quinta-feira, 29 de maio de 2014

IX Encontros da Primavera - Antropologia, Cinema e Sentidos





A Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real foi convidada para estar presente com uma banca de livros, e mais algumas coisas e loisas, nos IX Encontros da Primavera - Antropologia, Cinema e Sentidos, que irá decorrer nos dias 30, 31 de Maio e 1 de Junho de 2014 em Miranda do Douro. Acompanha-nos o contador de histórias Vítor Fernandes.

Encontros de antropólogos portugueses e estrangeiros tendo em vista a partilha de experiências e saberes científicos, assim como de propostas artísticas. Incluí o seminário "Universidade, Antropologia e Desenvolvimento: uma revolução inacabada". 

«Vítor Manuel Azevedo Fernandes é natural do Reino Maravilho de Trás-os-Montes. Um dia tropeçou nos contos e lembrou-se que na sua infância passava o tempo a ouvir as histórias contadas pela sua avó. Desde esse dia procurou formação e começou a contar histórias . Desde de 2010 narra profissionalmente. Narrador que busca manter a força da tradição, seu repertório é repleto de contos de amor, de humor, de vivacidade, astúcia e emoção da tradição oral portuguesa.»

Programa
30 Maio – Sexta-feira – Casa da Música Mirandesa
Seminário “Universidade, Antropologia e Desenvolvimento: uma revolução inacabada”
10h00: Artur Nunes (Presidente da Câmara de Miranda do Douro)
10h30: Humberto Martins (UTAD-CETRAD; CRIA-ISCTE): o que (não) fez a universidade.
11h30: Xerardo Pereiro (UTAD-CETRAD): turismo e desenvolvimento local 
13h00: Almoço 
14h30: Inauguração de Exposição ‘Cartazes do 25 de Abril’ (Casa da Cultura Mirandesa)
15h30: Aldeia – relatando experiências, projectando o futuro
16h30: AEPGA - relatando experiências, projectando o futuro
17h30: Palombar -
17h30: Sons da Terra - relatando experiências, projectando o futuro
18h30: Caminhada/passeio a São João das Arribas
20h00: Estórias contadas ‘ao lusco-fusco’ (Ana Sofia Paiva e Vítor Fernandes)

31 Maio – Sábado – Casa da Música Mirandesa
Cinema Documentário “A Revolução em Imagens” – documentários das cooperativas de cinema .
10h30: O Cinema do Colectivo Cinequanon comentado por Leonel Brito ESTEVAIS: ANO ZERO (Colectivo Cinequanon, 24’, 1974); FELGAR VENTOS DE ABRIL (Colectivo Cinequanon, 42’, 1975); VELHAS PROFISSÕES – TECEDEIRA, MOLEIRO, OLEIRO, CEREEIRO, QUEIJEIRA (Colectivo Cinequanon, 38’, 1975)
13h30: Almoço
15h00: ENCOMENDAÇÃO DAS ALMAS NO NORDESTE TRANSMONTANO (Leonel Brito, 1980, 46’)
16h00: GUERRA JUNQUEIRO (Leonel Brito, 1980, 42’)
16h45: Gonçalo Mota à conversa com Leonel Brito
17h30: Apresentação do livro de Tiago Patrício “MIL NOVECENTOS E SETENTA E CINCO” com a presença do autor
18h30: Visita guiada Centro de Valorização do Burro de Miranda (CVBM) e a um Pombal Tradicional
20h30: Jantar Associação Cultural e Desportiva de Atenor
22h00: Cinema ao ar livre GENTE DO NORTE (Leonel Brito, 56’, 1977)
23h00: (a confirmar) música tradicional (orq. Lérias) para sentir e talvez estórias para contar

1 Junho – Domingo – Planalto Mirandês
Dia livre
Locais:
Douro Internacional/Planalto Mirandês; Casa da Cultura Mirandesa; Casa da Música Mirandesa. 
Organização:
UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) , CETRAD (Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento da UTAD), CRIA (Centro em Rede de Investigação em Antropologia), Município de Miranda do Douro, Museu da Terra de Miranda, Sons da Terra 
Apoios e Parceiros
Traga-Mundos, Malaposta, AEPGA, Aldeia, Associação Cultural e Desportiva de Atenor, Palombar, Lérias 
Comissão Organizadora/Científica do Encontro:
Humberto Martins, Gonçalo Mota e Artur Cristóvão

«Quem já conhece sabe que os encontros costumam acontecer, sem pressa, com tempo... a informalidade marcada a um ritmo do nordeste transmontano para quem ainda gosta de um tempo devagar.  Não se esqueçam de participar, divulgar, aparecer... as conferências, mesa-redonda, passeio, visitas, cinema documentário, estórias encontradas. Tragam outros amigos também!» Humberto Martins

quarta-feira, 28 de maio de 2014

A.M. e Rui Pires Cabral em quarto de hóspedes



“Quarto de Hóspedes”

de Miguel Martins, Heitor Ferraz Mello, Ernesto Pérez Vallejo, José Manuel Teixeira da Silva, António Barahona, Roger Wolfe, Frederico Pedreira, Joan Margarit, José Ángel Cilleruelo, Fernando Pinto do Amaral, Josep M. Rodríguez, Vasco Gato, João Almeida, Carlos Poças Falcão, Jorge Roque, António Gregório, Luis Manuel Gaspar, Nunes da Rocha, Rui Nunes, Rui Baião, José Carlos Soares, Jesus Jiménez Domínguez, Renata Correia Botelho, Nuno Moura, Elena Medel, Luís Filipe Parrado, Fabiano Calixto, Abel Neves, Margarida Vale de Gato, Diogo Vaz Pinto, Luna Miguel, Paulo Tavares, RUI PIRES CABRAL, Luís Quintais, David Teles Pereira, Jaime Rocha, Hélia Correia, A. M. PIRES CABRAL, Luis Alberto de Cuenca, Miguel-Manso e Rui Caeiro,

com capa de Daniela Gomes


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível dos autores os seguintes títulos: de A.M. Pires Cabral “O Cónego”e “A Loba e o Rouxinol” (romance); “O Diabo Veio Ao Enterro”, “O Porco de Erimanto” e “Os Anjos Nús” (contos); “Que Comboio É Este”, “Arado”, “Antes Que O Rio Seque”, “Cobra-D’Água” e “Gaveta do Fundo” (poesia); “Trocas e Baldrocas ou com a natureza não se brinca” com ilustrações de Paulo Araújo (infanto-juvenil); “Língua Charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro” Volume I – A-E, 568 p. e Volume II – F-Z, 606 p.; “Páginas de Caça na Literatura de Trás-os-Montes” (selecção de textos e organização, antologia); “Aqui e Agora Assumir o Nordeste” (antologia) selecção e organização de Isabel Alves e Hercília Agarez; “As Águas do Douro” coordenação Gaspar Martins Pereira, “Telhados de Vidro” n.º 18; de Rui Pires Cabral “Oráculos de Cabeceira”, “Biblioteca dos Rapazes” e “Stardust”, participação em “Labrador”, “Telhados de Vidro” n.º 18 e “Em Lisboa, Sobre O Mar. Poesia 2001-2010” ]

terça-feira, 27 de maio de 2014

Contas que a minha mãe me contava...



“Contas que a minha mãe me contava...” de Antonio Cangueiro, ilustrações de Sara Cangueiro

Esta obra regista um conjunto de contos e orações que António Cangueiro ouvia da mãe, Maria Joaquina Garcia, na infância, preservando o património oral da família e da comunidade. De origens humildes, o autor, pais e irmãos viviam com poucos recursos, numa casa pequena, «mas morava lá muito riso e alegria. Cantava-se e contavam-se muitas histórias.» São essas recordações, esse património imaterial, que o autor reúne neste livro: «Tantas vezes me estribei nestas histórias para viajar na minha imaginação... Viajei no mar que nunca tinha visto e que mais tarde experimentei de profissão, marinheiro fui, e senti o furor das suas ondas. História onde apurei os sentidos para a humanização ou malvadez da condição humana. […] Rezar era conversar com quem te suavizava as agruras da vida e Deus acalmava os teus medos e tuas ansiedades. As trovoadas amedrontavam-te e logo ouvido o primeiro trovão ou visto o primeiro relistro, a candeia do azeite acendias, o postigo quase cerravas para a luz não entrar com tanta vontade, ajoelhavas-te e começavas a rezar: “Santa Bárbara Bendita que no céu está escrita…”»

António Cangueiro nasceu a 30 Abril de1957, na freguesia de Bemposta, concelho de Mogadouro, onde viveu até aos 21 anos.
Em 1978 é incorporado na Marinha de Guerra Portuguesa. Cumpre o serviço militar obrigatório de 2 anos na especialidade de comunicações. Em 1981, após frequentar o Curso Complementar de Comunicações, ingressa nos Quadros Permanentes da Marinha. Prestou serviço em várias unidades em terra e navais. Mantém-se ao serviço até 2003.
Em 2005, licenciou-se em Controlo Financeiro pelo ISCAL – Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa.
Traduziu, em colaboração, da língua mirandesa para português, a obra poética de Fracisco Niebro “Ars Vivendi Ars Moriendi” e, de português para mirandês, o álbum de banda desenhada de José Ruy “João de Deus – A Magia das Letras”.

Maria Joaquina Garcia, doméstica, nasceu a 4 de Março de 1925, na freguesia de Bemposta, concelho de Mogadouro, filha de Carlos Garcia e Teresa Benito Montes.
Casou a 14 de Setembro de 1946 com José Cangueiro, sapateiro.
Tiveram três filhos, Francisco, António e Emília.

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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Microfotografia de minerais




colecção de 14 postais
microfotografia com tratamento digital de Tito Azevedo
selecção de poemas por Brigitte Teixeira Azevedo
edição do Museu de Geologia Fernando Real da UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro


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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Traga-Mundos em Feira de Minerais




A Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real foi convidada para estar presente com uma banca de livros, e mais algumas coisas e loisas, na 18ª FEIRA DE MINERAIS da UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, que terá lugar nos dias 24 e 25 de Maio de 2014, no Shopping Dolce Vita Douro em  Vila Real.

«O evento integra-se nas comemorações do Ano Internacional da Cristalografia – 2014.

O programa da 18ª Feira  será subordinado ao tema “CRISTAIS ” e integrará um conjunto de atividades complementares de carácter pedagógico e de divulgação científica destinados a jovens e adultos.

Conferências de sábado à tarde:
15h00
“Cristais e outros segredos minerais”
Prof. Doutor Jorge M.R.S. Relvas, Departamento de Geologia, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa
“Cristais: obras de arte, desafios matemáticos ou átomos e iões ocupando regularmente o espaço?”
Prof. Doutor Fernando Barriga, Departamento de Geologia, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa

Ateliers científicos:
Identificação de minerais em amostra de mão e ao microscópio petrográfico
Formação de cristais artificiais
Simulação de atividade vulcânica
Réplicas de fósseis»

Traga um(a) amigo(a) também...

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico



“Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico” Orlando Ribeiro

Capa de Inês Mateus sobre fotografia de Orlando Ribeiro, de 1938, «Pastor tocando flauta em Fratel», Beira Baixa

«A Letra Livre acaba de reeditar durante a Feira do Livro de Lisboa o clássico de Orlando Ribeiro «Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico», que esteve esgotado durante vários anos. A obra considerada por António Barreto «uma verdadeira pérola da cultura portuguesa, certamente um dos melhores livros de toda a cultura portuguesa do século XX», o que é reforçado pelas palavras  do antropólogo João Leal quando designa o livro como «um dos clássicos absolutos da cultura portuguesa do século XX», insere-se nas comemorações do centenário do nascimento do mais importante geógrafo português. O livro que influenciou gerações de geógrafos, historiadores e antropólogos e que segundo José Mattoso «trouxe a demonstração que em Portugal não há unidade, mas diversidade» é prefaciada pela  geógrafa Suzanne Daveau.» [Letra Livre]

«A obra clássica de Orlando Ribeiro numa reedição que tem por base a primeira edição de 1945 aquela que mais agradava ao autor na sua coerência e equilibrio.

Em 1945, Orlando Ribeiro escreveu o livro que é considerado pelo sociólogo António Barreto “uma verdadeira pérola da cultura portuguesa”. No documentário produzido para celebrar o seu centenário, da autoria de Manuel Gomes e António Saraiva - «Orlando Ribeiro, Itinerâncias de um Geógrafo» - o sociólogo diz que «Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico» é “um dos melhores livros de todo o século XX e um dos grandes livros da literatura portuguesa, científica ou não. Maravilhosamente bem escrito”, tem “precisão, rigor e modéstia académica e universitária”. Para o sociólogo, esta obra devia ser sempre lida nas escolas.

O livro, “o primeiro ensaio de síntese na destrinça de influências e relações que se entrelaçam na terra de Portugal”, como o próprio autor o definiu, fala de um Portugal diversificado, descrevendo-se a sua geografia e relacionando-a com as pessoas que a habitam. O seu talento literário pode distinguir-se em passagens como esta, sobre a Beira Baixa: “O contraste é impressionante entre as serrarias que, pelo norte, barram o horizonte próximo e o planalto a que se não vê o fim: sobre ele, as manchas de verdura vão se tornando cada vez mais desbotadas, indecisas e distantes. Na verdade, é o Alentejo que se anuncia”.» [Cantinho das Aromáticas]

«Não sei se a presença de obras fundamentais nas livrarias é um dos índices definidores do grau de civilização de um país, mas se não é, devia ser. Nesse índice, Portugal teria pontos tão baixos, sobretudo em relação à sua própria produção cultural, que nem os senhores da troika saberiam que medidas de austeridade propor para corrigir a situação (isto, claro, se os senhores da troika tivessem como função ajudar os países que visitam, em vez de arranjarem formas de aumentar as dívidas e enterrar para muitas décadas qualquer esperança económica, mas agora já me estou a dispersar…). Uma dessas obras fundamentais andava há muito arredada dos escaparates das livrarias, quase sempre cheios de néons e novidades que hã-de ser o último grito durante, vá lá, uns três dias, até serem substituídas pelo último grito seguinte, numa sucessão de gritaria que acaba por ensurdecer quem procura livros mesmo, mesmo relevantes. Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico, de Orlando Ribeiro, acaba de ser reeditado pela Letra Livre, e se isto não for uma notícia capaz de provocar um êxodo assinalável até à Calçada do Combro, em Lisboa, ou até às livrarias que costumam receber os livros editados pela Letra Livre, então o melhor é baixarmos os braços e entregarmos a alma ao FMI.» [Sara Figueiredo Costa, blogue Cadeirão Voltaire, Maio 31, 2011]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Paisagem de pedras



“Memória de Pedra” fotografias de Claude Médale texto de Gaspar Martins Pereira

«No princípio eram os homens que marcavam com as suas pinturas e as suas gravuras a rocha e as pedras deste vale. Aqui, mais do que em qualquer outro lado, a vida dos homens está ligada à pedra. Do coração do vale do Douro até ao cais de Gaia, a pedra está presente em cada instante, em cada lugar.»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível os títulos: “Arquitecturas da Paisagem Vinhateira” Natália Fauvrelle (coord.), “A Vinha e o Vinho em Portugal. Museus e Espaços Museológicos” Natália Fauvrelle (coord.), “Viver e saber fazer. Tecnologias tradicionais na Região do Douro. Estudos preliminares” Teresa Soeiro, Carlos Coelho Pires, Rui Cortes, José Alves Ribeiro, Hélder Trigo Marques, Gaspar Martins Pereira, Natália Fauvrelle, Nelson Campos Rebanda, José Alexandre Roseira, “Vinhos: arte e manhas em consumos sociais – A apreensão de uma prática sociocultural em contexto de mudança” de Dulce Magalhães, “Produzir e Beber. A Questão do Vinho no Estado Novo” de Dulce Freire, “Memórias do Vinho” de Maria João de Almeida e Paulo Laureano; “Vinhos do Douro” de Francisco Esteves, “Vinhos de Portugal. Da vinha ao vinho, variedades e regiões” de Ceferino Carrera, “Vinho do Porto e a Região do Douro. História da Primeira Região Demarcada” de Ceferino Carrera, “Paisagens de Baco. Identidade, Mercado e Desenvolvimento. Regiões Demarcadas: Vinhos Verdes, Douro, Dão, Bairrada e Alentejo” de Ana Lavrador, “O Alto Douro Entre o Livre-Cambismo e o Proteccionismo” de Carla Sequeira]

terça-feira, 20 de maio de 2014

Mirandela - Bartolomeu Dias



miniatura de barco
Mirandela – Bartolomeu Dias
madeira e pano estampado
das artes de Artesanato João Monteiro

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível: Sabrosa – Fernão Magalhães, Vila Real – Diogo Cão]

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Vila Real: 25 de Abril de 1974



Vila Real: nos 40 anos do 25 de Abril
(com 26 fotografias)
Cadernos do Museu do Som e da Imagem (n.º 15)

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos: “Nos 50 anos da televisão em Portugal – quando tudo começou” de António Barreto, “A Avenida da Marius”, “Ciclismo em Vila Real – memória fotográfica”, “Cargaleiro – obra gravada”, “Vila Real vista do céu – oito décadas de fotografia aérea”, “Memórias do Bairro de Santa Margarida”, “Memórias dos Bombeiros Voluntários – Nos 120 anos dos Bombeiros Voluntários de Vila Real e Cruz Verde”, “António Narciso Alves Correia – a fotografia em Vila Real na década de 1870” de Elísio Amaral Neves, “Vila Real pela objectiva de Filipe Borges Júnior”, “Construtores de Instrumentos Musicais de Trás-os-Montes e Alto Douro” e “Fez-se  Mais Curto o Caminho entre o Marão e Espinho” de Elísio Amaral Neves, “Liceu Velho, Liceu Novo”, “Biodiversidade de Vila Real – Uma abordagem fotográfica” e “Vila Real pela objectiva de Filinto Monteiro”]

domingo, 18 de maio de 2014

por M. Hercília Agarez




O RENDER DA GUARDA

    Por despacho do Diário da República das Bananas foi hoje aposentado por invalidez, que não por tempo de serviço, o espantalho que nos recebia transmontanamente à entrada dessa livraria e artesanaria  de nome TRAGA-MUNDOS.
    Durante anos habituámo-nos a vê-lo, dignamente sentado, como em trono real, garboso e a enfrentar estoicamente rigores de três meses de Inferno e nove de Inverno. E foi essa exposição às inclemências climatéricas que o foi transformando num pobre diabo, sem força nas pernas e de braços caídos, como quem desiste de uma luta desigual.
    Desconhecemos se fez descontos para a Segurança Social, pelo que suspeitamos, com mágoa, que, à falta de lares de terceira idade ou de cuidados continuados para a sua espécie, lhe restará a caridade do proprietário da loja que nela lhe reservará um cantinho aconchegado onde, decerto, receberá uma palavrinha misericordiosa dos seus frequentadores.
    Assisti, com emoção, à sua retirada e substituição a fazerem lembrar um render da guarda. Teve dignidade. Deixou-se arrastar sem oferecer resistência. Pudera! Não tinha onde ir buscar as forças… “Contra factos não há argumentos”, terá murmurado com os seus botões (que os têm mesmo). No seu lugar foi colocado um bicho-palheiro – uma croça bem típica da nossa região, primorosamente costurada por experiente artesão. A encabeçá-lo, um original e simbólico espanta-espíritos feito com miniaturas de lata e de barro de Bisalhães.
    A cerimónia não teve pompa nem circunstância, antes se desenrolou num ambiente familiar de convívio com mestres de três artes que deveriam se acarinhadas por fazerem parte da nossa identidade. Parece que nem todos pensam assim, a avaliar por certas ausências. Afinal, com lojas de chineses a proliferar como cogumelos, imunes à “clise”, com produtos industriais para todos os fins ao preço da uva mijona, para quê preservar anacronismos?
  
M. Hercília Agarez, Vila Real, 16 de Maio de 2014

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Apresentação do livro "sou uma linda borboleta azul"



Apresentação do livro “sou uma linda borboleta azul”
pelas autoras: Cláudia Guedes (texto) e Margarida Hoc (ilustração)
dia 17 de Maio de 2014 (sábado), pelas 21h00
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real


Conto infantil - Admirável história de uma rara borboleta que sobrevive graças à ajuda de uma formiga. Vivem num lameiro na serra do Alvão, bem perto de Vila Real.
Ao longo deste conto vivenciamos sentimentos de partilha e alegria da bicharada que se une para que a magia da natureza aconteça...

«Este conto relata a vivência real do ciclo da borboleta azul, Maculinea alcon, em perigo de extinção em Portugal desde 1994. Pretende sensibilizar os mais pequenos para a importância da preservação da natureza e do planeta terra.

A população de borboleta azul floresce bem perto de Vila Real, no Parque Natural do Alvão e está há anos no livro vermelho das espécies ameaçadas. Extremamente exigente com o habitat, a borboleta azul desaparece quase sem deixar rasto se não estiverem reunidas todas as condições ideais para viver e reproduzir-se. Muito delicada esta borboleta começa a voar em inícios de julho e desaparece em finais de agosto e sobrevive graças à existência de uma flor e à ajuda de uma formiga.

Ao longo desta história vivenciamos sentimentos de partilha da bicharada que se une para preservar esta rara espécie emblemática do Programa de Preservação da Biodiversidade do Município de Vila Real.»

António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com


Próximos eventos:
- de 5 a 31 de Maio de 2014: exposição “O Prazer de Fotografar” fotografias a preto-e-branco de Eduardo Teixeira Pinto;
- dia 16 de Maio de 2014 (sexta-feira); pelas 11h00: apresentação e inauguração do “Bicho Palheiro” por tornadouro – cultura anónima portuguesa, à porta da Traga-Mundos;
- dia 16 de Maio de 2014 (sexta-feira); pelas 21h00: apresentação do livro “Raúl Rêgo – o Jornalista e o Político” pela autora: Natália Neves dos Santos;
- dia 18 de Maio de 2014, 3.º domingo do mês, pelas 7h30: passeio pedestre pelo Trilho de Miguel Torga.
Nos meses de Maio, Junho e Julho a Traga-Mundos irá acolher três diversas exposições de fotografias a preto-e-branco de Eduardo Teixeira Pinto (1933-2009), insigne fotógrafo nascido em Amarante e detentor de diversos «prémios em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente o Grande Prémio de Camões (1960), na época, uma das mais altas distinções a nível nacional».

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Apresentação e inauguração do "Bicho-Palheiro"



Apresentação e inauguração do “Bicho-Palheiro”
por tornadouro – cultura anónima portuguesa
dia 16 de Maio de 2014 (sexta-feira), pelas 11h00
à porta da Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real


A Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real fica assinalada também por um espantalho sentado à porta.

Chegou no dia 10 de Março de 2012, alguns dias antes de um evento organizado pela Ad Justes – Associação para o Desenvolvimento de Justes, para promover a iniciativa realizada. E ficou! – cedido pela associação.

Durante meses e meses tem sido como mais uma atracção da Traga-Mundos. Quantas vezes tem sido fotografado, quer individualmente, quer na companhia de diversas pessoas: rapazes e raparigas, homens e mulheres – também por turistas e forasteiros. Sobretudo, tem sido a alegria de crianças.

Ao longo deste tempo, foi-se deteriorando: ao sol, à chuva, ao vento, ao toque dos transeuntes. Caso não seja colocado à porta – por exemplo, quando as condições atmosféricas são demasiado adversas – até os clientes ficam a pensar que a Traga-Mundos não estará aberta!
Foi assim durante dois anos, dois meses e quatro dias...

Hoje, o espantalho sentado tem a sua merecida aposentação. Vem o Bicho-Palheiro...

«A pedido da Traga-Mundos, Tornadouro projectou e executou uma peça (mascote), que será uma espécie de cartão de visita da Loja.

Esta alia três ofícios artesanais icónicos da região:
- olaria de barro negro de Bisalhães;
- latoaria de Vila Real;
- croça maronesa de junco.
Conjuga signos locais num formato global, apela e joga com os sentidos visual, táctil, olfativo e sonoro.

Como o Tornadouro trabalha, esteticamente, o universo do Norte de Portugal, esta peça parte desse imaginário e ganha vida a partir de histórias e mitos da região, apresentando-se como uma solução tridimensional para a representação icónica da cultura transmontana. Esta mascote emprega a metodologia projetual do design, no trabalho de campo com artesãos locais, que trabalham de forma a não deixar desaparecer para sempre estas técnicas que constituem uma parte importante do património da região.
As memórias das gentes e dos lugares, que nos ensinam as suas vidas, são também e em si mesmas a fonte viva que ainda fala na primeira pessoa. O nome escolhido para esta peça, Bicho-Palheiro, surge da interação com estes agentes que ainda têm memória de tempos passados.
Isto também nos activa como agentes da tradição oral e assim também passamos o conhecimento adquirido e de alguma forma cristalizamos técnicas e conhecimentos.

Em conjunto com o Tornadouro, trabalharam o artesão António Ferrinho que faz croças, no Cotorinho, o oleiro de barro negro Jorge Ramalho, em Bisalhães, o latoeiro Rui Manuel Gonçalves dos Santos, em Vila Real, assim como João Mesquita que fotografou os processos de trabalho.

O Bicho-Palheiro viverá no exterior da loja, a partir de dia 16 de Maio e espera poder interagir com o imaginário das pessoas que por ali passam...»


 António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- de 5 a 31 de Maio de 2014: exposição “O Prazer de Fotografar” fotografias a preto-e-branco de Eduardo Teixeira Pinto;
- dia 16 de Maio de 2014 (sexta-feira); pelas 21h00: apresentação do livro “Raúl Rêgo – o Jornalista e o Político” pela autora: Natália Neves dos Santos;
- dia 17 de Maio de 2014, sábado, pelas 21h00: apresentação de “sou uma linda borboleta azul” um conto de Cláudia Guedes, ilustrações de Margarida Hoc;
- dia 18 de Maio de 2014, 3.º domingo do mês, pelas 7h30: passeio pedestre pelo Trilho de Miguel Torga.
Nos meses de Maio, Junho e Julho a Traga-Mundos irá acolher três diversas exposições de fotografias a preto-e-branco de Eduardo Teixeira Pinto (1933-2009), insigne fotógrafo nascido em Amarante e detentor de diversos «prémios em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente o Grande Prémio de Camões (1960), na época, uma das mais altas distinções a nível nacional».

terça-feira, 13 de maio de 2014

Orações Marianas



“55 Orações Marianas” de Manuela Morais

Prefácio – Marcelo Rebelo de Sousa
Prólogo – Manuela Morais
Texto da Contracapa – Dom Duarte de Bragança
Capa e Desenhos – Espiga

Evocações sobre a ORAÇÃO de: Abraham Lincoln - Adelaide Lopes - Ir. (FMNS) - Agostinho da Silva - Américo Lisboa Azevedo - Ana Paula Fortuna - António Cabral - António Fortuna - António Telmo - Armando Palavras - Barroso da Fonte - Camilo Castelo Branco – Camões - Carlos Aurélio - Eça de Queirós - Ernesto Rodrigues – Espiga - Fernando Pessoa – Gandhi - Honoré de Balzac - João de Deus Rodrigues - Jorge Lage - Júlia Reis Serra - Leonardo Coimbra - Manuela Morais - Maria da Conceição Pires - Miguel Torga - Padre António Vieira - Pedro Teixeira da Mota - Samuel Coleridge - São Francisco de Assis – Sinde Pedro – Verdelho Manuel

O SENHOR DOS MUNDOS

Senhor Deus da Luz, seja concedido
Que num ponto concentre o sol difuso
Neste meu ser inquieto e dividido
Onde, se olho, é só treva e caos confuso.
Toda essa luz esparsa o mago fuso
Do pensamento a busca, em si perdido,
E o fio de oiro ao acaso recolhido
Quebra-se contra o ser opaco e ocluso.
Concentre-se a luz num ponto! Dá-me a lente
Com que punha, em criança, a arder a palha
E fazia um incêndio grande e ardente!
Dá-me o poder da Fé, puro e sem falha!
De uma fé que se move e pensa e sente
E ouve dizer baixinho: "Deus nos valha!"

António Telmo

Manuela Morais nasceu no ano de 1955 em Murça (Trás-os-Montes). Licenciada em Literatura Comparada, fundou e dirige a editora Tartaruga, na qual dá a conhecer muitos autores contemporâneos.
Instituiu e promove o Prémio Nacional da poesia – Fernão de Magalhães Gonçalves.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível da autora os títulos: “Três Rios Abraçam o Coração” e “A Tartaruga Sonhadora”]

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Apresentação do livro "Raúl Rêgo - o Jornalista e o Político"



Apresentação do livro “Raúl Rêgo – o Jornalista e o Político”
pela autora: Natália Neves dos Santos
dia 16 de Maio de 2014 (sexta-feira), pelas 21h00
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real


"A minha geração foi uma das sacrificadas. Espero que o meu sacrifício aproveite à paz e progresso de meus filhos."
Raúl Rêgo, 1973
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«Homem da História e de estórias. Homem de palavra e de palavras. Homem de uma só cara e de múltiplas facetas. Assim foi Raúl da Assunção Pimenta Rêgo (1913-2002), mais conhecido por Raúl Rêgo (ou Raul Rego, na grafia actual), um dos protagonistas da história contemporânea portuguesa do século XX.

Transmontano nascido em Morais (Macedo de Cavaleiros), Rêgo deixou a terra-natal aos 13 anos, para prosseguir os estudos, ingressando na Congregação do Espírito Santo e do Imaculado Coração de Maria.

Abandonou o seminário poucos meses antes de ser ordenado sacerdote, mas nem por isso desprezou o que de melhor recebera durante os anos vividos enquanto seminarista: a bagagem intelectual e moral entretanto adquirida e a forte amizade que, naquele meio, construíra com um dos seus professores, o padre Joaquim Alves Correia, pessoa sobre quem o transmontano dizia ter sido a sua principal referência ao longo da vida.

De regresso ao mundo laico e secular, Raúl Rêgo desenvolveu uma vasta actividade profissional na imprensa, como jornalista, sofrendo, diariamente e durante décadas, o peso da censura que sufocou o país até à Revolução dos Cravos.


Ao mesmo tempo, acérrimo opositor do regime salazarista/marcelista, Rêgo participou em variados actos e movimentos antifascistas, evidenciando desde cedo a sua afeição aos ideais republicanos, democratas e socialistas pelos quais pautou a sua vida pública.

A estes atributos outros se adicionaram, em testemunho do vasto trajecto profissional, cívico e cultural que percorreu: professor, historiador, maçon, homem da arte e da cultura. Partindo da reconstituição e da interpretação das suas principais vivências entre 1913 e 1974, somos convidados a revisitar e a repensar conceitos e realidades que, estranhamente ou não, nos deveriam ser mais próximos e familiares nos tempos que correm: democracia, direitos humanos, cidadania, educação cívica, patriotismo, escola pública, justiça, igualdade perante a lei, solidariedade, tolerância, justa distribuição da riqueza, cooperação internacional.

Em última instância, esperamos que, com o presente trabalho de investigação sobre Raúl Rêgo, possamos contribuir também para o despertar desses valores cívicos.»
[texto inserido na contracapa da autoria de Natália Neves dos Santos]


A obra é da autoria da historiadora Natália Neves dos Santos, que sob a orientação do Professor Doutor Luís Reis Torgal (autor do prefácio da obra final que agora se publica) apresentou, em 2007, uma dissertação de mestrado sobre o transmontano que, como sublinha a autora, “desenvolveu uma vasta actividade profissional na imprensa, como jornalista, sofrendo, diariamente e durante décadas, o peso da censura que sufocou o país até à Revolução dos Cravos.”
“Raúl Rêgo - o Jornalista e o Político” é assim uma obra cujo sentido que sempre faria assume agora um enfatizado simbolismo no ano em que se comemoram os 40 anos do 25 de Abril.
Por todos os óbvios motivos, este foi um desafio que surgiu e ao qual não poderíamos responder de outra forma que não a afirmativa.

[A foto é de Rui Ochoa, que gentilmente cedeu os respectivos direitos de utilização para dar rosto à capa da obra]

Natália Neves dos Santos, vai andar em digressão por terras transmontanas para falar da obra e dar a conhecer melhor este Homem tão "nosso".
16 de Maio | 21h00 - Traga-Mundos - livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, Vila Real
17 de Maio | 16h00 - Museu do Abade de Baçal, Bragança
17 de Maio | 21h00 - Poética - livros, arte e eventos, Macedo de Cavaleiros



António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- de 5 a 31 de Maio de 2014: exposição “O Prazer de Fotografar” fotografias a preto-e-branco de Eduardo Teixeira Pinto;
- dias 10 e 11 de Maio de 2014, sábado e domingo: participação no Mercado de Aromas e Sabores – Exposição de Produtos do Norte de Portugal, no Clube dos Fenianos, Porto (ao lado da Câmara Municipal);
- dia 16 de Maio de 2014 (sexta-feira); pelas 11h00: apresentação e inauguração do “Bicho Palheiro” por tornadouro, à porta da Traga-Mundos;
- dia 18 de Maio de 2014, 3.º domingo do mês, pelas 7h30: passeio pedestre pelo Trilho de Miguel Torga;
- em data a anunciar: apresentação de “sou uma linda borboleta azul” um conto de Cláudia Guedes, ilustrações de Margarida Hoc.
Nos meses de Maio, Junho e Julho a Traga-Mundos irá acolher três diversas exposições de fotografias a preto-e-branco de Eduardo Teixeira Pinto (1933-2009), insigne fotógrafo nascido em Amarante e detentor de diversos «prémios em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente o Grande Prémio de Camões (1960), na época, uma das mais altas distinções a nível nacional».