quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

TL - tertúlia de leituras #13

[cartaz pelas artes de Gil Machado]

        TL – Tertúlia de Leituras #13
dia 07 de Fevereiro de 2019, quinta-feira, pelas 21h00
na livraria Traga-Mundos, Vila Real, Portugal

tertúlia de leituras traga_mundos
evento periódico, a repetir-se em todas as primeiras quintas-feiras de cada mês

[Auden afirmou que, se alguém lhe perguntava a profissão, dizia que era professor, sobretudo para não incomodar o interlocutor dizendo-lhe que era poeta. Não há nenhuma outra actividade que obrigue ao disfarce para evitar o incómodo de um desconhecido. Excepto, claro, o de dedicar-se à prostituição. Poetas e putas partilham, portanto, uma condição inicial: a sua maneira de ganhar a vida não é ainda aceite pela sociedade.
José Ángel Cilleruelo, “Cão Celeste” n.º 4]


pretende-se um encontro informal de partilha do que andamos a ler: um jornal, um romance, um livro de poesia, uma revista, um trabalho de ciências, um blogue, uma tese de mestrado, uma edição de autor, um álbum de fotografia, uma obra antiga, etc.

não há livros recomendados, só partilhados, e não têm de vir preparados (não é uma apresentação)

aparece – e trás um@ amig@ também...

antónio alberto alves
traga_mundos
na primeira quinta-feira de cada mês


António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00

Próximos eventos:
- Fevereiro e Março de 2019: “Provesende: a luz que passa” exposição de fotografia por Paulo Melo Veiga, na Traga-Mundos, Vila Real, Portugal;
- dia 7 de Fevereiro de 2019, quinta-feira, pelas 21h00: TL – tertúlia de leituras #13, na Traga-Mundos, Vila Real, Portugal; [evento periódico, a repetir-se em todas as primeiras quintas-feiras de cada mês]
- dia 8 de Fevereiro de 2019, sexta-feira, pelas 21h00: inauguração de “Provesende: a luz que passa” exposição de fotografia por Paulo Melo Veiga, com uma degustação de vinho e azeite da Quinta da Fonte do Milho e momento musical com Margarida Ribeiro (fagote e canto), Eva Ribeiro (violino) e Helena Loureiro (piano), na Traga-Mundos, Vila Real, Portugal;
- dia 14 de Fevereiro de 2019, quinta-feira, pelas 21h00: tricota-mundos, noite #29, na Traga-Mundos, Vila Real, Portugal;
- dia 16 de Fevereiro de 2019, sábado, pelas 21h00: tertúlia poética “Palavras Ditas – homenagem a António Cabral” por José António Castelo Branco, na Traga-Mundos, Vila Real, Portugal;
- dia 23 de Fevereiro de 2019, das 9h30 às 13h30: oficina de tricot – meias, tricota_mundos, na Traga-Mundos, Vila Real, Portugal;
- dia 23 de Fevereiro de 2019, pelas 21h00: conversa à volta do livro “Uma Bomba a Iluminar a Noite do Marão” de Daniela Costa, [narrativa ficcional do assassinato do Padre Max e de Maria de Lourdes Correia, em Vila Real, em 1976], na Traga-Mundos, Vila Real, Portugal;
- e ao longo de 2019 haverá mais, sempre muito mais...

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

revista Manifesto - temas sociais e políticos


revista “Manifesto – Temas Sociais e Políticos” n.º 2

“Começar de novo era uma expressão frequentemente utilizada por Miguel Portas, quando se tratava de dar impulso a um processo político ou um projeto editorial, demonstrando dessa forma o seu entusiasmo e a vontade de o semear em seu redor. Talvez por isso seja também apropriado encarar a série que agora se inicia como um certo recomeço.

Curiosamente, apesar das diferentes conjunturas em que a revista Manifesto existiu – nos anos 90 dirigida por Ivan Nunes, em formato jornal; nos anos 2000, pelo Miguel Portas – os propósitos de fundo mantêm-se, porventura, pouco alterados. Com novos problemas e outros desafios, certamente, continuamos interessados nos debates plurais à esquerda, nas discussões sobre o
seu futuro e o seu papel no contexto português, e nos possíveis processos de convergência entre as diferentes sensibilidades que a constituem, incluindo pessoas e movimentos que não integram nenhuma formação partidária.

Como no passado, os números da Manifesto serão essencialmente temáticos – com cada tema tratado por ensaios, entrevistas e outro tipo de registos, numa coexistência de abordagens e linguagens que pode oscilar entre o académico e o político, a expressão artística ou literária, a lógica de ensaio ou jornalística.

Esta nova série não deixa, contudo, de incorporar algumas mudanças. A revista passa agora a integrar uma secção de atualidade. Será ainda criado um espaço da revista em www.manifesto.com.pt onde se disponibilizarão alguns dos textos publicados. Por último, a revista poderá ser objeto de assinatura (por quatro números), o que constitui também uma forma de a apoiar.” (in Editorial)

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[disponível também o n.º 1]


segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Estágio em Ciências da Comunicação


Olá,

Chamo-me Eloísa Marieta Lopes Marante, tenho 21 anos e estudo na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro no Curso de Ciências da Comunicação.

Propus-me a estagiar na Livraria Traga-Mundos porque para além de estar familiarizada com o espaço, por já lá ter realizado uma reportagem no âmbito da unidade curricular de Jornalismo, também sinto que irei conhecer melhor a minha região, os seus costumes, gastronomia, poemas e ditados, ter conhecimento de histórias que são partilhadas nas horas do tricô e, retirar lições e uma grande aprendizagem de tudo isto. Além de estar a ter uma experiência profissional e a contactar com a minha área de estudo, estarei certamente a enriquecer-me a nível pessoal.

Quero também dizer que irei sempre dar o meu melhor e tudo farei para não desapontar quem me está a dar esta oportunidade! Será com certeza uma boa experiência para ambas as partes.

Resta-me agradecer e dizer que espero começar o mais breve possível.

Atentamente,
Eloísa Marante

Vila Real, 21 de Janeiro de 2019-01-22

[Nota: este estágio curricular realizar-se-á no âmbito de protocolo assinado a 3 de Abril de 2014 entre a Livraria Traga-Mundos e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, que já proporcionou outros estágios e diversas iniciativas em colaboração.]

domingo, 20 de janeiro de 2019

“Mapa” – jornal de informação crítica n.º 22


“Mapa” – jornal de informação crítica
n.º 22 – Janeiro / Março 2019 | 1,00 euro

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível o seguintes números: 19 e 21]

«Crescimento económico: Para quem? Para onde? O Jornal MAPA questiona o atual modelo de desenvolvimento, num mundo de desigualdades e a atingir os seus limites físicos. A escala local é global: relatos da oposição popular às dragagens do Sado em Setúbal, da história do porto espacial de lançamento de foguetões imposto à população dividida da ilha de Santa Maria e do questionamento que se impõe ao novo aeroporto do Montijo. Lutas que se cruzam nos testemunhos de uma Rede de Decrescimento que emerge na Galiza e em Portugal.

Uma dinâmica que se prolonga noutras alternativas narradas neste número do Jornal MAPA, da rede de grupos de consumo agroecológico ao cooperativismo aberto da criptomoeda faircoin ou à vivência no Moinho, ali algures entre o campo e a cidade. E porque os tempos trazem ventos sinistros, olhamos para o Brasil, essa crónica de um desastre anunciado, e para a continuada militarização das favelas e ameaça aos povos indígenas.

Do lado de cá do Atlântico, a crónica que não poderia faltar para, a partir da França, olhar para os coletes e para os bons e os maus vírus da febre amarela. Numa Europa que ergue cada vez mais muros contra migrantes, em centros de detenção na Bélgica ou na repressão paga às portas do continente, em Marrocos.

E mais podes ler nestas 48 páginas: a memória dos vagabundos do Maio de 68, o subúrbio sem paisagem idealizada ao som de Estraca, os bravos Sentinelenses, o poema solar, a condição dos trabalhadores da ciência, o transhumanismo, o imperdível Mapa Borrado. E uma entrevista a Carlos Taibo, autor, entre outros livros, de Colapso, uma lúcida análise das possíveis consequências do esgotamento dos combustíveis fósseis e dos caminhos que a atual sociedade tomará, cuja tradução e edição para português está a ver a luz do dia, numa colaboração entre o Jornal MAPA e a editora Letra Livre.

Jornal Mapa, um jornal de informação crítica por 1 euro...»



domingo, 13 de janeiro de 2019

Identidades que se comem


“Identidades Que Se Comem – Da rusticidade alheireira à intimista Lhéngua Mirandesa” de António Manuel Monteiro

“O que pretendem estas Identidades?, que se comem...
aqui, em Honras a um pequeno compromisso difícil de cumprir, senão impossível, comentar memórias e acercar saudades, levar aos amantes da diferença o corpo do [nosso] Território, estas identidades gastronómicas são tão-só o conjunto de atributos e subtilezas individuais, referências e influências que convertem produtos e simplicidades da Natureza em comeres especiais e diferenciados.”

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponíveis os seguintes títulos do autor: “Crónicas Comestíveis”, “Estórias do Azeite”, “Palavras do Olival”; “Cozinha Transmontana” de Alfredo Saramago, fotografias Inês Gonçalves; “Comidas Conversadas – Memórias de Herança Transmontana”]


sábado, 12 de janeiro de 2019

tertúlia petiscos literários "Interioridades"

[cartaz pelas artes de Officina Noctua]

8.ª tertúlia petiscos literários “Interioridades”
co-organizada por A Estante do Porteiro e Officina Noctua de Amarante
dia 19 de Janeiro de 2019, sábado, pelas 21h00
na Traga-Mundos, Vila Real, Portugal


«O universal é o local sem muros» (Miguel Torga)

Nesta edição itinerante na Livraria Traga-Mundo em Vila Real petiscaremos as tradições, livros, referências gastronómicas, sociológicas e antropológicas do cosmos transmontano. A influência cultural das mais insignes figuras locais e os marcos culturais que este reino maravilhoso teve nas interioridades cosmopolitas e não só.
           
António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00

Próximos eventos:
- Dezembro de 2018 e Janeiro de 2019: “Black shadow that overshades me” exposição de fotografia por Wladimir Vaz (Brasil / Galiza / Portugal), na Traga-Mundos, Vila Real, Portugal;
- dia 7 de Fevereiro de 2019, quinta-feira, pelas 21h00: TL – tertúlia de leituras #13, na Traga-Mundos, Vila Real, Portugal; [evento periódico, a repetir-se em todas as primeiras quintas-feiras de cada mês]
- Fevereiro e Março de 2019: “Provesende: a luz que passa” exposição de fotografia por Paulo Melo Veiga, na Traga-Mundos, Vila Real, Portugal;
- e ao longo de 2019 haverá mais, sempre muito mais...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Resistir é preciso: Alípio de Freitas, Brasil


“Resistir é Preciso – Memória do Tempo da Morte Civil do Brasil” de Alípio de Freitas

É o testemunho de um militante político que sobreviveu à tortura e à prisão, é a denúncia de um tempo em que os falsos pressupostos de uma doutrina, chamada de segurança nacional, se cravaram como garras no corpo social da nação, dilacerando-a bárbara e impunemente.

É a afirmação de que se alguém está disposto a morrer por aquilo em que acredita, pode ser triturado pela máquina do terror, que a sua condição de homem sobrevive, pois todo homem pode manter-se VIVO enquanto resistir.

É um libelo contra a opressão como forma de vida política, contra o silêncio das mordaças, contra todos os processos de aviltamento do homem, contra a corrupção ideológica erigida em serviço da comunidade.

É a constatação de como o arbítrio avilta os homens e as instituições, corrompendo-os pelo abuso do poder, pela falsa certeza da impunidade, pela imposição imoral de uma vontade sem limites, pelo silêncio indigno, pela conivência criminosa, pela omissão filha do medo.

É a memória de um tempo de guerra em que a sociedade civil foi “pacificada” pelo aço das baionetas, em que o silêncio do terror teve de ser aceitado como paz social.

É um depoimento tecido de todos os sentimentos que fazem a urdidura da alma humana. Por isso nele se misturam o ódio, o medo, o desespero, a amargura, a tenacidade, o aviltamento, a fraqueza, o amor, a esperança.

Apesar de narrar uma experiência pessoal, pode ser lido como um pedaço da história de cada um, ou de todos aqueles que, direta ou indiretamente, foram atingidos pela repressão política que se abateu sobre a nação a partir de 1964.



Alípio de Freitas nasceu a 17 de fevereiro de 1929, em Bragança, onde frequentou o seminário. Ordenou-se padre e, na década de 50, foi pároco de Guadramil e Rio de Onor e diretor de uma Escola de Artes e Ofícios.

Parte para o nordeste do Brasil, em 1957, onde leciona História Antiga e Medieval na Universidade de São Luís do Maranhão e é vigário de uma paróquia de subúrbio. Em 1958 ajuda a fundar a Associação dos Trabalhadores Agrícolas do Maranhão e em 1960 junta-se às Ligas Camponesas, de que foi secretário-geral.

Em 1962 participa num comício pelas reformas de base, no Rio de Janeiro, e aceita um convite para estar presente no Congresso Mundial da Paz, na URSS, rompendo, no ano seguinte, com a Igreja. Nesse ano, durante a campanha eleitoral de Miguel Arraes, é sequestrado pelo exército e preso durante 50 dias. Em risco de ser deportado para Portugal, onde também seria preso por participar na receção a Humberto Delgado e em outras atividades políticas contra Salazar, adquire a cidadania brasileira.

Em 1963 é novamente preso, em João Pessoa, no 1.º aniversário da morte do líder camponês João Pedro Teixeira, por causa de um discurso proferido na Universidade da Paraíba. No Rio de Janeiro torna-se secretário-geral da recém-fundada Frente de Mobilização Popular, que congregava grupos de esquerda.

Refugia-se na embaixada do México, aquando do golpe militar em 1964, e exila-se nesse país, seguindo para Cuba, onde recebe treinamento político-militar de guerrilha. 

Em 1966 participa na organização de movimentos guerrilheiros em diversos países da América latina e regressa clandestino ao Brasil, onde integra o movimento armado do partido dos trabalhadores, por ele formado.

Volta a ser preso, em Maio de 1970, onde é sujeito a todas as torturas que denuncia no seu livro Resistir é preciso, publicado em 1981. É libertado em 1979, no dia do seu 50.º aniversário. Sai da prisão apátrida. Em Portugal, Zeca Afonso conta a sua história na canção “Alípio de Freitas” (1976). 

Em 1981 vai para Moçambique trabalhar num projeto agrícola. Regressa a Portugal, em 1984, e torna-se jornalista na RTP. Funda a Casa do Brasil de Lisboa, em 1990. Em 1994 trabalha na Associação Terras Dentro. 

Foi presidente da Associação José Afonso e é membro dos corpos sociais das Associações: Abril; Mares Navegados; e Casa Grande. Participou no “Forum Social Mundial”, em diversos países. Pertence ao Movimento dos Sem Terra (MST) e às Ligas dos Camponeses Pobres (LCP), das quais foi eleito Presidente de Honra.

A Frente Internacionalista do Movimento dos Sem Teto deu o nome “Padre Alípio de Freitas” a uma ocupação urbana, situada em frente às instalações da DOPS, onde esteve preso e foi torturado. 

Foi paraninfo de Gilberto Gil, quando lhe foi atribuído o grau de doutor honoris causae, pela Universidade Lusófona, onde lecionou. Em 1996, o Presidente Jorge Sampaio atribui-lhe a condecoração de Grande Oficial da Ordem da Liberdade da República Portuguesa.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...


sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Caminho Português Interior de Santiago de Compostela



- dia 10 de Janeiro de 2019, quinta-feira, das 9h00 às 18h00: participação com uma banca de livros no “Encontro Científico e Apresentação de Resultados: O Caminho Português Interior de Santiago de Compostela (CPIS)”, no Auditório 1.10 da ECHS (Escola de Ciências Humanas e Sociais), Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal;