“Judeus em Trás-os-Montes
– A Rua da Costanilha” de António Júlio Andrade e Maria Fernanda Guimarães
«Imagine-se então o
ambiente que se vivia em Portugal naquele Verão de 1526. Foi uma autêntica
explosão de cultura bíblica e fé messiânica, um renascer da crença na lei
mosaica. Todo o mundo queria ver Reubeni e até padres cristãos faziam questão
de o conhecer e beijar-lhe a mão. A ponto de deixar o próprio rei enciumado e
levá-lo a pedir a Reubeni que não permitisse tal beija-mão. E não deixa de ser
estranho que, num país onde a religião de Moisés se encontrava proibida e de
onde a própria língua hebraica fora banida, na Corte de Reubeni se juntasse
também o rabi Abraão de Safim e ambos, com outros mais sequazes e seguidores se
metessem em celebrações festivas e práticas de judaísmo, certamente com o
conhecimento e a tolerância do próprio rei D. João III que, entretanto,
diligenciava com o papa a criação do tribunal do Santo Ofício.» Excerto do 1.º
capítulo, “Os Marranos de Miranda do Douro à espera do Messias”
Disponível na
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... |
Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível dos
autores os seguintes títulos: “Os Isidros – A Epopeia de Uma Família de Cristãos-Novos
de Torre de Moncorvo”, “Marranos em Trás-os-Montes – Judeus Novos na Diáspora –
O Caso de Sambade”, “Jacob (Francisco) Rodrigues Pereira – Cidadão do Mundo,
Sefardita e Transmontano” e “Nas Rotas dos Marranos de Trás-os-Montes”]
Por favor, alguém com conhecimento sobre a jornada dos judeus nessa região de Portugal? Temos dúvidas sobre a descendência de nossa avó, nascida em Nuzedo.
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