terça-feira, 25 de junho de 2013

Mil vozes em poesia


“Mil Vozes em Conserto” de Joaquim de Barros Ferreira
Prémio Nacional de Poesia – 2009 – Fernão de Magalhães Gonçalves

“Mil vozes em conserto” é o oitavo título de poesia de Barros Ferreira, que tem publicado também livros e outros estudos sobre temas de história.
A poesia deste último livro surge-nos mais amadurecida, e por isso mesmo mais intensa e depurada, revelando as inquietações de um homem que interroga o seu tempo através da notação das coisas e das sensações do dia-a-dia. [Grémio Literário Vila-Realense]

Joaquim de Barros Ferreira nasceu a 1 de Novembro de 1940 em Constantim, Vila Real, de mãe com formação no Ensino Primário e pai proprietário, amante da leitura. De seu tio Joaquim de Barros Correia, padre franciscano, poeta, director do Almanaque de Santo António, há-de receber parte da alma da poesia.
Em Outubro de 1951 ingressou no Seminário de Vila Real onde fez os estudos de Humanidades e o curso de Filosofia. Após a sua saída do seminário prosseguiu no Colégio da Boavista, e completou o sétimo no Liceu Camilo Castelo Branco de Vila Real. E é, na verdade, no Seminário de Santa Clara de Vila Real que constrói o primeiro poema com onze anos. Publicou em 1961 “Vilegiatura do dia”.
Depois de acidentado em Angola na guerra do Ultramar, as "Publicações Setentrião", a cujo Movimento pertenceu, a par de António Cabral, Nuno Barreto, Carlos Loures, Eurico de Figueiredo, Edgar Carneiro, José Dias Baptista e outros, fazem sair “Algas e Deuses”, em 1965.
Entretanto termina a licenciatura em História após o que inicia a carreira docente, colaborando em periódicos regionais e dedicando-se à pintura. Como docente, a sua actividade diversificou-se pela Filosofia, Psicologia, Antropologia, Ciências Sociais, Artes e História. Colaborou em jornais e revistas do burgo citadino, chegando também a orientar o jornal do Liceu.
Será a partir de 1993 que manifestará interesse pela investigação no campo das Ciências Humanas, fase a que concede considerável fecundidade até aos anos 2009.
Prestou colaboração no Dicionário dos Ilustres Transmontanos II e III. Pequeno Cancioneiro de Natal, Câmara de Vila Real, Boletim cultural da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, Vila Real, Revista Tellus, Câmara Municipal de Vila Real, Estudos Transmontanos e Durienses, Arquivo Distrital de Vila Real e outros.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também do autor os títulos: “O Ser da Terra e da Língua”, “Rosa In Flumina” e “Jardins Suspensos”]

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