quarta-feira, 14 de maio de 2014

Apresentação e inauguração do "Bicho-Palheiro"



Apresentação e inauguração do “Bicho-Palheiro”
por tornadouro – cultura anónima portuguesa
dia 16 de Maio de 2014 (sexta-feira), pelas 11h00
à porta da Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real


A Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real fica assinalada também por um espantalho sentado à porta.

Chegou no dia 10 de Março de 2012, alguns dias antes de um evento organizado pela Ad Justes – Associação para o Desenvolvimento de Justes, para promover a iniciativa realizada. E ficou! – cedido pela associação.

Durante meses e meses tem sido como mais uma atracção da Traga-Mundos. Quantas vezes tem sido fotografado, quer individualmente, quer na companhia de diversas pessoas: rapazes e raparigas, homens e mulheres – também por turistas e forasteiros. Sobretudo, tem sido a alegria de crianças.

Ao longo deste tempo, foi-se deteriorando: ao sol, à chuva, ao vento, ao toque dos transeuntes. Caso não seja colocado à porta – por exemplo, quando as condições atmosféricas são demasiado adversas – até os clientes ficam a pensar que a Traga-Mundos não estará aberta!
Foi assim durante dois anos, dois meses e quatro dias...

Hoje, o espantalho sentado tem a sua merecida aposentação. Vem o Bicho-Palheiro...

«A pedido da Traga-Mundos, Tornadouro projectou e executou uma peça (mascote), que será uma espécie de cartão de visita da Loja.

Esta alia três ofícios artesanais icónicos da região:
- olaria de barro negro de Bisalhães;
- latoaria de Vila Real;
- croça maronesa de junco.
Conjuga signos locais num formato global, apela e joga com os sentidos visual, táctil, olfativo e sonoro.

Como o Tornadouro trabalha, esteticamente, o universo do Norte de Portugal, esta peça parte desse imaginário e ganha vida a partir de histórias e mitos da região, apresentando-se como uma solução tridimensional para a representação icónica da cultura transmontana. Esta mascote emprega a metodologia projetual do design, no trabalho de campo com artesãos locais, que trabalham de forma a não deixar desaparecer para sempre estas técnicas que constituem uma parte importante do património da região.
As memórias das gentes e dos lugares, que nos ensinam as suas vidas, são também e em si mesmas a fonte viva que ainda fala na primeira pessoa. O nome escolhido para esta peça, Bicho-Palheiro, surge da interação com estes agentes que ainda têm memória de tempos passados.
Isto também nos activa como agentes da tradição oral e assim também passamos o conhecimento adquirido e de alguma forma cristalizamos técnicas e conhecimentos.

Em conjunto com o Tornadouro, trabalharam o artesão António Ferrinho que faz croças, no Cotorinho, o oleiro de barro negro Jorge Ramalho, em Bisalhães, o latoeiro Rui Manuel Gonçalves dos Santos, em Vila Real, assim como João Mesquita que fotografou os processos de trabalho.

O Bicho-Palheiro viverá no exterior da loja, a partir de dia 16 de Maio e espera poder interagir com o imaginário das pessoas que por ali passam...»


 António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- de 5 a 31 de Maio de 2014: exposição “O Prazer de Fotografar” fotografias a preto-e-branco de Eduardo Teixeira Pinto;
- dia 16 de Maio de 2014 (sexta-feira); pelas 21h00: apresentação do livro “Raúl Rêgo – o Jornalista e o Político” pela autora: Natália Neves dos Santos;
- dia 17 de Maio de 2014, sábado, pelas 21h00: apresentação de “sou uma linda borboleta azul” um conto de Cláudia Guedes, ilustrações de Margarida Hoc;
- dia 18 de Maio de 2014, 3.º domingo do mês, pelas 7h30: passeio pedestre pelo Trilho de Miguel Torga.
Nos meses de Maio, Junho e Julho a Traga-Mundos irá acolher três diversas exposições de fotografias a preto-e-branco de Eduardo Teixeira Pinto (1933-2009), insigne fotógrafo nascido em Amarante e detentor de diversos «prémios em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente o Grande Prémio de Camões (1960), na época, uma das mais altas distinções a nível nacional».

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