sábado, 30 de março de 2013

Menino Jesus da Cartolinha



Menino Jesus da Cartolinha
figura de barro pintado à mão

«A lenda mais conhecida, a do menino Jesus da Cartolinha, conta que Miranda se encontrava cercada de tropas espanholas, estando estas na eminência de tomarem as muralhas, muito cobiçadas pela sua importância estratégica, quando surgiu, não se sabe de onde, um jovem que ia gritando pelas ruas, incitando à revolta.
A população já se encontrava descrente e sem forças não podendo oferecer resistência por muito mais tempo (pois o cerco mantinha-se há vários meses), sendo a fome e a sede os principais inimigos. Como por milagre as forças renasceram e após a dura batalha, os invasores foram expulsos.
A praça de guerra foi salva! Procuraram o menino-prodígio! Queriam homenageá-lo, honrá-lo, mas não o encontraram. Como aparecera assim desaparecera! “Foi um milagre de Jesus”- do Menino Jesus da Cartolinha - disse o povo.

Outra lenda conta que havia na cidade um jovem oficial, noivo de uma senhora da Corte, com a data de casamento marcada.
Na defesa da praça (cercada de espanhóis) esse jovem, que teria uma brilhante carreira militar, morre. A noiva fez então a promessa de lhe honrar a memória, oferecendo ao Menino Jesus a farda correspondente à que o seu noivo iria vestir depois da guerra.

Os mirandeses têm tanta fé no seu “Menino” que ainda hoje exclamam em momentos de grande aflição “Ai, Meu Menino!, Ai Meu Menino!”.
A figura do Menino Jesus da Cartolinha está na Sé Catedral de Miranda, em altar próprio.»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

sexta-feira, 29 de março de 2013

Biodiversidade de Vila Real



“Biodiversidade de Vila Real – Uma abordagem fotográfica”
(com 76 fotografias)

O n.º 13 dos Cadernos do Museu do Som e da Imagem, também funciona como catálogo da exposição “Biodiversidade de Vila Real – uma abordagem fotográfica”, inaugurada no dia 20 de Março no Museu do Som e da Imagem em Vila Real. 
«Esta mostra resulta do Concurso de Fotografia da Biodiversidade de Vila Real, uma iniciativa organizada pela Divisão de Planeamento e Ambiente / Departamento de Planeamento e Desenvolvimento Sustentável do Município de Vila Real, no âmbito do Programa de Preservação da Biodiversidade, a que o Museu do Som e da Imagem se associou.»



Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos: “Nos 50 anos da televisão em Portugal – quando tudo começou” de António Barreto, “A Avenida da Marius”, “Ciclismo em Vila Real – memória fotográfica”, “Cargaleiro – obra gravada”, “Vila Real vista do céu – oito décadas de fotografia aérea”, “Memórias do Bairro de Santa Margarida”, “Memórias dos Bombeiros Voluntários – Nos 120 anos dos Bombeiros Voluntários de Vila Real e Cruz Verde”, “António Narciso Alves Correia – a fotografia em Vila Real na década de 1870” de Elísio Amaral Neves, “Vila Real pela objectiva de Filipe Borges Júnior”, “Construtores de Instrumentos Musicais de Trás-os-Montes e Alto Douro” e “Fez-se  Mais Curto o Caminho entre o Marão e Espinho” de Elísio Amaral Neves, “Liceu Velho, Liceu Novo”]



quinta-feira, 28 de março de 2013

I.º Encontro Livreiro de TMAD - informação



PRESS RELEASE
I.º Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro

Decorreu no passado dia 24 de Março, na livraria Traga-Mundos em Vila Real, o I.º Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro.

A iniciativa partiu daquela mesma livraria, que lançou o desafio a que muitas outras responderam com o seu incentivo, sendo que dessas nem todas puderam marcar presença. Ainda assim, para além da Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, 5 livrarias da região – a saber, a Poética – livros, artes e eventos (Macedo de Cavaleiros), a Livraria Rosa d’ Ouro (Bragança, Livraria Aguiarense (Vila Pouca de Aguiar), a Livraria Dinis (Valpaços) e a Livraria Branco (Vila Real) – responderam afirmativamente ao convite para se sentarem à mesma mesa e debaterem preocupações comuns e sinergias possíveis para uma melhor estratégia de afirmação das livrarias ditas “tradicionais”.

Os livreiros deixaram o seu testemunho e algumas preocupações derivadas da própria conjuntura actual, mas do encontro saíram já algumas intenções de conciliação de esforços, nomeadamente ao nível da partilha de novidades editoriais de cada concelho, da cooperação na apresentação de livros de autores na região e da permuta de informação sobre eventos que cada uma realiza na sua área.

Para enriquecer o debate, foram também convidadas a escritora Hercília Agarez e a jornalista Patrícia Posse, que deixaram as suas perspectivas, inclusivamente enquanto leitoras e frequentadoras de livrarias. Hercília Agarez sublinhou os perigos da promiscuidade dos livros com artigos que pouco dignificam a literatura (como é o exemplo das grandes superfícies), e a importância do atendimento personalizado e de proximidade nos espaços livreiros. Patrícia Posse referiu, entre outros aspectos, a importância da emergência de novos espaços multifuncionais vocacionados para o livro numa dimensão mais cultural.

No sentido de manter a continuidade do debate e de trazer cada vez mais livrarias para o mesmo, ficou já agendado para o dia 2 de Junho um novo encontro, que decorrerá, desta feita, na Livraria Poética, em Macedo de Cavaleiros.

Recordamos que esta iniciativa surge na sequência do Encontro-Livreiro nacional, que acontece uma vez por ano (sempre no último domingo de Março) em Setúbal, na Livraria Culsete. Este ano — excepcionalmente, porque o último domingo de Março coincide com a Páscoa — o IV Encontro Livreiro realiza-se na tarde do primeiro domingo de Abril, dia 7.




Para mais informações:

Poética - Livros, arte e eventos
de Virgínia do Carmo Gabriel Camelo
Rua Pereira Charula, nº 19
5340-278 Macedo de Cavaleiros
960039138 /  278106420
A Poética no Facebook

Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00


Próximos eventos:
- de 22 de Março a 9 de Abril de 2013: exposição de fotografia de Maurício Penha;
- dia 7 de Abril de 2013 (domingo), pelas 15h00: IV.º Encontro Livreiro, Livraria Culsete, Setúbal;
- dia 12 de Abril de 2013 (sexta-feira), pelas 21h00: inauguração de exposição de pintura de Fernando Barros (com a presença do autor);
- de 12 a 30 de Abril de 2013: exposição de pintura de Fernando Barros;
- dia 13 de Abril de 2013 (sábado), pelas 21h00: tertúlia “Douro – natureza, paisagem e poesia” por José Alves Ribeiro;
- dia 21 de Abril de 2013 (3.º domingo do mês), pelas 7h30: passeio pedestre pelas flores silvestres da Primavera, pelo Trilho de S. Martinho de Anta / Miguel Torga;
- dia 27 de Abril de 2013 (sábado), pelas 21h00: atelier de cosmética caseira por Maria Feliz;
- dia 2 de Junho de 2013 (domingo), pelas 15h00: II.º Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, na Poética – livros, artes e eventos em Macedo de Cavaleiros.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Espaços de venda de livros ou a luta pela subsistência


Embora a efeméride tenha passado injustamente despercebida, comemorei, no dia 21 de Março de 2011, o cinquentenário de compradora de livros. O facto de a escolha da estreia ter recaído sobre um livro de poemas, O Luar de Janeiro de Augusto Gil, foi, decerto, mera coincidência pois, que me lembre, ainda se não comemoravam os dias de tudo e mais alguma coisa. Também me atraiçoa a minha memória regressiva quando lhe bato ao ferrolho como quem lança um S.O.S. De onde me terão vindo os 25 escudos da “Balada de Neve” & Companhia?
Nunca tive essa coisa gostosa de semanada ou mesada. Argent de poche, limitava-se a uma expressão francesa de que só conhecia o significado. Os meus únicos proventos, que não chegavam a aquecer as mãos, eram uns miseráveis trocos escuros provindos da minha actividade de prestadora de serviços à minha mãe, raramente ultrapassando os cinco tostões, de imediato convertidos em cinco rebuçados de fruta ou num cúbico caramelo de prata colorida. Um consolo!
O acto de ir à Livraria Branco com outro fim que não fosse o da aquisição de material escolar, de passar de um lápis para um livro, constituiu para mim algo muito sério com gostinho a uma maioridade semelhante à de substituir os infantis soquetes pelas adultas meias de vidro.
Depois de Augusto Gil foi a vez de José Régio e de Florbela Espanca, vendidos por aquela altura respeitável do saudoso Sr. Adriano. Gostava de decorar poemas para brilhar, histrionicamente, nas lições nº cem. Também fui atacada pelo vírus dos versos (não da poesia, hélas!) submetidos, subrepticiamente, nas aulas de Português, ao parecer do saudoso Eduardo Guerra Carneiro, o meu primeiro crítico literário…
Pede-me o proprietário desta casa um texto sobre a minha experiência de frequentadora de livrarias na região, pelo que omito a Coimbra do meu Torga e o Porto da Leitura e da Bertrand.
Radicada nesta cidade há mais de 30 anos, é por estas bandas que vasculho a oferta livreira. Guardo, com a Branco, a fidelidade jurada no tal casamento, apenas quebrada com pontuais facadas quando uma força irresistível me empurra para dentro da Bertrand ou quando, numa surpreendente jogada de antecipação, a Traga-Mundos espicaça o meu telurismo com uma edição de comprovinciano ainda a cheirar a tipografia. 
O livro democratizou-se, para o bem e para o mal, sustentado por uma estratégia de marketing que entroniza a mediocridade em escaparates onde, se não nos pomos a pau, esbarramos ao entrar da porta. Quer isto dizer que a oferta visível pode desmotivar quem busque aquilo a que é justo rotular de literatura. A par deste aspecto, temos uma evidência comum a várias vilas e cidades pouco populosas. Com meia dúzia de leitores/compradores, como haveriam de sobreviver os comerciantes que teimam em reservar, nas suas lojas, um espaço para a cultura? Surge assim um hibridismo de oferta onde umas estantes alojam os escritores de maior ou menor (ou nenhuma) procura para onde nem olha quem vai à procura da última Caras, de uma raspadinha, de bugigangas, de uns produtos de beleza, de uns brinquedos, de produtos artesanais ou outros.
Longe de ser uma crítica, resulta esta achega da observação de uma realidade que veio para ficar. E também encerra uma palavra de reconhecimento e admiração por quantos teimam em manter vivo um património indispensável ao aconchego intelectual de quantos buscam na leitura uma prazer, uma companhia em horas solitárias, uma inesgotável fonte de aprendizagens, um meio de melhor conhecer a psicologia humana e o mundo que os rodeia.
O espaço onde nos encontramos é o exemplo vivo e singular de tentativa de fixação de leitores através de uma estratégia comercial. Com a particularidade, assumida orgulhosamente, de se constituir como um polo da complexa identidade transmontana nas suas várias vertentes, o António Alberto apostou na variedade e qualidade de produtos da região, hierarquizando-os, de modo a garantir o protagonismo à literatura que por cá se vai publicando, dela fazendo a rainha deste “país do vinho e do suor”, como disse António Cabral. A acrescentar o intimismo do local onde gente de cultura se reúne, sem mordomias nem salamaleques, antes num espírito de convívio com sabor a serão familiar, em roda de amigos. Para assistir a apresentação de livros, a sessões temáticas, a exposições de artes plásticas, a provas de vinhos e a um sem número de iniciativas nascidas da dedicação e do empreendedorismo de um bem intencionado vila-realense. Sem grandes ambições nem falsas ilusões quanto à procura de bens do espírito, tem vindo a conquistar o seu espaço, passo a passo.
Penso que é esta coexistência pacífica entre produtos para diferentes públicos a opção para a continuidade do comércio do livro. Como diz o povo, deste modo dá a risa para a chora…
Mais intolerante me manifesto com as secções de livros das grandes superfícies. Misturada com feiras de queijos, de vinhos, de fumeiro e outras, a literatura perde a sua dignidade. Se as receitas culinárias das apresentadoras de televisão ou as biografias dos futebolistas não ficam mal no cesto das compras com chouriços, repolhos, cervejas ou com material desportivo, não acredito que se sintam confortáveis Lobos Antunes e companhia ao alombarem com a areia do gato, o garrafão de azeite em promoção, o leve três pague dois de qualquer coisa e ao chegar-lhes ao nariz o cheiro do bacalhau e de seus colegas isentos de molho…
Os tempos que vivemos são pouco consentâneos com o consumo de bens não essenciais, mas bom seria que todos tivéssemos a capacidade de afogar em linhas e letras angústias presentes, numa espécie de evasão no tempo, um pouco como diz Padre António Vieira: “O fim para que os homens inventaram os livros foi para conservar a memória das coisas passadas contra a tirania do tempo e contra o esquecimento dos homens, que ainda é maior tirania.”

M. Hercília Agarez, professora aposentada e escritora

[texto solicitado à autora para servir de mote ao I.º Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro e apresentado pela própria no dia 24 de Março de 2013 (domingo), pelas 15h00, na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real]

terça-feira, 26 de março de 2013

O prazer de perder a conta ao tempo...


Pela voz da minha mãe, percebi que ainda antes de saber escrever já espreitava, em bicos de pés, os livros para colorir que, amavelmente, estendiam sobre o balcão da Mário Péricles, uma livraria de referência na cidade de Bragança, que entretanto encerrou portas.
Quando aprendi a ler, não tardei a descobrir o prazer de perder a conta ao tempo, embrenhada em páginas, à cata de histórias, de novos mundos, de sensações e observações colhidas pelo autor.
Não havia, aliás, não há maior alegria do que comprar ou receber um livro. É essencial saber escolher um título numa panóplia imensa, procurar uma obra que não entrou no circuito mediático, dar com uma publicação que não é rabiscada por escritores consagrados, encontrar páginas que nos ensinam algo, que salvaguardam o que nos preenche ou que se revelam o presente ideal para alguém de quem gostamos. E nada como poder contar com a sábia ajuda de um livreiro nestas tarefas.
Assim, nasceu o meu contacto com as livrarias da região, sedimentado no impulso de comprar para ler ou para oferecer, sim, porque, para mim, a melhor partilha ainda acontece na cumplicidade silenciosa de um livro. O atendimento personalizado, o tempo sem urgências, a prioridade à palavra e a vontade de conhecer o cliente, as suas necessidades ou expectativas, povoam a atmosfera destes espaços, tornando-os distintivos.
Para além desta empatia íntima para com os livros, não deixa de ser curioso que a minha primeira reportagem que conheceu a tinta foi, justamente, sobre as livrarias de Bragança, minha terra natal. A inexistência de estabelecimentos que se dedicassem à venda exclusiva de livros foi o enfoque dado. Por uma questão de sobrevivência, conjugavam essa vertente com serviços de papelaria, dos quais, como me asseguraram alguns entrevistados, auferiam mais rendimentos. Só por alturas do Natal é que as vendas de livros registavam um acréscimo. As justificações para essa dualidade de oferta surgiam rápidas e certeiras: a falta de clientes, os primórdios da crise, a concorrência dos hipermercados e a Internet.
Hoje, volvidos oito anos, gostaria de perceber se este cenário, traçado com tanto realismo, se manteve ou se os problemas se agudizaram e, ainda, de que forma é que se perspectiva o futuro do negócio dos livros em Trás-os-Montes.
Dos meus tempos de faculdade, recordo com nostalgia os alfarrabistas de algumas vielas do Porto. Um deles, paredes meias do sítio onde morava, era inclusivamente transmontano, um mirandelense cheio de orgulho nas suas origens. Ali, sentia a hospitalidade com que um conterrâneo, mal sente empurrar a porta, diz sem reservas: «entre quem é». Aquele senhor, já de cabelos brancos, saudava tão afavelmente quem chegava que era como se entrássemos numa casa familiar e, com total à-vontade, podíamos percorrer o olhar pelas estantes, serpentear pelo amontoado de livros no chão, ler as contracapas vagarosamente, optar por levar ou deixar ficar sem que, por detrás do balcão, houvesse uma expressão de censura ou de aborrecimento.
Por cá, fazia-me falta essa proximidade, essa simpatia, essa compreensão tácita, essa conversa fácil e descomprometida. Felizmente, reencontrei tudo isto em terras transmontanas. Nos últimos tempos, assisti, presencialmente ou acompanhando pelas redes sociais, ao surgimento de um novo paradigma de livraria. Atrevo-me a dizê-lo assim. São espaços que nasceram por amor às letras, privilegiando (e bem!) as produções regionais, mas congregando outro tipo de ofertas, capazes de cativar diferentes públicos. São o reflexo do dinamismo e da visão dos seus mentores, gente com uma filosofia de trabalho revolucionária. São eles que programam as actividades dos espaços, promovendo, obviamente, apresentações de livros pela voz dos próprios autores, tertúlias, saraus e encontros com escritores transmontanos, mas não se ficam por aqui. Lançam iniciativas em contracorrente, como sejam workshops (de fotografia, de ilustração científica, de cartonagem, de edição de imagem digital, de como fazer pão em casa ou compotas e geleias tradicionais, entre outros), cursos (de iniciação à prova de vinhos do Douro ou como harmonizar vinho com gastronomia), provas (de méis, de Vinho do Porto), oficinas de escrita, ateliers de expressão plástica, visitas ao património ou passeios pedestres. Também é frequente ver estes espaços prestarem-se a servir de palco a exposições (de fotografia, de pintura, de escultura, de arte digital), a ciclos de cinema, a concertos ou como promotores de produtos regionais, como sejam as peças de artesanato ou os vinhos.
Falo, pois, da Traga-Mundos e da Vila Teca, em Vila Real, da Poética, em Macedo de Cavaleiros, e da Galeria História e Arte, em Bragança. Têm vindo a afirmar-se como pólos de debate de ideias, de aprendizagens incomuns, de convívios e de afectos. Por outro lado, não descuram as ferramentas que a Internet lhes proporciona, aproveitando para dar visibilidade ao que tão bem fazem através dos blogues e das redes sociais.
Não posso terminar sem deixar uma palavra de apreço e de admiração pelas livrarias centenárias, como o caso da livraria Branco, em Vila Real, por conseguirem desafiar o tempo e adaptarem-se, sem nunca perderem o que de melhor têm: pessoas que sabem o que são os livros e que os respeitam em toda a sua dignidade. Afinal, como escreveu, o padre António Vieira: «o livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive».
Da minha parte, continuo a coleccionar livros para, um dia, ter uma pequena biblioteca dentro de portas, por isso, a certeza, também, de que continuarei a vigiar o que se vai fazendo na região a favor do maior benevolente e incondicional companheiro, aquele que nos une todos aqui, hoje: o livro.

Patrícia Posse, jornalista (n.º 9322)

[texto solicitado à autora para servir de mote ao I.º Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro e apresentado pela própria no dia 24 de Março de 2013 (domingo), pelas 15h00, na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real]

segunda-feira, 18 de março de 2013

I.º Encontro Livreiro TMAD: as respostas



I.º Encontro Livreiro
de Trás-os-Montes e Alto Douro
dia 24 de Março de 2013 (domingo), pelas 15h00
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real


Foram enviados convites para livrarias dos concelhos de Alfândega da Fé, Bragança, Chaves, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Mogadouro, Montalegre, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Valpaços, Vila Nova de Foz Côa, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real.
Foram convidadas M. Hercília Agarez, escritora, e Patrícia Posse, jornalista, a participarem na sessão de abertura, com um texto que expresse as suas visões, também como leitoras e cidadãs desta região, sobre o papel das livrarias que existem nas diversas sedes de concelho da região de Trás-os-Montes e Alto Douro.

«Caro António,
Que excelente iniciativa! ;-) Nestes dias de incerteza, é bom percebemos que ainda há quem tenha o pé firme e certezas na direcção a tomar.
É um privilégio, para mim, receber tão honroso convite e, naturalmente, poderá contar com a minha participação. Já vou marcar na agenda! (...)
Mais uma vez, fico-lhe grata pela consideração e faço votos de que o Encontro seja muito bem-sucedido.
Cordialmente,
Patrícia Posse»
resposta por e-mail, em 05.03.2013]

«Boa tarde,
É com muito prazer que venho confirmar a minha presença neste encontro, e aproveito para deixar os parabéns pela excelente iniciativa.
Muito grata.
Saudações trasmontanas,
Virgínia do Carmo
Poética» [- livros, arte e eventos, Macedo de Cavaleiros]
[resposta por e-mail, em 05.03.2013]

«Caro sr. António Alberto,
Agradeço o seu convite para o interessante evento que vai promover e terei todo o gosto em aceitá-lo. Tentarei escrever um texto sobre a minha experiência de frequentadora de livrarias que começou em 1960.
Uma vez mais o felicito pela dinâmica que tem imprimido a esse espaço "multi-usos" onde a cultura transmontano-duriense dá um ar da sua graça.
Um abraço,
M. hercília Agarez»
[resposta por e-mail, em 06.03.2013]

«Bom dia
Confirmamos a nossa presença no I.º Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, a realizar-se no dia 24 de Março, domingo, pelas 15h00, no espaço da Traga-Mundos.
Felicitamos a Traga - Mundos pela sua iniciativa.
Cumprimentos
António Lopes»
[Livraria Régua Mágica, Peso da Régua]
[resposta por e-mail, em 11.03.2013]

Em resposta ao vosso convite  fico muito grato pela atenção dispensada, mas vai ser completamente impossível comparecer.
Ficamos gratos atenciosamente 
Papelaria LAGEADO [Alfândega da Fé]
[resposta por e-mail, em 18.03.2013]

Boa tarde,
Venho desde já agradecer o envio do vosso convite,
Lamento não poder estar presente , por ter outros compromissos.
Sem mais de momento , com os melhores cumprimentos.
Atenciosamente,
Domingos Martins
[Livraria Kina, Montalegre]
[resposta por e-mail, em 18.03.2013]

Boa tarde,
Agradecemos desde já o convite, mas não nos vai ser possível estar presentes no Vosso evento.
Obrigada,
Ana César
[Livraria Flávia D’Ouro, Chaves]
[resposta por e-mail, em 18.03.2013]


Boa tarde
Desde já o nosso agradecimento pelo convite desta natureza, uma vez que entendemos desde há muito que iniciativas destas devem ter sempre o apoio dos interessados em prol do melhoramento da atividade.
Assim confirmamos a nossa presença neste evento.
Cumprimentos,
Ari Oliveira
Gerente Loja
CARLIN VALPAÇOS * PAPELARIA DINIS,LDA
[resposta por e-mail, em 18.03.2013]


Caros colegas
Confirmando o que telefónicamente dissemos ao senhor António Alves a Livraria Rosa D'ouro de Bragança estará representada no encontro de livreiros  por Casimiro Fernandes
Com os melhores cumprimentos
[Livraria Rosa D’Ouro, Bragança]
[resposta por e-mail, em 19.03.2013]


Caro António Alves:
Felicito-o pela excelente iniciativa de realizar em Vila Real o 1º Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Peço-lhe que apresente a todos os participantes os nossos cumprimentos e a manifestação da inteira disponibilidade para a cooperação em todas as iniciativas que entendam desenvolver.
A Âncora e os autores transmontanos que temos o gosto de publicar saúdam o Encontro que certamente contribuirá para um melhor conhecimento e divulgação da excelente obra literária que das autoras e autores nascidos em Trás-os-Montes.
Com um abraço amigo do
António Baptista Lopes
Âncora Editora
[resposta por e-mail, em 20.03.2013]


Caro Senhor António Alberto Alves,

Quero felicitá-lo pela sua iniciativa "Encontro Livreiro", pois corremos o risco de assistir ao desaparecimento dos Livreiros Independentes. (...)

Com os melhores cumprimentos 

Maria Rolim

colares editora
feitoria dos livros
[resposta por e-mail, em 20.03.2013]

Caríssimo António,
estás, mais uma vez!, de parabéns. Oxalá saibamos merecer o teu esforço e o teu serviço.
Abraço do
José Manuel Costa (Opera Omnia)
[resposta por e-mail, em 20.03.2013]

Boa noite, António!
Muitos parabéns por mais este evento!
Desejo que corra tudo muito bem.
Despeço-me com pena por não poder estar também aí. Abraço.
Isabel Mateus [escritora]
[resposta por e-mail, em 20.03.2013]


Meu caro António Alberto:
Quero deixar-lhe aqui, hoje, três Muito Obrigados meus.
Obrigados sentidos e durienses.
E vilarealenses, pois na Bila passei os 9 anos mais responsáveis (e inocentes) da minha vida.
O primeiro obrigado, pela Cultura Viva das “coisas e loisas do Douro”, Património Mundial - mas antes foi nosso, dos durienes...
O segundo pela Poesia, neste início da Primavera.
O terceiro pela emoção, sempre renovada e saudosa, trazida pelo poema António Cabral, prefeito dos meus tempos do seminário de Vila Real – Vila Real da minha juventude.
Creio que entenderá estas palavras – precisamente por ser um poeta e o seminário ter também dado algo de importante a alguém da sua família.
E todos sentirmos a magia do Poeta de Castedo.
NB – Creio que sabe que eu gostaria imenso de estar presente, mas há muita autoestrada entre Sintra e VReal: são 450+450 km de portagens e gasóleo, para já.
Mas estarei ‘em espírito’ como diria o antigo e bom P Secundino lá no SVR...
Abraço, para si e para os companheiros que comparecerem na Festa do Traga-Mundos.
Altino M. Cardoso [escritor]
[resposta por e-mail, em 21.03.2013]


Caro Amigo António Alberto Alves,
Domingo estaremos aí convosco, ainda que não fisicamente, no I Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro. Esperando que este seja o primeiro de outros Encontros Livreiros regionais a realizar a partir de agora e todos os anos.
Com muitos ou com poucos participantes, o que importa é que o convívio e o encontro aconteçam e que, através deles, se pense melhor o presente e se olhe, com mais esperança, para o futuro. Que será, também, resultado dos nossos sonhos e da nossa acção.
Transmita as saudações do Encontro-Livreiro aos livreiros e às gentes do livro de Trás-os-Montes e Alto Douro. E diga-lhes, por favor, que gostaríamos muito de os ver em Setúbal no IV Encontro Livreiro. Fica o convite.
Com amizade e um "Até dia 7 de Abril, na Culsete, em Setúbal!"
Pelo Encontro-Livreiro,
Luís Guerra
[resposta por e-mail, em 22.03.2013]

Boa tarde, conforme conversa telefónica vimos por este meio confirmar a nossa presença no encontro I.º Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, a realizar-se no dia 24 de Março, domingo.
Livraria Aguiarense 
Tel: 259401114
Vila Pouca de Aguiar
Atenciosamente
Augusto Dias
[resposta por e-mail, em 22.03.2013]


É com imensa pena que a LIVRARIA CARVALHO de Mogadouro, não poderá estar presente num evento de extrema importância como aquele que a Traga-Mundos está a lançar.
Estivemos até à ultima para confirmar, porque sempre tentámos conciliar vidas para poder estar presente. Não nos é possível.
De qualquer forma congratulamo-nos com tal iniciativa e esperamos saber novas de como decorreu o evento.
Felicidades e sucesso...
LIVRARIA CARVALHO - MOGADOURO
[resposta por Facebook, em 22.03.2013]


Bom dia,
logo não poderei ir ao encontro de livreiros, porque esta a decorrer uma feira em sta marta, na qual estamos presentes.
com os melhores cumprimentos,
José Afonso
Papelaria Osnofa - Sta Marta
[resposta por Facebook, em 24.03.2013]

No reconhecimento do seu importante papel na consagração e difusão da cultura transmontana, felicito a Traga Mundos por este pertinente Encontro de Livreiros e deposito nele os votos do maior sucesso para os projectos futuros.
[Alexandre Parafita, escritor]
[resposta por Facebook, em 23.03.2013]

Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- de 1 a 20 de Março de 2013: exposição de escultura de Maurício Penha;
- de 22 de Março a 9 de Abril de 2013: exposição de fotografia de Maurício Penha;
- dia 24 de Março de 2013 (domingo), pelas 15h00: I.º Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro;
- dia 7 de Abril de 2013 (domingo), pelas 15h00: IV.º Encontro Livreiro, Livraria Culsete, Setúbal.

domingo, 17 de março de 2013

Autobiografia de um mirandês


Apresentação do livro “Instantes de Uma Vida: autobiografia” do mirandês João Pedro Luís
dia 19 de Março de 2013 (terça-feira), pelas 18h00
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real


O livro será apresentado pela Prof.ª Dr.ª Olinda Santana, Professora Associada c/ Agregação no Departamento de Letras, Artes e Comunicação e Coordenadora do Ciclo Cultural da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, autora dum estudo introdutório da autobiografia: “Instantes de Uma Vida”.

«A autobiografia de João Pedro Luís é um exemplo paradigmático de escrita popular. O escrevente registou a sua biografia, para que esta servisse de testemunho e de exemplo para as gerações mais novas da superação da adversidade. No “Capítulo 1 - A Vida de um jovem nos anos 50”, afirmou: “Nestes escritos, quero contar e deixar em registo a minha vida”.
Nos primeiros capítulos (“Capítulos 1 a 7”), relatou a sua vida de criança e de adolescente numa aldeia mirandesa (Aldeia Nova) com episódios mais alegres, pueris, tais como: as brincadeiras, os jogos, as festas comunitárias, os passeios a Espanha, e outros mais trágicos, como por exemplo, o falecimento da sua mãe, quando este tinha apenas 15 anos. Referiu ainda toda a sua trajetória profissional, todas as ocupações que teve, bem como a sua vida amorosa, os namoros, o noivado, o casamento, o nascimento da sua filha. Um dos episódios mais marcantes da “Autobiografia” do João Pedro Luís é, sem sombra de dúvida, o relato circunstanciado das várias doenças graves sofridas pela sua esposa, Isaltina Rodrigues, e o seu precoce passamento com pouco mais de quarenta anos. A escrita para o autor serviu, durante mais de 16 anos, de catarse, de alívio às amarguras, ao desespero e, sobretudo, à impotência perante a adversidade.
Nos capítulos finais da obra, mostra o apreço pelo património natural e cultural de Aldeia Nova e da sua envolvente (o Castro de S. João das Arribas), menciona a sua participação cívica e política no lugar de Aldeia Nova e na cidade de Miranda.
O escrevente trata da mesma forma temas pessoais, ambientais e até políticos, para mostrar ao seu leitor quais são os fios condutores da sua existência. Tenta em certos textos transmitir os ensinamentos que a vida lhe apontou, por exemplo, nos textos: “O Mundo da minha vivença”, “O que penso da minha origem”, “Gostaria de…”.
A obra finaliza com a disponibilização de documentos pessoais ilustrativos do percurso vivencial de João Pedro Luís.»

Esta iniciativa resulta de uma parceria entre a livraria Traga-Mundos e o Ciclo Cultural da UTAD. [www.cicloculturalutad.blogspot.com]


Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- de 1 a 20 de Março de 2013: exposição de escultura de Maurício Penha;
- dia 17 de Março de 2013 (domingo): passeio pedestre por Lagoa Trekking;
- dia 19 de Março de 2013 (terça-feira), pelas 18h00: apresentação do livro “Instantes de Uma Vida: autobiografia” de João Pedro Luís;
- de 22 de Março a 9 de Abril de 2013: exposição de fotografia de Maurício Penha;
- dia 24 de Março de 2013 (domingo), pelas 15h00: I.º Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro;
- dia 7 de Abril de 2013 (domingo), pelas 15h00: IV.º Encontro Livreiro, Livraria Culsete, Setúbal.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Traga-Mundos candidata ao Prémio Douro Empreendedor


A Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro – Património Mundial, em Vila Real, concorre ao Prémio Douro Empreendedor na modalidade de "Douro Boa Região Para Investir", que «pretende distinguir investimentos no Douro, de pessoas de outras regiões ou de pessoas que têm raízes no Douro e que decidem retornar.»

O Prémio Douro Empreendedor surge num contexto de afirmação da Região do Douro e visa distinguir o que de melhor se faz nesta região em termos de empreendedorismo, inovação e promoção. Pretende constituir um impulso ao desenvolvimento de projetos inovadores de elevado potencial nacional e internacional, com especial interesse para a Região do Douro, reforçando a mensagem de que vale a pena investir no Douro. Deve responder aos seguintes requisitos:
- Distinguir as pequenas e médias empresas, cuja atividade tenha sido especialmente relevante, em termos de inovação, de internacionalização e de responsabilidade social;
- Promover a região do Douro como Pólo de excelência na criação de riqueza;
- Promover a criação de novas empresas, através do fomento de um ambiente favorável para o reconhecimento do empreendedorismo na região;
- Criar um ambiente pró-ativo na área empresarial.

Os vencedores serão anunciados em cerimónia a realizar-se no mês de maio...



quinta-feira, 14 de março de 2013

Barroso em prolegómenos III


“Prolegómenos – Crónicas de Barroso, III Volume” de Bento da Cruz

Este terceiro volume, reúne mais crónicas do autor, breves apontamentos que nos mostram Barroso, do tempo, dos bichos, das árvores, das flores e das histórias de sua gente.

«Questões de toponímia, questões de fauna e de flora, questões de energia, questões do tempo e do clima, questões de fé, histórias de gentes, casos de vida – tudo na linguagem da insídea, da corrosão, da teimosia, do sarcasmo, da ironia, da provocação das consciências e das vontades. Tudo recados com destino, tudo picadas e tacadas, tudo na conta, no peso e na medida. O escritor regressa onde sempre esteva, ao coração da terra, da serra, do campo, da casa, da sua rua, do seu céu, da sua língua. E regressa munido de tudo quanto aprendeu a recusar... Bento da Cruz n sua simplicidade refinada!» José Machado

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também do autor os títulos “Contos de Gostofrio”, “Histórias da Vermelhinha”, “O Retábulo das Virgens Loucas”, “Histórias de Lana-Caprina”, “Guerrilheiros Antifranquistas em Trás-os-Montes”, “Prolegómenos I”, “Prolegómenos II”, “A Fárria”, “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” e “República e Incursões Monárquicas – Um Padre Guerrilheiro de Barroso” com António Chaves, Barroso da Fonte, José Baptista]

quarta-feira, 13 de março de 2013

Passeio pedestre no Alvão # 5



Percurso pedestre no Alvão
dia 17 de Março de 2013 (domingo), pelas 8h00
por Lagoa Trekking


Em cada terceiro domingo do mês[*] a Lagoa Trekking irá organizar uma actividade para a Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real.
Assim, para Março, no dia 17, domingo, propomos:

Percurso Pedestre no Alvão
Inicio na aldeia de Varzigueto e iremos realizar um percurso circular. Estaremos no coração do Parque Natural do Alvão junto ao rio Ôlo e aos seus lameiros verdejantes.
Dificuldade – Fácil/Média
Duração caminhada – 4 horas aprox.

O ponto de encontro é na Traga-Mundos, pelas 8h00, para organizarmos o transporte de todos os participantes. Asseguramos igualmente mochila day pack, poncho de chuva, bastões de trekking, seguro de acidentes pessoais, boa disposição e um café na aldeia. É aconselhável cada um levar um bom agasalho, botas confortáveis e impermeáveis, água para beber e, caso necessitar, comida leve e energética. Venha trekkar connosco...
Preço por participante: 15,00 euros – preço para estudantes: 13,00 euros (número mínimo de pessoas: 8, número máximo: 20)
Inscrições (até 16 de Março) na Traga-Mundos, ou pelos seguintes contactos: 259 103 113, 935 157 323, traga-mundos1@gmail.comtolagoa@gmail.com. Transferência bancária para NIB 0033 0000 45418719535 05.
[* Salvo outros compromissos por parte da Lagoa Trekking e/ou Traga-Mundos]


Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com


Próximos eventos:
- de 1 a 20 de Março de 2013: exposição de escultura de Maurício Penha;
- dia 19 de Março de 2013 (terça-feira), pelas 18h00: apresentação do livro “Instantes de Uma Vida: autobiografia” de João Pedro Luís;
- de 22 de Março a 9 de Abril de 2013: exposição de fotografia de Maurício Penha;
- dia 24 de Março de 2013 (domingo), pelas 15h00: I.º Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro;
- dia 7 de Abril de 2013 (domingo), pelas 15h00: IV.º Encontro Livreiro, Livraria Culsete, Setúbal.