sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Etnografia transmontana: o comunitarismo de Barroso


“Etnografia Transmontana – Volume II – O Comunitarismo de Barroso” de António Fontes

Este segundo volume introduz-nos nos aspectos visíveis de uma sociedade, a do Barroso, equilibrada por um sistema de parentesco e, consequentemente, de reciprocidade, que dissimulam o carisma particular de um povo face à vida quotidiana. Os primórdios da aldeia e a sua formação, o colectivismo de um modo de vida remotamente dependente da terra e a reciprocidade de serviços que daí se desprendem, resultam num homem de feições culturais específicas que se não lhe podem dissociar: o homem barrosão é um artista e lavrador, a família é a aldeia, o gado é respeitado, a honra é a matriz desta gente que, perto ou longe do mundo, adquiriu uma postura cultural, não imposta, mas de acordo com as leis da natureza que lhe foi extraviada pelas malhas da modernidade.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível do autor os seguintes títulos: “Etnografia Transmontana – Volume I – Crenças e Tradições de Barroso” e “Etnografia Transmontana – Volume III – Cancioneiro Ancestral Barrosão” com Altino Moreira Cardoso]


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