domingo, 30 de abril de 2017

FLiD - Festival Literário internacional do Douro


A livraria Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real, foi convidada para participar com uma banca de livros no FLiD – Festival Literário do Douro, nos dias 4, 5 e 6 de Maio de 2017, no Espaço Miguel Torga, em São Martinho de Anta, Sabrosa, Portugal.

FESTIVAL LITERÁRIO DOURO

Decorrerá de 4 a 6 do próximo mês de Maio mais um encontro literário no Espaço Miguel Torga. A partir do presente ano, este evento assumirá a designação Festival Literário Douro - FLiD. Porém, apenas o nome muda! Relativamente às anteriores edições mantém-se o gosto pela literatura, o estímulo ao debate de ideias e a vontade de promover a região duriense através da cultura. 

A organização é do Espaço Miguel Torga/Câmara Municipal de Sabrosa e o responsável pela programação Francisco Guedes.



sexta-feira, 28 de abril de 2017

Teoria da melancolia


Greeny, agora com 25 anos, poeta e pintor, visita pela segunda vez a livraria Traga-Mundos, em Vila Real. O mesmo, apresenta-se com uma coleção de pinturas a óleo intitulada Teorias da Melancolia, tendo por base o verde, a anatomia humana, o ser etéreo e um conjunto de poemas antigos escritos pelo próprio.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

II Prémio Antón Risco de Literatura Fantástica [Galiza | Portugal]


“Dormir Com Lisboa” de Fausta Cardoso Pereira
II Prémio Antón Risco de Literatura Fantástica, Galiza - Portugal

Lisboa engole aqueles que a pisam. A calçada abre buracos para depois os fechar, como se nada tivesse acontecido. O desaparecimento inexplicável de cidadãos comuns em Lisboa é o ponto de partida para várias dimensões ficcionais entrançadas, como se cidade e texto fossem uma coisa só: um labirinto. Enquanto o desconforto e a desorientação instalam-se na capital e os personagens procuram entender e resolver o problema dos desaparecimentos, Lisboa revela-se enquanto sistema vivo, com vontade própria, impossível de controlar. “Dormir com Lisboa” é uma história que em vez de contar, pretende ouvir o que a cidade tem para dizer. É um abraço a uma cidade velha num contexto económico que a transforma todos os dias.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Ponte Escrita - II Encontro Luso-Galaico de Escritores


A livraria Traga-Mundos de foi novamente convidada a participar com uma banca de livro no evento PONTE ESCRITA - II Encontro Luso-Galaico de Escritores, que reunirá em Chaves, durante 4 dias: 27, 28, 29 e 30 de Abril de 2017, cerca de duas dezenas de escritores, de Portugal e da Galiza, para visitarem a cidade, estarem presentes em encontros com alunos das escolas e participarem em tertúlias e sessões de poesia e/ou contos abertas ao público.

Os escritores convidados este ano são os seguintes: Ana Cristina Silva, André Gago, António Mota, Ernesto Areias, Fausta Cardoso Pereira, Fernando Pinto do Amaral, Filipe Lopes, Fran Alonso, Inês Botelho, João Morales (mestre de cerimónias), José Leon Machado, João Morales, Margarida Fonseca Santos, Maria de Lourdes Soares, Maria Rita Vieira Pimenta, Possidónio Cachapa, Richard Câmara (ilustrador), Rosália Fernández Rial, Rui Sousa – e Altino Rio e Sílvia Alves, da organização.


Tal como o ano passado, optou-se por montar a bancada de livros num café central da cidade e no seu horário alargado: o café Sport. Disponibilizaremos, para além das obras dos autores mencionados, livros de e sobre a Galiza e a literatura de Trás-os-Montes e Alto Douro, nomeadamente de Chaves.

Venham cruzar pontes literárias e tragam um@ amig@ também…

domingo, 23 de abril de 2017

traga_mundos: a votos


A livraria Traga-Mundos está a votos a nível nacional em Portugal.

- em 2014 a livraria Traga-Mundos ficou classificada em 6.º lugar, em 2015 em 4.º lugar, em 2016 em 5.º lugar – sempre a melhor classificada no Norte de Portugal;

Para votar:

- entre no questionário;

- escolha o distrito de Vila Real;

- escolha a opção “Traga-Mundos em Vila Real”.



OBRIGADO!

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quinta-feira, 20 de abril de 2017

amor a co(r)po - véspera de liberdade

para aquecer a véspera de liberdade
poemas seus de seus amores
para dizer ouvir ou só beber
dois a dois



Próximos eventos:
- de 1 a 30 Abril de 2017: “Cristos” exposição de esculturas em madeira e ferro, por Carlos Monteiro, na livraria Traga-Mundos, em Vila Real, Portugal;
- dias 27, 28, 29 e 30 de Abril de 2017: participação com uma banca de livros no encontro literário Ponte Escrita, em Chaves, Portugal;
- Maio de 2017: “Actos da Cultura Galego-Portuguesa”, Cultura Que Une, Peso da Régua, Portugal;
- dias 3, 4. 5 e 6 de Maio de 2017: participação com uma banca de livros no FLiD – Festival Literário Internacional do Douro, no Espaço Miguel Torga em São Martinho de Anta, Sabrosa, Portugal;
- dia 25 de Maio de 2017, quinta-feira, pelas 21h00: noite #8 tricota_mundos, na livraria Traga-Mundos, em Vila Real, Portugal;
- Junho de 2016: “Actos da Cultura Galego-Portuguesa”, Cultura Que Une, Monforte de Lemos, Galiza;
- dias 13, 14, 15, 16 e 17 de Junho de 2017: participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no congresso “Santuários”, de Peso da Régua a Meda, Portugal;
- e ao longo de 2017 haverá mais, sempre muito mais...

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Viajar com... Camilo Castelo Branco


“Viajar com... Camilo Castelo Branco” de Aníbal Pinto de Castro e José Manuel de Oliveira

A colecção “Viajar com…” pretende dar a conhecer alguns dos mais relevantes escritores da literatura portuguesa. Com eles visitaremos os lugares destes escritores e das suas obras, trilharemos os mesmos caminhos e admirar-nos-emos perante as mesmas paisagens, sejam elas os campos verdejantes do Minho, as águas do Atlântico, a sobriedade granítica do Porto ou a tenaz humanidade das terras transmontanas e durienses.

Neste quarto volume, profusamente ilustrado com fotografais actuais e antigas, viajamos com Camilo Castelo Branco, um dos nomes maiores da Literatura Portuguesa.


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[disponível também da colecção os seguintes títulos: “Viajar com... José Régio” de Laura Castro, “Viajar com… Miguel Torga” de Victor Lousada, “Viajar com… Eça de Queiroz” de Laura Castro, “Viajar com... Ramalho Ortigão” de José Valle de Figueiredo, “Viajar com… Luísa Dacosta” de Ramiro Teixeira]

terça-feira, 18 de abril de 2017

Comércio Tradicional


“Comércio Tradicional – memórias futuras” de Duarte Carvalho

«O Comércio tradicional foi uma forma de fazer e viver que passou com(o) o tempo, e mudou, ou antes acabou, com o progresso, e a globalização, o aparecimento das grandes superfícies e a sua economia de mercado e condições atrativas, que desviaram os clientes. Os seus estabelecimentos tinham características próprias e distintivas, uma aparência arcaica e um mostruário próprio em termos de organização e conteúdo, generalista ou específico. Apresentavam ainda um intrínseco carácter de proximidade com o cliente em termos de relação comunitária, identidade e comunicação, que já não existem hoje, com o ser impessoal do hipermercado.

Tudo isso passou de forma inapelável e já ninguém trata os clientes pelo nome…

A não ser nos poucos exemplos desta outra forma de fazer o comércio, que ainda resistem por teimosia, por saudosismo ou por necessidade de subsistência, apesar da fraca rentabilidade financeira.

É aquilo que ainda existe, numa homenagem e agradecimento franco aos seus proprietários, que mantêm o valor patrimonial que têm em mãos sabe-se lá como, que mostrámos em diaporama e livro.

21 estabelecimentos, generalistas ou específicos, do mais variado ramo, desde o vestuário às papelarias, dos utensílios e miudezas aos artífices, do material de construção e agrícola à eletricidade. Já não há mercearias em Vila Real, mas mostrámos a única que ainda está equipada, e de que maneira…

E o futuro? Esperamos que haja futuro, mas a realidade demonstra que é quase impossível…

Talvez as modas virem e possam chegar a este comércio de outros tempos.

Para já fica este este nosso contributo, estas MEMÓRIAS FUTURAS!» [Arquivo de Memórias]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponíveis as seguintes obras do autor: “Barbearias” exposição de fotografia e objectos de Duarte Carvalho;“Construtores de instrumentos musicais de Trás-os-Montes e Alto Douro” Texto de Salustiano Lopes, com 43 fotografias de Duarte Carvalho e Salustiano Lopes, Cadernos do Museu do Som e da Imagem (n.º 10)]

segunda-feira, 17 de abril de 2017

azeitoneira sardinha azulejo


azeitoneira sardinha azulejo

«Porque é que os pratos de aperitivos têm de ser sempre sérios? Originais e elegantes, estas azeitoneiras irão sobressair em qualquer mesa e surpreender as suas visitas. São inspiradas nos azulejos que fazem parte da nossa cultura. Feitas em cerâmica e decoradas com decalque de alta temperatura resistente à máquina de lavar loiça, estas peças estão embaladas individualmente numa bonita caixa ecológica em papel kraft.»


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...


domingo, 16 de abril de 2017

Porto e Norte de Portugal – viagens e histórias


“Porto e Norte de Portugal – viagens e histórias” (português)
“Porto y Norte de Portugal – viajes e historias” (español)
“Porto and Northern Portugal – journeys and stories” (english)
“Porto et le Nord du Portugal – voyages et histoires” (français)
“porto und Nordportugal – reisen und geschichten” (deutsch)

Uma Viagem pelo Norte de Portugal.

Um país nasce, faz-se nação, cresce, ganha identidade e memórias. Portugal nasce no Norte. A história constrói-se nos castros, nos caminhos romanos, nas igrejas medievais, nos solares antigos e em cada pedra que resta dos castelos. Percorrer o Norte é dizer aqui senti, aqui sorri e aqui orei. É dizer que me deixei levar pelos caminhos da memória e gostaria de ter ficado.

Para além das viagens, temos as histórias, que se encontram no início de cada capítulo. São pequenos contos repletos de emoções e sentires, baseados, muitos deles, em factos reais.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...


sábado, 15 de abril de 2017

O Direito à Revolta | The Right to Revolution | El Dret a la Revolta


“O Direito à Revolta (português) | The Right to Revolution (english) | El Dret a la Revolta (català)” de Tiago Patrício

VIII edicição de l’Obrador d’estiu, Barcelona

Esta peça resultou de uma encomenda da Sala Beckett / Obrador Internacional de Dramatúrgia por ocasião da VIII edição l’Obrador d’estiu, que teve lugar entre os dias 6 e 13 de Julho de 2013 em Barcelona.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponíveis as seguintes obras do autor: “Cartas de Praga | Letters from Prague”, "A Memória das Aves", "Turismo de Guerra", "Cantina Velha", "O Livro das Aves", "Retratinhos" vol. 1, "Pavilhão K Terminal C", "As Portas da Cidade", "Checoslováquia", "Moby-Dick", “Trás-os-Montes”, “O Estado de Nova Iorque”, “Mil Novecentos e Setenta e Cinco”, “O Princípio da Noite”, "O Poeta Na Cidade"]


sexta-feira, 14 de abril de 2017

tricota_mundos noite #7


Próximos eventos:
- de 1 a 30 Abril de 2017: “Cristos” exposição de esculturas em madeira e ferro, por Carlos Monteiro, na livraria Traga-Mundos, em Vila Real, Portugal;
- dia 24 de Abril de 2017, segunda-feira, pelas 21h00: “Amor a Co(r)po” sessão de poesia e vinho pelo colectivo Calhau, na livraria Traga-Mundos, em Vila Real, Portugal;
- dias 27, 28, 29 e 30 de Abril de 2017: participação com uma banca de livros no encontro literário Ponte Escrita, em Chaves, Portugal;
- dias 3, 4. 5 e 6 de Maio de 2017: participação com uma banca de livros no FLiD – Festival Literário Internacional do Douro, no Espaço Miguel Torga em São Martinho de Anta, Sabrosa, Portugal;
- dias 13, 14, 15, 16 e 17 de Junho de 2017: participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no congresso “Santuários”, de Peso da Régua a Meda, Portugal;
- e ao longo de 2017 haverá mais, sempre muito mais...

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Manuel María – fotobiografia sonora


“Manuel María – fotobiografia sonora”
contén 2 cd’s

Os amigos de Ouvirmos, de quen admiramos o traballo de recuperación de gravacións históricas, crearon unha nova modalidade de fotobiografía de coidado deseño, na que se ofrece, xunto a un amplo e significativo percorrido fotográfico e biográfico, dúas gravacións desas indispensables: a primeira, unha selección de dezanove poemas do Manuel na súa propia voz; a segunda, unha antoloxía de dezasete cancións sobre seus textos, a cargo de Fuxan os Ventos, A Quenlla, Suso Vaamonde ou María Manuela, entre outros. Recoméndoa, sobre todo para súa utilización educativa. 

Edicion moi coidada que reune máis de cen fotografías que enfían a biografía do escritor. Acompáñase de dous cd´s, un co voz do poeta recitando os seus versos e outro cunha selección de cancións interpretando os seus poemas.

A presente publicación está formada por un libro de 190 páxinas con máis de 100 fotografías. Acompáñana dous Cd´s de Audio, un que contén 19 poemas lidos por Manuel María e outro 17 cancións interpretadas por distintos grupos sobre poemas de Manuel María.


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponíveis as seguintes obras do autor: “Os Soños na Gaiola”, “Sonetos á Casa de Hortas”, “Cecais Hai Unha Luz”, “A Esencia Máis Nosa – Poemas sobre a Lingua Galega”, “Terra Chá”, “Poemas Escollidos”; “Cando o Mar Foi Polo Río”; “Galiza”; “Memoria da Terra – Prosa Xornalísitca Escollida”; “Fotobiografia Sonora”; “O Tempo Vital de Manuel María” de Camilo Gómez Torres]

quarta-feira, 12 de abril de 2017

caderno toalha de mesa


caderno toalha de mesa

Este é o trigésimo quinto caderno da colecção 28 quadratins.
A 8ª edição do caderno toalha de mesa tem um novo sabor: um papel toalha diferente, com novo padrão e textura.
Os amantes da Boa Mesa e da Impressão Tipográfica têm nova desculpa para comprar um caderno.

Caderno composto e impresso a duas cores numa oficina tipográfica.
Acabou de ser impresso em Novembro de 2017 em Portugal.
Dimensões: 11,5 x 17 cm

Capa: CLA 240g
Miolo: 40 folhas de papel toalha de mesa de 40 gramas

Edição limitada: 2000 exemplares numerados.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponíveis dos cadernos: milimétrico, liso, perspectiva cavaleira, bolacha, caligrafia, papel esquiço]

terça-feira, 11 de abril de 2017

Era uma vez um menino chamado Nadir


“Era uma vez um menino chamado Nadir” texto de Agostinho Santos ilustrações de Nadir Afonso

Com uma linguagem acessível aos mais novos, Agostinho Santos relata a vida e a obra do arquitecto e pintor Nadir Afonso, sendo o biografado o autor das ilustrações. Mais do que um livro para crianças, esta é uma obra para coleccionadores e apaixonados pelas artes.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

[também disponível: “Nadir Afonso conversa com Agostinho Santos”, “Nadir Afonso: O Futuro Renascimento” concepção e coordenação Sara Cristina Silva, “Nadir Afonso – anos 70 – exposição”]


segunda-feira, 10 de abril de 2017

Revista Património número três


“RP – Revista Património” número três dez. 2015

Numa sociedade definitivamente marcada pelo paradigma da informação e da imediatidade da sua difusão urge reflectir sobre a forma de melhor comunicar o património cultural, de forma a perpetuar os testemunhos da memória identitária de toda uma comunidade, e da história por eles contados, num processo de construção de uma sociedade de valores renovados.

A RP Revista Património, n.º 3, sendo um meio de excelência na estratégia comunicacional do património cultural, apresenta no seu caderno um registo marcado pela pluralidade, através de oito artigos sobre «Património Cultural e Comunicação».
Ao caderno juntam-se as rubricas permanentes — «Pensamento», «Projectos», «Opinião», «Sociedade» e «Acontece» — onde sobressaem relevantes artigos, que marcam pela abrangência e diversidade.



Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial... 
[também disponível: “RP – Revista Património” número um nov. 2013, "RP - Revista Património" número dois nov. 2014, "RP - Revista Património" número quatro dez. 2016]

domingo, 9 de abril de 2017

Cultura judaica, Lagoaça, Freixo de Espada à Cinta


“Terra d’Encontros” de Carla Espírito Santo Guerreiro e Lídia Machado dos Santos

Saber e registar como é que se vivia no início do século XX em Trás-os-Montes, mais precisamente, no Sul do distrito de Bragança, foi o propósito que levou Carla Guerreiro a convidar Lídia Machado dos Santos para juntas escreverem um livro.

As duas professoras no Instituto Politécnico de Bragança, e escritoras. A quatro mãos fizeram nascer “Terras d’Encontros”, que se passa em Lagoaça, concelho de Freixo de Espada à Cinta.
Carla Guerreiro é natural daquela aldeia do Planalto Mirandês. Convidou Lídia Machado dos Santos porque queria ver em livro temas que nunca tinha visto abordados.

“Como é que os judeus ainda cultivavam a sua religião e os seus princípios culturais, ou se ainda o faziam. Até que ponto isso era verdade ou mito, porque eles estavam já perfeitamente diluídos na cultura cristã. E como é que se vivia efetivamente em inícios do século XX. As novas gerações menos noção têm, e é importante registar.”

Um romance histórico, com personagens ficcionadas, inspiradas em pesquisas e conversas feitas ao longo de dois anos.
Carla Guerreiro – A cultura judaica e maneira como ela foi sendo preservada ao longo dos tempos, apesar de todos os pesares. De todas as perseguições, todas as condenações, discriminações e ostracizações de que todos os portugueses que partilhavam o judaísmo foram vítimas.
Lídia Machado dos Santos  – E à forma como cristãos e judeus se cruzaram e harmonizaram.
Carla Guerreiro – É uma homenagem aos dois povos. E mostrar como existia um Homem privado e público em termos de comunidade judaica. Publicamente, era de uma certa maneira, não estando de maneira nenhuma a falar de hipocrisia, mas da ‘preservação de’.

Esta obra é também uma homenagem ao judeus e aos cristãos que ficaram, resilientes, na terra.
As autoras têm estado a apresentar este romance histórico. Outros registos foram chegando, e o interesse deixa antever novos planos para as autoras.
Carla Guerreiro – É uma analepse, e são históricas completamente diferentes. Esta questão judaica despertou em nós um interesse muito grande, também por saber o que aconteceu aos que não ficaram na terra, que no séculos XVII e XVIII emigraram para o estrangeiro. O que fizeram e de que formas reorganizaram as suas vidas, e de que forma permaneceram unidos às origens, a Trás-os-Montes.
Lídia Machado dos Santos – A ideia agora é viajarmos, não só no tempo mas no espaço, e irmos ao encontro dessas comunidades. [Onda Livre FM]


«Como diria um velho e sábio amigo, chamam-me Lídia Machado dos Santos. Nasci em Lisboa nos áureos e controversos anos 70, mas cedo os meus pais, nortenhos de raiz, resolveram rumar de novo a Chaves onde se fixaram e onde eu estudei até que a vida de estudante me fez regressar a Lisboa, mais tarde a Hamburgo, Coimbra, depois Vila Real, Vigo, Bragança.
Esses lugares representam, para mim, momentos de aprendizagem, porque estudei em todos eles (conclui as licenciaturas, fui aluna Erasmus e doutorada), mas também cresci como mulher e conheci pessoas, o que é sempre importante, já que, para nos tornarmos seres sociais, temos de nos entrosar na sociedade e sabermos aí viver.
Como professora de Português e Inglês passei por todos os ciclos de ensino até que, há uns anos atrás, surgiu a oportunidade de lecionar na Escola Superior de Educação de Bragança. Aqui abriram-se as portas à investigação no campo da literatura e das línguas – algo que eu ansiava fazer desde que ingressei na primeira faculdade. E foi também no seguimento desta experiência que, em 2013, resolvi concorrer ao prémio Leya, que, embora não me tivesse trazido qualquer “prémio”, me trouxe, certamente, a abertura da última porta para eu começar a escrever e a publicar: a coragem!»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial... 
[também disponível da autora os seguintes títulos: “Os Filhos do (In)Fortúnio” com Pedro Bessa; “Maggy, a Fada!...” ilustrações de Anabela Vila Nova e “Maggy, a Fada! – A Amora Saltitona” ilustrações José Manuel Gouveia Amaro]

sábado, 8 de abril de 2017

Escrever & ilustrar: processo criativo

 

“Da Espera Ao Instante… O Infinito” texto J. Bernardino Lopes, pinturas Pedro do Couto Lopes

«Eis uma narrativa com dupla linguagem: numa as palavras sucedem-se uma a uma, na outra cada pintura abre caminho à seguinte. Nenhuma delas ilustra a outra: complementam-se numa única história. A primeira tem autor (J. Bernardino Lopes) e a segunda também (Pedro do Couto Lopes).
Os dois autores, separados por uma geração, estão interessados em contar uma história que acrescente algo à beleza e à inteligência. Uma história que ajude pequenos e graúdos a olhar as coisas com outros ouvidos e a cheirá-las com outro tato.
Mimi e Fifi, os protagonistas, percorrem o tem­po, explorando o espaço com todos os senti­dos. Na espera de coisas urgentes para fazer (comer…) acontecem experiências fantásticas, em instantes, que os transportam para o infinito! Pelo caminho criam-se laços humanos intensos e multifacetados.» J. Bernardino Lopes


«As pinturas aqui apresentadas são um produto de uma colaboração artística e literária entre Pedro do Couto Lopes e J. Bernardino Lopes.
A cooperação mútua entre os autores permitiu o processo criativo do qual surgiu “Da espera ao instante... o infinito”.
O desenvolvimento do livro possibilitou investigar o processo criativo de exploração e decantação da realidade em conjugação com a imaginação.
À medida que a colaboração se ia desenvolvendo cada vez mais se tornava excitante trabalhar com J. Bernardino Lopes. As pinturas tornavam-se mais profundas e tridimensionais ao mesmo tem­po que o texto se ia enriquecendo e tornando mais denso e complexo.
Houve um momento mágico que ocorreu quando deixei de ilustrar o texto e comecei a usá-lo como premissa para o desenvolvimento espontâneo de trabalho abstrato sobre ideias refletidas no texto.
“Da espera ao instante... o infinito”, é o veículo da imaginação que flutua entre o nosso dia-a-dia e as profundezas dos nossos pensamentos. Não existe apenas uma realidade, mas um universo de possibilidades que se tornam intermináveis à medida que nos deixamos guiar pelos nossos
instintos.
Estas pinturas são fruto de atividade criativa, permeada pela libertação das energias/manifes­tações do subconsciente. Pretende-se abrir pos­sibilidades e estimular o lado criativo que advém do nosso poder de estabelecer amizades e amar tentando atingir o infinito.
Desejo que o livro vos permita submergir num mundo em que a certeza e a incerteza tenham a mesma significância e vos possa enamorar por diversos significados de cada pintura!» Pedro do Couto Lopes

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial... 
[também disponível dos autores o seguinte título: “O Bico Azul – uma viagem por onde os nossos olhos não podem ver…”]

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Apresentação de "Aves de Incêndio" - poesia


apresentação do livro “Aves de Incêndio” de Raquel Serejo Martins
por Hercília Agarez, com a presença da autora e da editora, Virgínia do Carmo
dia 13 de Abril de 2017 (quinta-feira), pelas 21h00
na livraria Traga-Mundos, em Vila Real, Portugal

Raquel Serejo Martins nasceu em Trás-os-Montes em 1974.
Em Vilarandelo aprendeu a andar de bicicleta e teve aulas de piano.
Em Valpaços começou a fumar.
Em Coimbra aprendeu a nadar e trabalhou na RUC-Rádio Universitária de Coimbra.
Em Braga começou a praticar yôga e adoptou 2 gatos.
Em Guimarães conheceu os companheiros maiores das suas viagens.
Em Lisboa começou com as aulas de sevilhanas e de italiano.

Licenciada em Economia, com pós-graduações em Direito Penal Económico e em Direito Administrativo.
Funcionária da Administração Tributária e Aduaneira, actualmente a desempenhar funções na área criminal fiscal.
Colabora com o blog Clube de Leitores.
Integra o Colectivo NAU.


Próximos eventos:
- de 1 a 30 Abril de 2017: “Cristos” exposição de esculturas em madeira e ferro, por Carlos Monteiro, na livraria Traga-Mundos, em Vila Real, Portugal;
- dia 7 de Abril de 2017, sexta-feira, pelas 21h00: inauguração de “Cristos” exposição de esculturas em madeira e ferro, por Carlos Monteiro, na livraria Traga-Mundos, em Vila Real, Portugal;
- dia 20 de Abril de 2017, quinta-feira, pelas 21h00: noite #7 tricota_mundos, na livraria Traga-Mundos, em Vila Real, Portugal;
- dias 27, 28, 29 e 30 de Abril de 2017: participação com uma banca de livros no encontro literário Ponte Escrita, em Chaves, Portugal;
- dias 3, 4. 5 e 6 de Maio de 2017: participação com uma banca de livros no III Encontradouro – Literatura e Territórios, no Espaço Miguel Torga em São Martinho de Anta, Sabrosa, Portugal;
- dias 13, 14, 15, 16 e 17 de Junho de 2017: participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no congresso “Santuários”, de Peso da Régua a Meda, Portugal;
- e ao longo de 2017 haverá mais, sempre muito mais...

quinta-feira, 6 de abril de 2017

A Avenida de Marius, Vila Real


“A Avenida de Marius” – com 25 fotografias de Mário Rodrigues da Silva

Mário Rodrigues da Silva (1905-1983) foi um dos mais importantes fotógrafos de sempre em Vila Real. A profunda relação que mantém ao longo da vida com a fotografia começa quando, ainda adolescente, seu pai lhe oferece uma máquina fotográfica adquirida durante uma viagem a França. Alfredo Rodrigues da Silva, o pai, era um comerciante de fazendas com loja aberta na Rua Central. E é nesse estabelecimento que, poucos anos depois, o jovem Mário cria um pequeno balcão onde recebe as primeiras encomendas fotográficas, na companhia de um irmão mais novo.

No início da década de 1930, construído um estúdio nas traseiras da loja de fazendas, a secção de fotografia autonomiza-se e recebe o nome de Foto Marius. Daí em diante, Marius é o nome artístico pelo qual passa a ser conhecido o fotógrafo Mário Rodrigues da Silva, que estenderá o seu principal período criativo até à década de 1970.

Mantendo-se sempre informado sobre as últimas evoluções técnicas, frequentando grandes feiras internacionais de fotografia, Marius é exigente em tudo o que se relaciona com o equipamento. Torna-se notável o seu domínio da luz, tanto em estúdio como na rua. A foto-reportagem, de resto, é uma das suas facetas mais interessantes, dada a conhecer com regularidade nas páginas de jornais como O Século, O Primeiro de Janeiro ou O Comércio do Porto.

Vila Real fica a dever a Marius, como importante documentalista que foi, algumas das suas melhores fotografias, assentes em temáticas diversas, como a Feira dos Pucarinhos ou os antigos tapetes de flores com que se decoravam as ruas por altura da Páscoa.

A Avenida Carvalho Araújo, que tantas vezes fotografou, serve de pretexto a esta edição. O conjunto que aqui se publica é constituído por fotografias da colecção da Foto Marius que, entretanto datadas, nos permitem acompanhar a evolução de Vila Real através da sua principal artéria, no terceiro quartel do século XX.


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível da colecção os seguintes títulos: “Nos 50 anos da televisão em Portugal – quando tudo começou” de António Barreto, “A Avenida da Marius”, “Ciclismo em Vila Real – memória fotográfica”, “Cargaleiro – obra gravada”, “Vila Real vista do céu – oito décadas de fotografia aérea”, “Memórias do Bairro de Santa Margarida”, “Memórias dos Bombeiros Voluntários – Nos 120 anos dos Bombeiros Voluntários de Vila Real e Cruz Verde”, “António Narciso Alves Correia – a fotografia em Vila Real na década de 1870” de Elísio Amaral Neves, “Vila Real pela objectiva de Filipe Borges Júnior”, “Construtores de Instrumentos Musicais de Trás-os-Montes e Alto Douro” e “Fez-se Mais Curto o Caminho entre o Marão e Espinho” de Elísio Amaral Neves, “Liceu Velho, Liceu Novo”, “Biodiversidade de Vila Real – Uma abordagem fotográfica”, “Vila Real pela objectiva de Filinto Monteiro”, “Vila Real – Nos 40 Anos do 25 de Abril”, “Circuito de Vila Real – o início”, "Biodiversidade de Vila Real – Nova abordagem fotográfica", “Desenho de Natureza e Desenho Científico”, "Rua Central – Memória Fotográfica", "Querida Maria – Postais da Primeira Grande Guerra" de Aires Torres, “Vila Real pela objectiva de José Aguilar”, “Memórias da Foto Brasil”]

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Na andadura do tempo

“Na Andadura do Tempo” de Vítor da Rocha

Antigamente o tempo não se escoava, antes passava de mão em mão, como a Sagrada Família, de pai para filho e deste para o neto, sempre na mesma ampulheta de trabalhos na terra, de geadas para o lavrador se pôr a pau, de torreiras em Agosto a argamassar os regos secos, de romarias a horas como as badaladas das trindades. De modos que o tempo dos antigos era o mesmo dos novos e dos que ainda estavam para vir. Mas a rodas das estações electrificou-se e desatou a girar sem pausas nem esperas pelos mais atrasados. Nas águas dos ribeiros e no lavradio caíram químicos e plásticos, o grão foi enferrujando nas arcas e as giestas e estevas são mais que as mães por entre as fragas e os torrões. Aguilhoados pelo colorido falso do ecrã, os novos foram à vida para outras paragens e até os pinhos desertam do interior, enegrecidos, no bojo das camionetas, iludidos pelos fogos arribados na liberdade de Abril. Restam poucos, calvos e brancos.

Professor, escritor e editor (edições artescrita) É natural da freguesia de Carviçais, no concelho de Torre de Moncorvo, em Trás-os-Montes, e residente em Rio Tinto há mais de vinte anos. (…) Tem ainda desenvolvido actividades de revisor de imprensa, tradutor e redactor em vários jornais e editoras no Porto.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial... 
[também disponível do autor o seguinte título: “Postigo Cerrado”]

terça-feira, 4 de abril de 2017

Máscara de careto de Vale da Porca


Máscara de Careto de Vale da Porca
Macedo de Cavaleiros, Bragança

fabrico artesanal, em cerâmica,
pintado à mão
tamanho 30 x 20 cm (tamanho de um rosto adulto)

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos –lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial... [também disponível em versão miniatura íman e boneco]