quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Méis: urze, bosque, rosmaninho, multifloral


mel Urze 1000gr, 500gr e 250gr

mel Bosque 1000gr, 500gr e 250gr

mel Rosmaninho 1000gr, 500gr e 250gr

mel Multifloral 1000gr, 500gr e 250gr

pólen Multifloral 220gr e 110gr

Mel de Trás-os-Montes – produzido e embalado por Apibéricos – Vítor Vilela e Laura Garcia – S. Lourenço, Sabrosa, Portugal.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Ser e ler Miguel Torga


“Ser e Ler Miguel Torga” de Fernão de Magalhães Gonçalves

(...)" A obra de Miguel Torga é progressivamente estruturada por três discursos ou níveis de sentido que evoluem através de fenómenos de divergência e de convergência numa suscitação dialética que põe a nu o movimento das elementares componentes dramáticas da natureza humana: o apelo da transcendência (discurso teológico), o fascínio telúrico (discurso cósmico) e o imperativo da liberdade (discurso sociológico)."

«O tempo reflecte-se na obra de Torga sobretudo na proporção da resistência ao que ia sentindo à sua volta e o agredia. A infância numa aldeia serrana, bela mas áspera, marcou-lhe profundamente as voltas e revoltas do sangue feito escrita, um modo corajosamente assumido de ser, essa linguagem que em todos os livros de verso e de prosa se nos depara como um excesso  original, isto é, da sua condição.
Esta circunstância, esta oposição a uma teia de regras e convenções que o neutralizariam, no seu entender, esta consciência revertida ao esplendor de si - eis o que sustenta a sua poderosa mensagem literária, mas igualmente o que para um certo hegelianismo que paira sobre o quadro dos nobelizáveis e algum preciosismo de contornos na mira de alguma crítica literária, embora pouca, lhe vem afectando melhor recepção. O autor de «Orfeu Rebelde», avesso a modas e homem de rupturas, não se terá importado muito com isso e Fernão de Magalhães Gonçalves, apesar de se insurgir contra a desatenção-mor, estuda-lhe a obra como quem cultiva um pomar.
De resto, Miguel Torga, além de muito galardoado e estudado, continua a ser um dos escritores contemporâneos mais conhecidos, se não o mais conhecido, de norte a sul do país.»
António Cabral, prefácio

Fernão de Magalhães Gonçalves (1943-1988) nasceu em Jou, no concelho de Murça, Trás-os-Montes. Foi professor em Murça, Chaves e nas universidades de Granada, Espanha, e Seul, Coreia do Sul. Foi poeta, ensaísta e investigador. A sua obra ensaística é basicamente dedicada a Miguel Torga. Obras: Sete Meditações sobre Miguel Torga (Coimbra, 1976), Manifesto por uma Literatura Legível I (Coimbra, 1979),Manifesto por uma Literatura Legível II (Coimbra, 1980), Andamento (poesia, Coimbra, 1984), De Fernão Lopes a Miguel Torga (Granada, 1985), Ser e Ler Torga (Lisboa, 1987), Memória Imperfeita (poesia, Lisboa, 1987), Nueve Poemas (poesia, Granada, 1987), Júbilo da Seiva (poesia, Coimbra, 1988), Modo de Vida (Braga, 1988), Assinalados (Braga, 1989), Algumas Cartas (Braga, 1990), Obra Poética - Antologia (Viana do Castelo, 1992), Ser Torga (Porto, 1992), Ser e Ler Miguel Torga (Porto, 1998).


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos “Dar Mundos Ao Coração – Estudos sobre Miguel Torga” organização de Carlos Mendes de Sousa, “Miguel Torga – o simbolismo do espaço telúrico e humanista nos Contos” de Vítor José Gomes Lousada, “Miguel Torga – A Força das Raízes (Um itinerário transmontano)” de M. Hercília Agarez, “O essencial sobre Miguel Torga” de Isabel Vaz Ponce de Leão, “Uma longa viagem com Miguel Torga” de João Céu e Silva, “Miguel Torga: O Lavrador das Letras – Um Percurso Partilhado” de Cristovão de Aguiar, “A Viagem de Miguel Torga” de Isabel Maria Fidalgo Mateus, “Miguel Torga – o drama de existir” de Armindo Augusto]

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Turismo no Norte de Portugal


“Espaços de Lazer e de Turismo no Noroeste de Portugal” de Luís Saldanha Martins

«O turismo e o Noroeste de Portugal constituem as motivações nucleares deste estudo, no qual se tenta explorar a interligação incontornável, em termos conceptuais, entre o turismo e o lazer, assim como aprofundar o conhecimento da estrutura do território nordestino.
Aqui é analisa não apenas a estrutura da oferta deste território, como também a base económica e o estatuto social, económico e cultural daqueles que procuram esta região para turismo e lazer.
A base territorial deste trabalho é, pois, composta pelos distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo.»


“O Sector do Turismo no Norte de Portugal” de Luís Delfim Santos e Rui Terrasêca

«O presente trabalho visa o estudo do sector do turismo do Norte de Portugal, essencialmente em duas vertentes: por um lado, a caracterização abrangente e global dos seus vectores estruturais e das suas especificidades; por outro lado, a análise do respectivo quadro global da evolução verificada entre 1991 e 1995.»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também o seguinte título: “Patrimónios, Territórios e Turismo Cultural – recursos, estratégias e práticas” coordenação de Rui Jacinto, revista Iberografias 19]

domingo, 28 de outubro de 2012

Olhares sobre o Alvão


Olhares sobre o Alvão” exposição de pintura de Leonor Vaz de Carvalho
Inauguração: dia 3 de Novembro de 2012, sábado, pelas 21h00
Exposição: de 3 a 24 de Novembro de 2012
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real

“Aqui, onde as aldeias envelhecem
a memória persiste,
cravada no granito das casas
e nas rugas dos rostos….”
Vítor Nogueira, Trás-os-Montes
in “A Volta ao Mundo em 50 Poemas”


«O mesmo tema ou pensamento podem corporizar-se na mesma arte ou noutras, de modos muito diversos. As realizações diferentes confrontam-se na mente do fruidor , dando-lhe a riqueza de cada uma, mais a da sua confrontação.
Daí, por que não ir ao encontro de quem também pasmou e se emocionou perante a beleza das paisagens ou a placidez de rostos marcados pela vida para as tratar por cores e sombras, palavras e silêncios?
De um encontro assim, resultou o trabalho de Leonor Vaz de Carvalho (pinturas) e Maria Hercília Agarez (selecção de textos).

NOTA BIOGRÁFICA
Leonor Vaz de Carvalho nasceu e estudou em Vila Real, no Liceu Camilo Castelo Branco, onde cedo revelou a sua inclinação para as artes que, apesar de não terem sido a sua opção de vida, sempre preencheram alguns dos seus momentos de lazer.
Passou pela Universidade de Coimbra no início dos anos 70, mas foi em Lisboa que completou a licenciatura em Filologia Germânica.
Durante mais de três décadas Lisboa foi terra de adoção, não de opção, que a grande cidade não a fascinava. Faltavam-lhe as serras, os afetos, o aconchego e a calma dos espaços mais íntimos.
Um dia, motivos familiares trouxeram-na de volta à sua terra, ao Liceu donde partiu, e onde se aposentou, a tempo de dedicar-se à pintura.
E foi decerto este retorno tardio à sua sempre desejada terra transmontana, que lhe deu a disponibilidade necessária para vivenciar de perto as gentes e as paisagens que se revelam nos seus quadros.
Sem escola nem influências estilísticas, apenas a frequência de sessões de pintura como atividade de lazer sob a orientação do pintor João Estrócio, a pintura surge assim, despretensiosa, como um registo espontâneo de vivências e de emoções estéticas e afetivas.»

A exposição de pintura “Olhares sobre o Alvão” de Leonor Vaz de Carvalho poderá ser visionada no espaço de galeria da Traga-Mundos de 3 a 24 de Novembro de 2012.
A abertura da exposição será dia 3 de Novembro, sábado, pelas 21h00, e contará com a presença da autora – eventualmente, consoante a inspiração dos participantes, organizar-se-á um serão cultural, com leitura dos textos que acompanham cada pintura.

Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Mapa de Arquitectura de Vila Real


“Mapa de Arquitectura de Vila Real”
Trilingual: Portuguese, English and Spanish
Documentação e organização de conteúdos: António Belém Lima, Elísio Amaral Neves com a colaboração de Carla Barros e Sofia Lourenço
Coordenação editorial e fotografia do arquitecto Filipe Jorge.

Trata-se de um edição fundamental na promoção da cultura arquitectónica da Cidade, constituindo um instrumento de grande utilidade para professores, estudantes, autarcas, escolas, agentes culturais e designadamente o turismo cultural, nacional e estrangeiro, sendo um elemento muito eficaz para a divulgação da cidade de Vila Real no país e no estrangeiro. Este guia de Arquitectura e da Cidade tem o formato desdobrável, contendo uma planta geral da Cidade e um enfoque do seu centro histórico.

Colecção de GUIAS de ARQUITECTURA, em formato de MAPA desdobrável, inclui a selecção de obras com forte representatividade arquitectónica e urbanística, com referência ao património classificado em cada uma das cidades. Cada MAPA apresenta as obras em listagem cronológica, cartografadas na planta geral da cidade (esc 1/10.000) e do centro histórico (esc 1/5.000) com a localização dos edifícios sobre cartografia original, rigorosa e explícita.
Incluem-se cerca de 50 imagens das obras mais relevantes. Textos de caracterização dos Espaços Urbanos e Conjuntos Urbanos, são acompanhados da respectiva Fotografia Aérea. Inclui-se índice de Autores das obras referenciadas. Editados em versão trilingue (Português, Inglês e Espanhol).

80 Obras
(edifícios ou sítios) estão localizadas sobre uma planta geral da cidade (esc. 1/25.000) ou sobre um enfoque do centro histórico (esc. 1/10.000) segundo uma numeração cronológica e um código de côr indicador da época de construção. Na lista das obras indicam-se: a sua morada, os autores, a data de projecto e de construção e transformações posteriores

4 Espaços Urbanos
escolhidos pelo seu ambiente e carácter singular, quer sejam ruas, praças ou jardins.

3 Conjuntos Urbanos
bairros ou áreas planeadas, que correspondem a zonas homogéneas da cidade.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A República em Vila Real


“A República no Distrito de Vila Real (1873-1933)” de Ribeiro Aires

“Este livro é um mix de história local e nacional. Não é possível falar da grande história local sem a integrar no todo nacional. Em cada momento uma e outra se entrelaçam e assim se compreende o pensamento político vila-realense fosse regenerador, progressista ou republicano”, explicou Joaquim Ribeiro Aires. Segundo o autor, este livro “começou a nascer em 1993, quando foi publicado pela primeira vez um dos seus actuais capítulos, nos Estudos Trasmontanos, revista editada pelo Arquivo Distrital de Vila Real”.

Mas “a ideia de livro só ganhou verdadeiras raízes há dois anos”, com a aproximação dos 100 anos da República. “Desde então, o trabalho foi quase diário”, garantiu. Nos anos de investigação pausada, o autor teve de enfrentar a limitação de fontes. “Em termos políticos, tinha praticamente uma só visão, a perspectiva do lado republicano, centralizado n’O Povo do Norte. O Vilarealense, monárquico e regenerador, durante a Monarquia, desaparecera da cidade. Apenas algumas pessoas detinham na sua posse, bem guardados, alguns exemplares”, conta.
No entanto, estes obstáculos acabaram por ser ultrapassados, em primeiro lugar, graças à “boa vontade, sensibilidade e compreensão do senhor Joaquim Barreira Gonçalves que tomou mesmo a iniciativa de me facultar a consulta das suas colecções de jornais”. Em segundo lugar, a aquisição da colecção de O Vilarealense por parte da Câmara Municipal, que o colocou para consulta na Biblioteca Municipal, permitiu-lhe ter acesso ao outro lado. “Graças a estas duas ocorrências este livro hoje é aquilo que está aqui. Sem isso, era outra coisa”, salientou.

O autor explicou que o livro não dedica as suas páginas à história republicana por concelho e que todas as suas referências estão integradas no todo nacional e local. “Vila Real e Chaves eram os núcleos urbanos principais. Não por serem os maiores, o que também é uma razão, mas porque há pouca informação nos restantes”, contou. Ribeiro Aires revelou que “não existem actas camarárias na Régua, Santa Marta, Valpaços e Ribeira de Pena. Incêndios destruíram toda a documentação. Num destes casos foi um elemento da câmara que decidiu livrar-se das velharias e queimou todas as actas até 1976. Pasme-se!”.

O autor confessou que se sentiu fascinado quando começou a ler a imprensa local “pela força das convicções, pela profundidade do pensamento, pela maturidade política, pela clarividência, pelo entusiasmo, pela crítica mordaz, pela atenção ao pormenor, pela coragem do dizer, pela correcção da linguagem ou pelo seu destempero, pela riqueza do vocabulário, pelo chamar aos bois pelos nomes”. Em “A República no Distrito de Vila Real”, Ribeiro Aires mostra “a alma do vila-realense, do trasmontano”. Nem a capa foi deixada ao acaso e nela podemos ver uma ilustração de Stuart Carvalhais para o jornal A República, dirigido então por Ribeiro de Carvalho.

Nas páginas desta obra “há gente determinada, como Adelino Samardã, Antão de Carvalho, general Ribeiro de Carvalho; há pessoas altruístas, como Azeredo Antas e Henrique Botelho; há homens sem medo, como Manuel Maria Coelho e os heróis da grande guerra; há vítimas como António Granjo; há a fome e a miséria a campearem num Douro quase sempre em crise na monarquia e na república; há especuladores e mixordeiros nos anos da guerra; há republicanos contra republicanos, amigos que o foram e que deixaram de o ser; há republicanos contra monárquicos; há monárquicos monárquicos e monárquicos adesivos, republicanos por interesse; há monárquicos, talassas, esperançados no regresso da velha senhora; há prisões, destruições e mortes”.

O livro termina com 20 biografias de republicanos, aqueles de que o livro fala ao longo dos acontecimentos.» [Notícias de Vila Real]


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também o seguinte título do autor: “História das Freguesias do Concelho de Vila Real”]

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Lendas, mitos, serpentes, tesouros


“A Mitologia dos Mouros – lendas, mitos, serpentes, tesouros” de Alexandre Parafita

A obra “A Mitologia dos Mouros” debruça-se sobre o mistério que envolve a figura dos mouros na nossa memória colectiva. Apresentados na História como seres de "carne e osso", invasores, pelejadores, opressores, inimigos de Deus, e identificados com múltiplas denominações (sarracenos, agarenos, muçulmanos, maometanos, infiéis, árabes, bérberes, islâmicos, mouriscos, maurescos, moçárabes, mudejares, etc.), os Mouros aparecem, contudo, nas Lendas como seres mágicos, com aparência humana ou não, que guardam valiosos tesouros e vivem nos montes, nas fragas, em torres, nos castros, nas grutas, nas covas, em cisternas, nos dólmens, nas fontes, em lagos ou em rios.
Esta obra procura e dá respostas, por vezes polémicas, que o tempo sempre foi adiando: Quem são, afinal, os mouros da História e os mouros da Mitologia? Que estratégias e interesses político-teológicos se "escondem" nas Lendas de Mouros? Qual a natureza dos tesouros e dos seres encantados (serpentes, gigantes, diabos, touros, cabras, sapos…)? Qual o parentesco dos "mouros míticos" com o demónio? O que fazem os mouros na toponímia e nos "lugares de memória"?

«Alexandre Parafita, na sua obra "A Mitologia dos Mouros", faz uma análise exaustiva desta figura da memória colectiva peninsular, a partir da interpretação de 263 lendas, aí concluindo que, embora sejam apresentados na História “oficial” como seres de “carne e osso”, invasores, pelejadores, opressores, inimigos de Deus, e identificados com múltiplas denominações (sarracenos, agarenos, muçulmanos, maometanos, infiéis, árabes, bérberes, islâmicos, mouriscos, maurescos, moçárabes, mudejares, etc.), os Mouros aparecem nas lendas como seres mágicos, com aparência humana ou não, que guardam valiosos tesouros e vivem nos montes, nas fragas, em torres, nos castros, nas grutas, nas covas, em cisternas, nos dólmens, nas fontes, em lagos ou em rios.» [Wikipédia]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os seguintes títulos de Alexandre Parafita:

- “Antropologia da Comunicação – ritos, mitos, mitologias”;
- "Património Imaterial do Douro - Vol. I";
- "Património Imaterial do Douro - Vol. II";
- "Os Provérbios e a Cultura Popular";
- "Antologia de Contos Populares" Vol. II;
- "O Maravilhoso Popular";
- "A Comunicação e Literatura Popular".
- "Histórias de Natal contadas em verso" ilustrações Bruno Pereira;
- "Branca Flor, o príncipe e o demónio" ilustrou Pedro Morais;
- “Contos ao vento com demónios dentro” ilustrações de Miguel Gabriel;
- "Vou Morar No Arco-Íris" ilustrações de Pedro Pires;
- "Balada das Sete Fadas" ilustrações de Miguel Gabriel;
- "As Três Touquinhas Brancas" ilustrações de Jorge Miguel;
- "A Mala Vazia" ilustrações de Pedro Serapicos;
- "Contos de Animais com Manhas de Gente" ilustrações de Eunice Rosado:
- “Magalhães nos olhos de um menino” de Alexandre Parafita e Simone de Fátima Gonçalves, ilustrações de Rui Pedro Lourenço.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

+ títulos de João de Araújo Correia


“Nova Freguesia” de João de Araújo Correia

Discurso proferido na inauguração da nova freguesia de Canelas do Douro
«Acabou de se imprimir este discurso aos seis dias do mês de Dezembro de mil novecentos e setenta e seis, nas oficinas da Imprensa do Douro, Rua de Serpa Pinto, 24 – Régua»
Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos: “Palavras Fora da Boca”, “Caminho de Consortes”, “Nuvens Singulares”, “Lira Familiar”, “Pátria Pequena”, “Pontos Finais”, “Contos e Novelas I (Contos Bárbaros, Contos Durienses, Terra Ingrata)”, “Contos e Novelas II (Cinza do Lar, Casa Paterna, Caminho de Consortes, Folhas de Xisto)”, “Sem Método – notas sertanejas” e “O Porto do meu tempo”. “O Homem do Douro nos contos de João de Araújo Correia” de Altino Moreira Cardoso e “à conversa com João de Araújo Correia” de José Braga-Amaral. Revista “Geia” n.º1 (Dezembro 2009) e n.º 2 (Dezembro 2011), edição da Tertúlia de João de Araújo Correia – recordamos que também disponibilizamos a ficha de adesão à Tertúlia de João de Araújo Correia]

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Cremes com leite de burra


Creme de Mãos extra suave e hidratante para as mãos, elaborado com leite de burra fresco com suave perfume a Azeite e Flor de Oliveira. Disponibilizado em tubo com bocal doseador, 50 ml.
Creme de Rosto Antirrugas elaborado com Leite de Burra fresco com todas as suas propriedades e substancias benéficas e rejuvenescedoras para a pele, nomeadamente, colagénio natural. Disponibilizado em Boião de Vidro modelo "Cleopatra" 50 ml.
Creme de Mãos extra suave e hidratante para as mãos, elaborado com leite de burra fresco com suave perfume de Verbena. Disponibilizado em tubo com bocal doseador, 50 ml.


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

domingo, 21 de outubro de 2012

Curso de iniciação à prova


Curso de Iniciação à Prova
(para aprendizagem ou aperfeiçoamento da prova, com vinhos do Douro)
pela enóloga Sandra Sousa
dia 27 de Outubro de 2012 (sábado), pelas 21h00
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real

 Programa:

- Noções sobre a cor, aroma, paladar, sensações tácteis e diferenças entre vinhos de diferentes idades;
- Termos usados nas provas; a roda dos aromas;
- Noção de equilíbrio em vinhos;
- Utensílios usados em provas de vinhos;
- Prova e comparação de diferentes vinhos.
Duração: 2 horas.
Preço por participante: 25,00 euros. O curso inclui além de referências bibliográficas úteis relacionadas com o tema, uma garrafa de Vinho do Douro e um Diploma de Participação. (número mínimo de pessoas: 8, número máximo: 12)
Inscrições (até 25 de Outubro) na Traga-Mundos, ou pelos seguintes contactos: 259 103 113, 935 157 323, traga-mundos1@gmail.com. Transferência bancária para NIB 0033 0000 50068664116 05.

 Prova dos Cinco (sentidos)

na Traga Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real com a enóloga Sandra Sousa.
Propomos cinco eventos de fim-de-semana com carácter lúdico e de aprendizagem com provas de vinhos do Douro e Porto, harmonizar vinho e gastronomia, visitas a adegas de quintas, participação em lagarada na vindima (prova de mosto e uvas), magusto e prova do vinho no S. Martinho.
Indicado para quem quer aprender a provar e para quem quer melhorar as suas aptidões de prova e aprofundar conhecimentos.
Venha por à prova os seus cinco sentidos…

Programa

² Primeiro Evento – Lagarada em Cabêda
13 de Outubro, sábado, 21h00

² Segundo Evento – Curso de Iniciação à Prova
27 de Outubro, sábado, 21h00.
Visita a Vinhas da Ciderma
4 de Novembro, domingo, 15h00.

² Terceiro Evento – Magusto e S. Martinho em Cabêda
11 de Novembro, domingo, 15h00.

² Quarto Evento – Curso de Provas Vinhos do Porto
24 de Novembro, sábado, 21h00
Visita a Coimbra de Mattos
25 de Novembro, domingo, 15h00.

² Quinto Evento – Curso “Harmonizar vinho e gastronomia”
19 de Janeiro, sábado, 21h00
Jantar vínico no restaurante Terra de Montanha
26 de Janeiro, sábado, 20h00.

Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Vila Real & Espinho


“Fez-se mais curto o caminho entre o Marão e Espinho”
(Texto de Elísio Amaral Neves, com 74 imagens)
Cadernos do Museu do Som e da Imagem (n.º 11)

«Em 20 de Julho passou o  87º Aniversário da elevação de Vila Real a cidade. Entre os diversos actos comemorativos, contou-se a inauguração de uma exposição com o título  “Fez-se mais curto o caminho entre o Marão e Espinho”,. Reunindo em livro o material da exposição, Elísio Amaral Neves organizou um interessante estudo sobre a relação que ao longo de décadas existiu entre as cidades de Vila Real e Espinho. Relações de amizade que levaram à ratificação de um Protocolo de Geminação que une as duas cidades, e que foi assinado pelos respectivos Presidentes. O livro resultante da exposição, objecto de uma edição cuidada e de design muito elegante, é um trabalho muito interessante.
A história faz-se também de estudos como este, que analisa num segmento temporal específico, um determinado pormenor social, num dado espaço físico – o pormenor de um pormenor: as relações entre vila-realenses e espinhenses. Uma finíssima fatia da realidade, mas que nos diz muito sobre a forma como se vivia em Portugal em meados do século passado. O estudo põe ante os nossos olhos duas comunidades provincianas, guiadas por valores pequeno-burgueses – afinal uma amostra do que era o Portugal de Salazar. Sabendo-se que a análise incide sobre duas pequenas comunidades, sabe-se também que a vida nas duas únicas metrópoles do país não era substancialmente diferente. Apetece, pelo contraste, comparar estas gentis claques que competiam em amabilidade para com os adversários com as claques dos grandes clubes que competem em grosseria e no esforço de regredir na escala evolucionária.» Carlos Loures, blogue A Viagem dos Argonautas
Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos: “Nos 50 anos da televisão em Portugal – quando tudo começou” de António Barreto, “A Avenida da Marius”, “Ciclismo em Vila Real – memória fotográfica”, “Cargaleiro – obra gravada”, “Vila Real vista do céu – oito décadas de fotografia aérea”, “Memórias do Bairro de Santa Margarida”, “Memórias dos Bombeiros Voluntários – Nos 120 anos dos Bombeiros Voluntários de Vila Real e Cruz Verde”, “António Narciso Alves Correia – a fotografia em Vila Real na década de 1870” de Elísio Amaral Neves, “Vila Real pela objectiva de Filipe Borges Júnior” e “Construtores de Instrumentos Musicais de Trás-os-Montes e Alto Douro”]

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Uma dádiva dos deuses


“CASTANEA – uma dádiva dos deuses” de Jorge Lage

«O autor divide o seu livro em vários capítulos agrupados em duas extensas partes: O castanheiro e a castanha, e a castanha na gastronomia - inúmeras receitas que contemplam a castanha, como ingrediente principal, em entradas, sopas, peixes, carnes, compotas, pudins, doces e licores.
Na primeira parte, a mais desenvolvida, encontramos os dados históricos e biográficos do castanheiro com as várias espécies que existem em Portugal; os castanheiros monumentais, assim considerados e classificados de interesse público, por terem um perímetro ao nível do tronco superior a 7 metros e registados geograficamente, desde Trás-os-Montes, Beiras, Alto Alentejo e Ilhas, para além do facto de ser a árvore mais universal; os soutos, a madeira, as doenças, as numerosas variedades de castanhas, a sua composição e propriedades, os usos e costumes, a castanha na literatura, no cancioneiro popular, ditos e provérbios de castanhas, adivinhas, jogos e bordados com casca de castanha. A primeira parte termina com uma referência pormenorizada às festas e feiras da castanha e do castanheiro nos mais diversos pontos do país.» João Coelho, “O Distrito de Portalegre”

Adivinhas sobre a castanha:
 Alto cavaleiro
Quando lhe dá a risa
Cai-lhe o dinheiro?

Qual é a coisa, qual é ela,
Que é macho e dá fêmeas?

O meu fruto é mais doce,
Que o milho fabricado
Todos o comem com gosto
Cru, cozido ou assado?

Tenho camisa e casaco
Sem remendo nem buraco
Estoiro como um foguete
Se alguém no lume me mete.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos: “As Maias – entre mitos e crenças – lendas, castanhas, receitas e provérbios de maio” e “Falares de Mirandela – um complemento do Mirandelês”]

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sol engarrafado...



“Vindima” de Miguel Torga

O primeiro romance de Miguel Torga é uma homenagem ao Douro, às suas gentes e às suas paisagens. Um livro para todos os que amam esta extraordinária região.
Em Setembro os homens deixam as eiras da Terra Fria e descem, em rogas, a escadaria do lagar de xisto. Cantam, dançam e trabalham. Depois sobem. E daí a pouco há sol engarrafado a embebedar os quatro cantos do Mundo".
 «Este magnífico romance de Miguel Torga foi injustamente considerado como obra menor aquando da sua publicação em 1945. As preocupações sociais e a solidariedade apaixonada do seu olhar sobre o povo aproximam Vindima das ficções neo-realistas. O que distingue este romance é antes de mais a deslumbrante escrita de Miguel Torga. No entanto, trata-se de um romance voluntariamente realista e que aponta, sem sombra de dúvida, na direcção de uma profunda transformação da sociedade.
Torga exprime o seu amor à terra, à sua rudeza, à sua grandeza - e ao povo que dela vive e aluga os braços em ocasiões difíceis, para sobreviver. As personagens que cria não são apenas ilustração de estamentos sociais diversos em conflito social. São-no, sem dúvida, mas representam a variedade da vida: a saúde e a doença, o desejo, a ambição, a vaidade, o remorso, a alegria. O narrador pinta quadros provincianos e rurais de festa, de ostentação, de primavera e de desgraça. O Dr. Bruno é o citadino em férias, convidado pelos Meneses, que, mal aceite pela poetisa Catarina, da família senhorial, seduz Guiomar, filha de um arrivista implacável com os trabalhadores. A teia do romance é vasta e complexa. Trás-os-Montes aparece-nos nos vindimadores da roga, nos seus derriços e na sua raiva contra os que os humilham. Iládio mostra-se abusador e covarde; Alberto, generoso e infeliz, acaba por morrer. A roga torna à montanha, a S. Martinho, o Dr. Bruno furta-se às suas responsabilidades. A mesma vida injusta, dura para uns, dadivosa para outros, segue o ciclo dos dias.» Urbano Tavares Rodrigues, leitur@ gulbenkian

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[recordamos que temos este compromisso de sempre disponibilizar a sua obra completa: poesias, diários, teatro, contos, romance, ensaios e discursos; também os títulos “Dar Mundos Ao Coração – Estudos sobre Miguel Torga” organização de Carlos Mendes de Sousa, “Miguel Torga – o simbolismo do espaço telúrico e humanista nos Contos” de Vítor José Gomes Lousada, “Miguel Torga – A Força das Raízes (Um itinerário transmontano)” de M. Hercília Agarez, “O essencial sobre Miguel Torga” de Isabel Vaz Ponce de Leão, “Uma longa viagem com Miguel Torga” de João Céu e Silva, “Miguel Torga: O Lavrador das Letras – Um Percurso Partilhado” de Cristovão de Aguiar, “A Viagem de Miguel Torga” de Isabel Maria Fidalgo Mateus; também os álbuns de Graça Morais (“Um Reino Maravilhoso”) e de José Manuel Rodrigues (“Portugal”)]

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

...Que de Fol'gaita Tocavam


“Histórias de Vida dos Gaiteiros do Planalto Mirandês - ...Que de Fol’gaita Tocavam” de Mário Correia

Fruto de uma intensa pesquisa, esta obra resgata do esquecimento os gaiteiros das Terras do Planalto Mirandês, desde o fim do século XIX à entrada no novo milénio. Face à escassez de documentos escritos, Mário Correia socorreu-se sobretudo dos testemunhos daqueles que os conheceram, procurando, sempre que possível, obter informações relativas à técnica, ao repertório, à zona de influência, à aprendizagem e à origem da gaita-de-foles.

«José Maria Fernandes – O Gaiteiro de Urrós
Quem já teve a oportunidade de o ver e ouvir tocar numa das muitas ocasiões festivas vividas pelas comunidades rurais da Terra de Miranda, de imediato concluiu estar na presença de um gaiteiro verdadeiramente expressivo de uma tradição de seculares origens, desempenhando funções rituais e culturais de reconhecido prestígio social. De facto, José Maria Fernandes permanece como um dos mais expressivos gaiteiros tradicionais no contexto cultural da Terra de Miranda.
Residente em Urrós, aldeia do concelho do Mogadouro na qual nasceu em 15 de Abril de 1934, José Maria Fernandes destaca-se pela invulgar combinação de talento e virtuosismo com capacidade e instinto de entretenimento, sendo mesmo um caso único, que não hesitamos em considerar como constituindo um derradeiro exemplo de uma tradição que, tanto quanto nos é dado conhecer, apenas encontra actualmente paralelo em Júlio Prada, gaiteiro de Ungilde, aldeia sanabresa ao lado das terras de Bragança. Na verdade, José Maria Fernandes frequentemente ensaia passos de dança, procurando estimular todos quantos assistem às suas execuções, fazendo-o com desenvoltura e elegância e gerando momentos de íntima comunicação com o auditório.
José Maria Fernandes aprendeu a tocar gaita-de-foles com cerca de doze anos de idade, tendo como mestre seu pai (o qual, por sua vez, aprendera com seu avô), do qual aprendeu a esmagadora maioria do repertório. Todo um ambiente musical familiar que foi decisivo para a alegria e o entusiasmo com que se dedica às suas funções gaiteiras.
Do mesmo modo, não podemos deixar de registar pormenores tão surpreendentes como reveladores da sua técnica instrumental, que referenciamos como «fragmentos da digitação fechada» (levanta-se um dedo de cada vez tapando o imediatamente inferior a cada nota, excepto no que se refere à mão direita, na qual se chegam a levantar três de uma só vez). O que porventura constituirá um resquício de seculares influências asturianas, onde a técnica da digitação fechada é amplamente utilizada pelos gaiteiros tradicionais (e não só).
No que se refere ao seu vasto repertório, importa desde já verificar que o mesmo transcende amplamente os emblemáticos «laços» das danças dos pauliteiros, apresentando espécimes de religiosa funcionalidade, modas de baile e de terreiro, espécimes de rondas e de peditórios e cantigas populares (não só da área mirandesa mas também de toda a vasta terra transmontana, com «passagens» por temas beirões e minhotos).»
Texto: Excerto do livrete do CD «José Maria Fernandes, Gaiteiro de Urrós, Mogadouro» - Colecção «Gaiteiros Tradicionais» nº7 - Mário Correia / Sons da Terra, 2000

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também o título: “Toques de Sinos na Terra de Miranda” – contém cd-rom]