“Visão Alvânica –
poemas” de Manuel M. Vaz de Carvalho
INDEFERIDO
Pediste-me um poema
Um poema para quê,
se mais ninguém o canta e mais ninguém o lê
A não ser a minha
alma sempre inquieta
Que fez de mim
poeta
E louco sonhador?
Um poema...para
quê?
Escuta, meu amor
Seria inútil...
Vê:
Os poemas que
escrevi
Não os criei tão
pouco,
Estavam escritos em
ti!
Eu fui somente o
medium, o trovador, o louco
O trágico cantor
Do humano e do
divino do teu tema
Porque o mais belo
poema
És tu, ó meu amor!
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Tal como em Poemas do Solstício, o autor narra em poema, passos da sua vida, como a viveu, como a interpretou, como a partilhou com a família, com os amigos e até com a sociedade vilarealense, a que pertence e da qual é figura relevante. Este é um livro sereno, bem-disposto, saboroso, filosófico, humanista, introspectivo, extrospectivo, com uma visão cósmica, muito mais lata que a alvânica, embora esta seja, por enquanto, o seu centro literário.»
Ribeiro Aires [Notícias de Vila Real]
Disponível na
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também do autor os
títulos: “Poemas do Solstício” e “Poemas do Afélio”]
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