quinta-feira, 24 de maio de 2012

Trás-os-Montes por Tiago Patrício


“Trás-os-Montes” de Tiago Patrício eleito Prémio Literário Revelação Agustina-Bessa Luís 2011 com lançamento marcado para o próximo dia 26 de Maio em Lisboa... já disponível na Traga-Mundos, em Vila Real!

 "Em Trás-os-Montes «vivem» quatro crianças, no coração de uma aldeia com duas igrejas, dois cemitérios, duas estações ferroviárias e um comboio a vapor que faz a sua última viagem. Numa zona de fronteira situam-se as hortas, as devesas, os lameiros e os palheiros onde o gado passa a noite. As crianças, com demasiado tempo livre depois das aulas, ficam na rua até ao anoitecer e as sombras ocupam-lhes os pensamentos. Nessa altura, as distracções dos adultos tomam a forma de desejos perigosos. É então que podem ser tentadas a ultrapassar a imitação e pretender consumar actos de adulto, como conduzir um automóvel, fumar um cigarro, aceder à literatura para adultos, atear um incêndio ou realizar um funeral. De leitura apaixonante, este é um romance surpreendente que conjuga de forma magistral a ruralidade, os anseios íntimos e aquilo que de universal existe na alma humana. Uma verdadeira grande revelação."

«Com o romance Trás-os-Montes, um farmacêutico de 32 anos, Tiago Manuel Ribeiro Patrício, sagra-se como o terceiro vencedor do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, por unanimidade do Júri, presidido pelo escritor e ensaísta Vasco Graça Moura. O Prémio foi instituído, pela primeira vez, em 2008, pela Estoril Sol, no quadro das comemorações do cinquentenário da Empresa.
Desta vez, o Júri, ao eleger o romance Trás-os-Montes, tomou em consideração “as qualidades de escrita reportadas à dureza de um universo infantil numa aldeia de Trás-os-Montes e à maneira como o estilo narrativo encontra uma sugestiva economia na expressão e comportamentos das personagens “.»

O autor, Tiago Manuel Ribeiro Patrício, nasceu no Funchal, em Janeiro de 1979, mas passou toda a infância e adolescência em Trás-os-Montes. “Durante a infância em Trás-os-Montes, eu era o único que tinha andado de avião, que tinha visto o mar e que tinha nascido fora daqueles 30 Km2 em redor da aldeia. Acho que desenvolvi uma certa obsessão pelo Funchal e pela ilha da Madeira, e, por vezes, usava isso como ponto de fuga e dizia: “Eu nem sequer sou daqui, o meu lugar é numa cidade grande no meio do mar e não aqui no meio dos montes”. Mas apesar de rodeado de terra, Trás-os-Montes foi e é ainda um conjunto de ilhas isoladas”.
[http://www.gradiva.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/6811]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

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