TRAGA-MUNDOS, três anos a celebrar a
singularidade da região
Para quem entra na
livraria Traga-Mundos seja pela primeira ou pela décima vez, existe uma
incontornável sensação de magia que se apodera de imediato dos corpos e almas.
É perder a noção do tempo e ganhar a noção de que Vila Real não é, ao contrário do que se possa pensar, uma cidade morta de gentes e culturas.
Esta livraria move-se pelo fundamental objetivo de construir uma referência quando se pensa na região do Alto Douro Vinhateiro, nos seus autores e cultura, vinhos e tradições, produtos e artesanato.
Este espaço mágico é, assim, uma livraria especializada na temática do douro, incluindo álbuns de edição cuidada e guias (turísticos, vinhos, vinhos do porto, quintas, castas), onde estarão presentes os autores locais e regionais com projeção nacional e universal.
Abriu as suas portas a 5 de novembro de 2011 na Rua Miguel Bombarda, em Vila Real sem qualquer evento de inauguração, sem qualquer apoio das instituições responsáveis pela cultura e turismo nesta cidade nem da Região do Douro e sem direito a qualquer notícia na imprensa local.
É perder a noção do tempo e ganhar a noção de que Vila Real não é, ao contrário do que se possa pensar, uma cidade morta de gentes e culturas.
Esta livraria move-se pelo fundamental objetivo de construir uma referência quando se pensa na região do Alto Douro Vinhateiro, nos seus autores e cultura, vinhos e tradições, produtos e artesanato.
Este espaço mágico é, assim, uma livraria especializada na temática do douro, incluindo álbuns de edição cuidada e guias (turísticos, vinhos, vinhos do porto, quintas, castas), onde estarão presentes os autores locais e regionais com projeção nacional e universal.
Abriu as suas portas a 5 de novembro de 2011 na Rua Miguel Bombarda, em Vila Real sem qualquer evento de inauguração, sem qualquer apoio das instituições responsáveis pela cultura e turismo nesta cidade nem da Região do Douro e sem direito a qualquer notícia na imprensa local.
António Alves fez questão de nos esclarecer que o seu espaço é exclusivo para autores transmontanos ou para publicações que se debrucem sobre temáticas que incluam a região de Trás-os-Montes, referindo ainda que «é um esforço que a gente faz para ter todas estas temáticas no mesmo local. O objetivo é compilar tudo no mesmo espaço e é isso que está agora a ser um pouco reconhecido».
«Temos ainda a componente dos vinhos por caracterizarem o douro. Não somos uma garrafeira, mas temos os principais vinhos representativos da produção do Douro.»
António acrescenta ainda que a sua livraria é ainda composta por uma vertente de mercearia fina e artesanato - «temos a sorte de ter uma série de produtores extraordinários, são pessoas que têm um pé dentro da loja, ou seja, muitos deles nem sequer têm um espaço próprio e passam aqui muito tempo. Organizam workshops e mantêm contacto com os clientes, um hábito que estimo muito».
Utilizamos o adjetivo «impulsionador» para caracterizar o responsável pela Traga-Mundos, ao que este nos respondeu «Eu sou o impulsionador, mas não podia fazer nada sem a riqueza das pessoas que me entram dentro da porta e me fazem propostas. O que eu reparo é que fazia aqui (em Vila Real) falta um espaço que abrisse as suas portas às pessoas».
Referiu ainda, com brilho que «a riqueza está nas pessoas que entram e abraçam a Traga-Mndos».
No entanto, mencionou com alguma tristeza que «nós aqui nunca nos sentimos tão acarinhados. Não me refiro a apoios financeiros, é bom esclarecer. Refiro-me mais propriamente à indiferença das entidades, que não divulgam. Mas não somos só nós. A Traga-Mundos não é apoiada tal como, por exemplo, o Club de Vila Real. Temos tendência para fazer jus ao ditado ‘santos da casa não fazem milagres’. Este 6º lugar vem muito daí, é um reconhecimento de fora».
«Vamos a Ourense e vem a vereadora da cultura falar connosco e essa reciprocidade não acontece aqui, o que me entristece muito».
António termina afirmando que «felizmente estamos a fazer coisas boas e vamos continuar a fazê-las», e o Jornal Geração D’Ouro não deixa estes feitos passarem, de alguma forma, despercebidos.
Note-se que, em três anos de existência, a Traga-Mundos contou com: 165 eventos organizados, 30 apresentações de livros, 3 Encontros Livreiros de Trás-os-Montes e Alto Douro, 3 Feiras do Livro (Lamego, Ourense – Galiza, Porto), 27 bancas de livros (Vila Real, Chaves, Murça, Sanfins do Douro, Atenor, Campos de Jales, Porto, Miranda do Douro, Justes, Pedras Salgadas), 16 encontros, palestras, tertúlias temáticas, 17 wokshops, ateliers, oficinas (fabrico de velas artesanais, fazer pão em casa, cosmética natural caseira, gravura, escrita criativa, fazer tofú em casa, fotografia pinhole, ervas de chá, etc.), 8 sessões de prova e degustação (mel, compotas tradicionais, azeite, amêndoa torrada, etc.), 6 provas e cursos de vinho, 32 exposições (pintura, fotografia, desenho, gravura, escultura, etc.), conquistando ainda o 2º lugar no concurso para melhor loja de comércio tradicional em Vila Real.
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