Apresentação e
inauguração do “Bicho-Palheiro”
por tornadouro – cultura anónima portuguesa
dia 16 de Maio de 2014 (sexta-feira), pelas
11h00
à porta da Traga-Mundos – livros e vinhos,
coisas e loisas do Douro, em Vila Real
A Traga-Mundos –
livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real fica assinalada também
por um espantalho sentado à porta.
Chegou no dia 10 de
Março de 2012, alguns dias antes de um evento organizado pela Ad Justes –
Associação para o Desenvolvimento de Justes, para promover a iniciativa
realizada. E ficou! – cedido pela associação.
Durante meses e
meses tem sido como mais uma atracção da Traga-Mundos. Quantas vezes tem sido
fotografado, quer individualmente, quer na companhia de diversas pessoas:
rapazes e raparigas, homens e mulheres – também por turistas e forasteiros.
Sobretudo, tem sido a alegria de crianças.
Ao longo deste
tempo, foi-se deteriorando: ao sol, à chuva, ao vento, ao toque dos
transeuntes. Caso não seja colocado à porta – por exemplo, quando as condições
atmosféricas são demasiado adversas – até os clientes ficam a pensar que a Traga-Mundos
não estará aberta!
Foi assim durante
dois anos, dois meses e quatro dias...
Hoje, o espantalho
sentado tem a sua merecida aposentação. Vem o Bicho-Palheiro...
«A pedido da
Traga-Mundos, Tornadouro projectou e executou uma peça (mascote), que será uma
espécie de cartão de visita da Loja.
Esta alia três
ofícios artesanais icónicos da região:
- olaria de barro
negro de Bisalhães;
- latoaria de Vila
Real;
- croça maronesa de
junco.
Conjuga signos
locais num formato global, apela e joga com os sentidos visual, táctil,
olfativo e sonoro.
Como o Tornadouro
trabalha, esteticamente, o universo do Norte de Portugal, esta peça parte desse
imaginário e ganha vida a partir de histórias e mitos da região,
apresentando-se como uma solução tridimensional para a representação icónica da
cultura transmontana. Esta mascote emprega a metodologia projetual do design,
no trabalho de campo com artesãos locais, que trabalham de forma a não deixar
desaparecer para sempre estas técnicas que constituem uma parte importante do
património da região.
As memórias das
gentes e dos lugares, que nos ensinam as suas vidas, são também e em si mesmas
a fonte viva que ainda fala na primeira pessoa. O nome escolhido para esta
peça, Bicho-Palheiro, surge da interação com estes agentes que ainda têm
memória de tempos passados.
Isto também nos
activa como agentes da tradição oral e assim também passamos o conhecimento
adquirido e de alguma forma cristalizamos técnicas e conhecimentos.
Em conjunto com o
Tornadouro, trabalharam o artesão António Ferrinho que faz croças, no
Cotorinho, o oleiro de barro negro Jorge Ramalho, em Bisalhães, o latoeiro Rui
Manuel Gonçalves dos Santos, em Vila Real, assim como João Mesquita que
fotografou os processos de trabalho.
O Bicho-Palheiro
viverá no exterior da loja, a partir de dia 16 de Maio e espera poder interagir
com o imaginário das pessoas que por ali passam...»
António Alberto
Alves
Traga-Mundos –
livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel
Bombarda, 24 – 26 – 28 em
Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª,
Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935
157 323 | traga.mundos1@gmail.com
Próximos eventos:
- de 5 a 31 de Maio
de 2014: exposição “O Prazer de Fotografar” fotografias a preto-e-branco de
Eduardo Teixeira Pinto;
- dia 16 de Maio de
2014 (sexta-feira); pelas 21h00: apresentação do livro “Raúl Rêgo – o
Jornalista e o Político” pela autora: Natália Neves dos Santos;
- dia 17 de Maio de
2014, sábado, pelas 21h00: apresentação de “sou uma linda borboleta azul” um
conto de Cláudia Guedes, ilustrações de Margarida Hoc;
- dia 18 de Maio de
2014, 3.º domingo do mês, pelas 7h30: passeio pedestre pelo Trilho de Miguel
Torga.
Nos meses de Maio, Junho e
Julho a Traga-Mundos irá acolher três diversas exposições de fotografias a
preto-e-branco de Eduardo Teixeira Pinto (1933-2009), insigne fotógrafo nascido
em Amarante e detentor de diversos «prémios em Portugal e no estrangeiro,
nomeadamente o Grande Prémio de Camões (1960), na época, uma das mais altas
distinções a nível nacional».
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