sexta-feira, 30 de março de 2012

Uma sedutora de anjos, poetas e heróis

Prémio Dom Dinis 2011 da Casa de Mateus (Vila Real)

«Leonor, pela mão de Maria Teresa Horta, atravessa o tempo, o espaço, os géneros e as ideias, os sentimentos e as razões e as modas para nos arrastar na vertigem da sua existência

Primeiro a História: Maria Teresa Horta levou treze anos a pesquisar, a coligir informação e a escrever "As Luzes de Leonor", uma monumental e arrebatada obra que gira em torno da vida e da personalidade de Leonor de Almeida, Condessa de Oyenhausen e Marquesa de Alorna, figura maior da nossa História e da nossa Cultura. Foi encerrada aos oito anos, juntamente com a irmã e a mãe, no Convento de Chelas, e o pai, também preso a mando do Marquês de Pombal no seguimento do processo dos Távora, passou anos sem ver a família. A avó, Marquesa de Távora, foi executada, tal como outros membros da família, amigos e até criados. Leonor só saiu de Chelas 18 anos mais tarde, após a morte de D. José, quando D. Maria - mais tarde sua madrinha de casamento - devolveu a liberdade aos presos políticos. Leonor aproveitou a reclusão para estudar, para fortalecer o carácter, para escrever poesia. (...)
Com "As Luzes de Leonor" Maria Teresa Horta constrói uma obra grandiosa, na qual as figuras históricas se cruzam com as que emergem da imaginação da escritora, em cenários delicadamente pormenorizados, em ambientes profusamente documentados, em emoções e sentimentos que só uma grande escritora sabe como recriar. Para além do aspecto formal mais marcante desta obra, isto é, a subversão total dos géneros tradicionais - romance histórico, biografia, memórias, poesia, género epistolar (tão característico do século XVIII) até autobiografia -, há, em toda a narrativa, uma contínua tensão entre contrários, masculino e feminino, razão e emoção, verdade e embuste, vida e morte, liberdade e reclusão, atracção e repulsa, luxúria e castidade, entre o amor-paixão e o amor-amizade. Leonor ergue-se, magnífica e majestosa, do vórtice destes conflitos mortais, desafiando o despotismo patriarcal consubstanciado em figuras como Sebastião de Carvalho e Melo e Pina Manique, o primeiro, apostado em ser um homem das "Luzes" que usa a razão para reconstruir um reino mas que mergulha nas trevas da barbárie com a execução dos Távora e com as suas maquinações e Pina Manique, o sinistro intendente da Polícia e espião que persegue Leonor até à morte. Esta, ao contrário dos seus inimigos ("Não me apaziguo" escreve ela no Diário), embora "encarcerada" - num convento, num corpo de mulher, em roupagens femininas - experimenta sem temor o excesso das suas "luzes" no desejo e na vontade.
"As Luzes de Leonor" é um livro "feminista" no sentido em que Maria Teresa Horta - escritora, poeta e pensadora sempre atenta - revela a importância de Leonor e de outras mulheres mantidas na obscuridade. Mas é, essencialmente, uma obra universal que transcende géneros, fronteiras, correntes ou movimentos literários. É um livro sobre Portugal e sobre a nossa cultura, sobre a Europa e sobre os abalos da História. É, ainda, uma lição de bem escrever e um relato provocante e ousado que levanta questões de agora e de todos os tempos: como resistir à tirania? Qual a importância da educação, da cultura, do exercício do pensamento? De que modo se poderá (ou não) conciliar a emoção com a razão? De que formas se reveste o amor em todas as idades? Como vencer as barreiras da moral instituída, das diferenças sociais e culturais, das limitações de género? Como ser-se mulher (ou homem) em toda a plenitude?
Helena Vasconcelos [ípsilon, jornal Público] [http://ipsilon.publico.pt/livros/critica.aspx?id=287194]


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

quarta-feira, 28 de março de 2012

Douro - em guia turístico da natureza

“Douro – Guia Turístico da Natureza”
paisagem | geologia | fauna | flora | turismo

«O primeiro Guia Turístico da Natureza do Douro acaba de ser lançado pelo Turismo da região com o objectivo de dar resposta à crescente procura de gente que chega ao território com o propósito de observar a paisagem, a fauna ou a flora
O presidente da Entidade Regional Turismo do Douro, António Martinho, avançou que o turismo de natureza "está a aumentar" numa área que segundo o próprio é um "pedaço de beleza absoluta" que, através das palavras de Miguel Torga, se transformou num "poema geológico".
As pequenas empresas, com passeios guiados e outras actividades, foram surgindo de forma a dar resposta aos anseios dos que chegam a estas paisagens. Mas, agora, toda a informação - desde o que ver até como e quando conhecer - chega compilada num livro de bolso, disponível em português e em inglês.» [“Público”]

«O livro está organizado por capítulos que vão desde o Marão -- Alvão, o Vale do Tua, a Margem Sul, Terras da Nave e Leomil, Arribas e Arqueologia e Pilares da Terra, Miradouros e Logística Fluvial.
Este é um Douro de rio, de granito e xisto, de socalcos cobertos de vinha, de floresta, de aves, mamíferos, répteis e anfíbios, de plantas. Mas o Douro é também o barco rabelo, o pastor, a cabra bravia e a vaca maronesa, os museus que encerram histórias antigas, cogumelos e os peixinhos do rio que podem ser provados em algumas tasquinhas.» [RTP Notícias]

«A Região duriense é o cenário perfeito para os amantes da natureza em estado puro. Repleta de veredas e recantos, esta Região atrai os que simplesmente apreciam passear, caminhar, andar de bicicleta e os mais aventureiros, em busca de precipícios, gargantas e falésias para as actividades mais radicais como rapel ou escalada. (...)
As condições climatéricas desta região são propícias à vida ao ar livre nos meses da Primavera e do Verão. Nestas épocas do ano as temperaturas altas convidam a desfrutar dos espaços verdes e da frescura das águas. Nos meses mais frios e chuvosos os rios transformam-se em aliciantes percursos que desafiam os mais aventureiros.
Longe da poluição e do bulício das grandes cidades, a região oferece o sossego e a tranquilidade do reencontro com a natureza no que de mais autêntico e singular ela tem. Montes e vales de vegetação densa, caminhos surpreendentes e quase inexplorados, recantos para repouso e miradouros de beleza ímpar proporcionam momentos únicos de contacto com a natureza. As paisagens do Douro Sul também são famosas pela sua dimensão humana. Grandes extensões de socalcos descem até ao leito dos rios compondo cenários de uma grandiosidade singular. Aldeias típicas, erguidas em xisto e granito, guardam em si influências do Douro e da Beira Alta que se misturam em quadros pitorescos. Gente hospitaleira abre as portas aos visitantes com um sorriso e recebe-os com o melhor e mais genuíno da gastronomia regional. O Douro Sul é ainda um verdadeiro museu a céu aberto. É história, é arquitectura e é arte, que nos surpreendem a cada momento. E é o artesanato nas mãos do povo sábio, são as festas populares e a tranquilidade dos que vivem devagar.
A região do Douro Sul é um verdadeiro paraíso para os amantes dos desportos de aventura e outras actividades ao ar livre. Terrenos montanhosos a perder de vista, surpreendentes percursos  fluviais e grandes extensões de natureza virgem compõem o quadro ideal para quem gosta de aventura.» [Turismo do Douro]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

terça-feira, 27 de março de 2012

Exposição de fotografia & poesia na Traga-Mundos

“No Feminino – porque eu sou muitas”
de autoria de Bárbara Matias (poemas) e Bruna Vinhas (fotografias)
 As autoras, Bárbara Matias e Bruna Vinhas, e a livraria Traga Mundos convidam-no para esta exposição de fotografia & poesia que decorrerá do dia 28 de Março ao dia 21 de Abril. A inauguração da exposição será no dia 28 de Março às 18 horas, com a presença das autoras, alunas da licenciatura em Ciências da Comunicação (UTAD).

Esta exposição associa a fotografia à poesia, fruto dos gostos pessoais das duas estudantes de comunicação. Os poemas são da autoria de Bárbara Matias e foram extraídos do seu blogue pessoal (http://porqueusoumuitas.blogspot.pt/). As fotografias ficaram a cargo de Bruna Vinhas, que nutre desde cedo paixão por aquela arte. O texto alia-se à imagem e os amores e desamores no feminino ganham um rosto. 


de 28 de Março a 21 de Abril de 2012
local: Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00

sábado, 24 de março de 2012

Traga-Mundos no III.º Encontro Livreiro, Setúbal

A Traga-Mundos irá estar presente:

«Ex.mos Senhores,
A partir das 15 horas do próximo domingo, 25 de Março de 2012, realiza-se o III ENCONTRO LIVREIRO, em Setúbal, na livraria CULSETE, continuando assim a dar cumprimento ao sonho de um velho livreiro - Manuel Medeiros, o também escritor Resendes Ventura - que sempre desejou ver os profissionais do livro «viajar num mesmo barco para o país da leitura», como deixou escrito no seu livro Papel a Mais.

Este ano sob o tema «ESPERANÇA NO FUTURO DA LEITURA, DO LIVRO, DA LIVRARIA», o Encontro Livreiro - que reúne anualmente em Setúbal no último domingo de Março - é um espaço de convívio e de encontro aberto às «gentes do livro» (leitores, professores, bibliotecários, livreiros, autores, tradutores, editores, vendedores, distribuidores, blogues, comunicação social, etc.) que nele queiram participar.

Para além do convívio (onde não faltará o moscatel), do encontro e da troca de ideias, de experiências e de sonhos, este ano, dando corpo à criação do diploma «Livreiros da Esperança, será feita a entrega oficial do já anunciado «LIVREIRO DA ESPERANÇA 2012» ao Livreiro JORGE FIGUEIRA DE SOUSA (Livraria Esperança - Funchal).



Textos e notícias referentes ao Encontro Livreiro estão disponíveis, para leitura, reflexão e divulgação, no blogue ISTO NÃO FICA ASSIM!
Gratos pela divulgação e com votos de BOAS LEITURAS,
Encontro-Livreiro»

sexta-feira, 23 de março de 2012

Terroir de Quinta do Douro

Lavradores de Feitoria lança 'Quinta da Costa das Aguaneiras tinto 2008'

O ‘Quinta da Costa das Aguaneiras tinto 2008’ chega ao mercado pelas mãos da Lavradores de Feitoria – projecto único no Douro que reúne 15 produtores, proprietários de 18 quintas distribuídas pelos melhores terroirs do Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior.

Um DOC Douro que reflecte o ‘terroir’ que lhe dá nome – situado na margem direita do rio Douro, a cerca de 200m de altitude – e que subiu ao pódio do ‘Concurso Escolha da Imprensa’, promovido pela Revista de Vinhos no âmbito da última edição do ‘Encontro com o Vinho e Sabores’, sendo eleito entre quase 200 vinhos. O crítico de vinhos João Paulo Martins classificou com 17,5 pontos no seu Guia e considerou-o um “tinto a não perder” e um vinho “a prometer muito”.

Destaca-se a presença de Touriga Nacional, que se envolve com Tinta Roriz e outras castas, nomeadamente no paladar: a entrada é fresca com fruta do tipo cereja. Macio e aveludado, o ‘Quinta da Costa das Aguaneiras tinto 2008’ apresenta taninos suaves, muito bem equilibrados com a acidez, proporcionando-lhe complexidade e longevidade. O final de boca é longo e muito saboroso. No aroma é intenso e exuberante; muito floral, com esteva rodeada de frutos silvestres (cassis), menta e algumas notas de madeira muito bem integradas, finas e elegantes.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

quinta-feira, 22 de março de 2012

Magalhães, o grande Navegador

“Magalhães nos olhos de um menino” de Alexandre Parafita e Simone de Fátima Gonçalves,
 ilustrações de Rui Pedro Lourenço
Esta é a história de Magalhães, o grande Navegador, senhor dos Oceanos, narrada por um avô a seu neto a bordo de um luxuoso navio, num cruzeiro pelo estreito da América do Sul que tem o seu nome.
É, por isso, uma história repleta de aventuras, tormentos e mistérios, dominada pela visão inquietante de sereias, gigantes e monstros marinhos. A história do Homem que provou não haver um fim para o mar e mostrou ao mundo que, quando os sonhos são infinitos… nem a lei da morte os pode travar!

Da autoria do escritor transmontano Alexandre Parafita e da pedagoga brasileira Simone de Fátima Gonçalves, esta história foi escrita a duas mãos, por um autor português e uma autora brasileira, usando redes sociais e tecnologia interactiva: o retrato de uma “aldeia global” que Magalhães ajudou a construir.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os seguintes títulos de Alexandre Parafita:
- "Património Imaterial do Douro - Vol. I";
- "Património Imaterial do Douro - Vol. II";
- "Os Provérbios e a Cultura Popular";
- "A Mitologia dos Mouros";
- "Antologia de Contos Populares" Vol. II;
- "O Maravilhoso Popular";
- "A Comunicação e Literatura Popular".
- "Histórias de Natal contadas em verso" ilustrações Bruno Pereira;
- "Branca Flor, o príncipe e o demónio" ilustrou Pedro Morais;
- "Vou Morar No Arco-Íris" ilustrações de Pedro Pires;
- "Balada das Sete Fadas" ilustrações de Miguel Gabriel;
- "As Três Touquinhas Brancas" ilustrações de Jorge Miguel;
- "Contos Ao Vento com Demónios Dentro" ilustrações de Miguel Gabriel;
- "A Mala Vazia" ilustrações de Pedro Serapicos;
- "Contos de Animais com Manhas de Gente" ilustrações de Eunice Rosado.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Prova de méis por Apibéricos

A Apibéricos e a Traga-Mundos convidam para
apresentação e prova de méis por Apibéricos
dia 20 de Março (terça-feira), pelas 18 horas
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real
APIBÉRICOS é uma micronanoempresa apícola criada em 2011 que já conta na vitrina com dois importantes prémios de mel no seu primeiro ano de percurso, Primeiro prémio de mel de urze da X Feira de Mel e Artesanato de Pedras Salgadas e Terceiro prémio no Concurso Nacional de Méis Claros no XII Fórum Nacional de Apicultura.
Os nossos apiários estão situados em zonas praticamente esquecidas da região de Trás-os-Montes, Portugal. Nossa especialidade é a produção de enxames, no entanto, como produto secundário, atualmente produzimos uns dos melhores néctares do pais, mel de urze, bosque e rosmaninho. Dada a baixa quantidade conseguimos um produto de altíssima qualidade muito valorado nos mercados mais exigentes e nos paladares de miúdos e graúdos.
A empresa conta com uma jovem equipa altamente qualificada, preparada para o acompanhamento técnico em todas as áreas relacionadas com a apicultura.

Sabia que para fazer um quilograma de cera as abelhas precisam de consumir de 7 a 10 quilos de mel?
Venha conhecermos na terça feira dia 20 de Março as 18:00 horas no Traga-mundos para conhecer nosso trabalho, provar nossos méis e não só!
Vítor Vilela e Laura García Fernández, S. Lourenço - Sabrosa


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
Mel 1000g Bosque
Mel 1000g Urze
Mel 500g Urze
Mel 250g Urze com frutos secos
Pólen

sexta-feira, 16 de março de 2012

Boletim Cultural da Escola Secundária Camilo Castelo Branco

No dia 16 de Março de 2012 realiza-se a «abertura da “Camiliana”, com a apresentação do Boletim Cultural n.º 18», pelas 18h30, no auditório da Escola Secundária / 3 Camilo Castelo Branco em Vila Real.

O “Boletim Cultural da Escola Secundária Camilo Castelo Branco teve edição inicial em 1990 e desde então colaboraram com temáticas diversas, entre outros, Alberto Augusto Miranda, Álvaro Pinto, António Cabral, António Joaquim Fortuna, A.M. Pires Cabral, Ana Paula Fortuna, Clara Rocha, Fátima Barros, Henrique Morgado, Hercília Agarez, João Pinto Vieira da Costa, Joaquim de Barros Ferreira, José Alves Ribeiro, Manuel Cardona, Mário Claúdio, Quim-Zé, Ribeiro Aires...

Recordamos que na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real se encontram disponíveis os seguintes números do referido "Boletim Cultural da Escola Secundária Camilo Castelo Branco": n.º 2 de Setembro 1991, n.º 3 de Maio 1992, n.º 4 de Dezembro 1992, n.º 5 de Maio 1993, n.º 6 de Março 1994, n.º 7 de Junho 1998, Número Especial de Dezembro 1998, n.º 8 de Setembro 2000, n.º 9 de Dezembro 2001, n.º 10 de Março 2004, n.º 11 de Março 2005, n.º 12 de Dezembro 2006, n.º 13 de Março 2007, n.º 14 de Março 2008, n.º 15 de Março 2009, n.º 16 de Março 2010, n.º 17 de Março 2011 e o n.º 18 de Março 2012.


quinta-feira, 15 de março de 2012

Homenagem a Luísa Dacosta em Vila Real

No Dia das Letras Transmontanas e Alto-Durienses, a 16 de Março, o Grémio Literário Vila-Realense irá homenagear a escritora Luísa Dacosta – que se encontrará presente –, com o seguinte programa:
17h30 – Descerramento de uma placa na Rua Cândido dos Reis.
21h00 – Palestra pela Dr.ª Maria Hercília Agarez, no Auditório da Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira.

A livraria traga_mundos foi convidada a apoiar este evento, com uma exposição e venda de obras de Luísa Dacosta.

Estaremos disponíveis com a obra completa que se encontra neste momento no mercado editorial:
- “Natal Com Aleluia”;
- “Na Água do Tempo” (Diário I) e “Um Olhar Naufragado” (Diário II);
- caixa: “A Maresia e o Sargaço dos Dias”, “Natal Com Aleluia” e “De Mãos Dadas Estrada Fora...” + “Luísa Dacosta – Entre Sílabas de Luz” (Pequena Fotobiografia) por Laura Castro;
- caixa: “A-Ver-O-Mar” com desenhos de Armando Alves, “Morrer A Ocidente” com desenhos de Jorge Pinheiro + “Eu Fui Ao Mar Às Laranjas” um ensaio sobre Luísa Dacosta por Maria Alzira Seixo;

- obras completas de Luísa Dacosta para a infância: “A Rapariga e o Sonho”, “Robertices”, “A Menina Coração de Pássaro”, “O Príncipe Que Guardava Ovelhas”, “Sonhos na Palma da Mão”, “O Perfume do Sonho, na Tarde”, “O Elefante Cor-de-Rosa”, “O Rapaz Que Sabia Acordar a Primavera”, “História Com Recadinho” e “Lá Vai Uma... Lá Vão Duas”.

Todas as obras disponíveis na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

quarta-feira, 14 de março de 2012

Compotas e doces tradicionais e artesanais

A Ad Justes e a Traga-Mundos convidam para a
Apresentação de compotas e doces tradicionais e artesanais pela Ad Justes
dia 17 de Março (sábado), pelas 18 horas
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real

1. Abertura/Apresentação
2. Prova de compotas e doces tradicionais e artesanais pela Ad Justes.
3. Canto ao vivo e outros aspetos do património e da cultura popular de Justes

1. Abertura/Apresentação
- António Alberto Alves (Traga-Mundos);
- J. Bernardino Lopes (Presidente da Associação para o Desenvolvimento de Justes - Ad Justes).

2. Prova de compotas e doces tradicionais e artesanais pela Ad Justes.
- Prova de doces/compotas diferentes [chila; chila com laranja e limão; chila com limão; castanha com jeropiga; tomate e canela; abóbora com amêndoa, abóbora com amêndoas e passas; maçã e hortelã; maçã e canela; marmelo com casca limão; casca de marmelo e sumo limão; geleia de alecrim];
- À conversa sobre forma de fabrico de compotas e doces.

3. O património e a cultura popular de Justes
- O ramo na festa de Sta Maria Madalena;
- Cantos líricos populares
- Lendas
- Orações
- A aldeia: património, riqueza histórica, interesse turístico.

As esfolhadas d’aldeia
São lindas e incantadoras,
Até à luz da candeia,
S’inspiram versos d’amor.
Prazeres Fernandes Cerdeiral, 79 anos no momento da recolha, Justes

Todas as compotas disponíveis na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real...

Missão e objecto da Ad Justes:
A Associação Ad Justes tem por objecto o desenvolvimento local sustentável e participado e a melhoria das condições sociais, culturais e materiais de vida das comunidades e áreas abrangidas.
Objectivos:
a) Promover o desenvolvimento sustentável de Justes;
b) Pesquisar, inventariar e recuperar as várias actividades tradicionais;
c) Recriar actividades e vivências do quotidiano tradicional;
d) Promover a criação de um núcleo museológico;
e) Promover a dinamização da aldeia de Justes como destino turístico.

terça-feira, 13 de março de 2012

Douro Wine & Porto

“Porto do Vinho / Porto of Wine” de António Barros Cardoso e Francisco Ribeiro da Silva, fotografia de Inês D’Orey 
edição bilingue: português e inglês

Esta publicação presta mais uma merecida homenagem ao vinho, que tantas marcas deixou e continua a deixar na cidade do Porto. Fá-lo de uma forma inovadora: abordando as duas regiões vitivinícolas atravessadas pelo rio Douro. A cidade do Porto como centro de convergência da história do Vinho do Porto, dos vinhos do Douro e dos Vinhos Verdes. Uma publicação de prestígio com uma imagem de requinte e fotografias inéditas tiradas para o efeito.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[edição esgotada na editora]

segunda-feira, 12 de março de 2012

Fé nos burros


“Fé nos Burros” [Faith in Donkeys]
um projecto de fotografia e vídeo de João Pedro Marnoto em colaboração com a AEPGA
inclui dvd / documentário [includes dvd documntary with english subtitles]
 «A iniciativa "Fé nos Burros" consiste num projecto de fotografia e vídeo de João Pedro Marnoto em colaboração com a AEPGA (Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino) e com o apoio do Município de Alfândega da Fé que pretende enaltecer a importância da relação Homem-Animal, com especial relevância para as burras, burros, mulas e machos.
Através da presença destes animais, iremos descobrir facetas do quotidiano dos seus donos, desde a sua cultura material, saberes e fazeres de tradição oral, modos de pensar, até aos seus sentimentos e emoções. Deste modo, enquanto se perpetuar esta cumplicidade entre o Homem e o Burro haverá sempre esperança na sobrevivência da espécie que desde sempre fez parte da nossa história e memória colectiva. E que queremos continuar a celebrar e preservar.»
 «João Pedro Marnoto, fotógrafo, e Miguel Nóvoa, veterinário, percorreram o concelho de Alfândega da Fé para conhecer a relação destas gentes transmontanas com o burro. O resultado desse trabalho, intitulado «Fé nos Burros», está já publicado em livro e DVD.
O projecto «Fé nos Burros» surgiu de um desafio lançado pela Câmara Municipal de Alfândega da Fé à AEPGA - Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino. De acordo com a associação havia «uma vontade clara de preservar e valorizar aspectos particulares de uma ruralidade que teima em resistir no concelho, ao mesmo tempo que se registava, através da fotografia, a relação existente entre o homem e o animal».
Do trabalho de fotografia resultaram 20 telas gigantes, 20 fotos que procuram retratar a ligação entre o homem e o animal. «Esta exposição pode ser olhada como o retrato fiel de um certo mundo e cultura que teimosamente têm resistido à avalanche do mundo moderno. São traços identificativos do mundo rural transmontano, que este projecto pretende mostrar e preservar», pormenoriza a AEPGA.» [Café Portugal]
Disponível na Traga-Mundos - livros e vinhos, coisas e loisas do Douro

sexta-feira, 9 de março de 2012

Caça & Literatura & Co.

“Páginas de Caça na Literatura de Trás-os-Montes”
selecção de textos e organização de A.M. Pires Cabral

Trás-os-Montes e Alto Douro constituem uma das regiões de Portugal com mais fortes características de ruralidade. Entre as ocupações próprias de uma comunidade agro-pastoril, a caça ganha uma importância considerável, tratando-se de uma actividade que, contrariamente às restantes, não se limita a uma componente económica, mas comporta também uma componente lúdica que muitas vezes aliás se sobrepõe à primeira.
Muitos dos nossos escritores são simultaneamente caçadores exímios. Bastaria citar os exemplos de Miguel Torga, Domingos Monteiro e Fausto José, infatigáveis batedores de montes, vales e pauis enquanto as pernas os ajudaram. Folheando as suas obras, a cada passo deparamos com páginas de caça, onde ora se contam histórias que podem ser totalmente ficcionais mas que têm muitas vezes uma pontinha de realidade, ora se celebra o carácter salutar e retemperador da caça, ora se evocam os grandes companheiros da caça que são os cães, ora se lembram caçadores de grandes virtudes venatórias.

A presente antologia encontra aqui a sua justificação. Trata-se de um forragear de textos, organizados de modo a que possamos ter uma visão global e caleidoscópica desse mundo um pouco já em extinção que é a caça em terras de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

quinta-feira, 8 de março de 2012

spabilados - Teatro Hedonista na Traga-Mundos, Vila Real

Apresentação dos livros “spabilanto” de fátima vale e “falosofia” de bruno miguel resende
dia 10 de Março (sábado), pelas 21h30
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real
Decorrerá no dia 10 de Março na Livraria Traga-Mundos em Vila Real, pelas 21.30 horas, a apresentação dos livros "falosofia" e "´spabilanto", de Bruno Miguel Resende e Fátima Vale, respectivamente, editados pela Incomunidade.
A segunda obra da reconhecida actriz, encenadora e poetisa será apresentada pelo escritor José Braga Amaral e a quinta obra do actor, dramaturgo e poeta será apresentada pelo ensaista e poeta Alexandre Teixeira Mendes.
Na comemoração dos 2 anos de existência dos Spabilados - Teatro Hedonista, grupo formado em Vila Real e agora residente no Porto, o grupo regressa à cidade originária para a apresentação das suas mais recentes produções literárias, co-produzidas com o público e com o apoio da Casa-Museu Maurício Penha, após o sucesso do lançamento no Orfeão do Porto com apresentação da obra de Bruno Miguel Resende por Gilberto Lascariz e da obra de Fátima Vale por Melusine de Mattos, com música de Alberto Augusto Miranda, Agostinho Magalhães, Grupo de Fados do Orfeão, Tiago Pereira e Pedro Norton, e com performances dos autores, de Maria Carvalho, Alexandra Silva e Aires Ferreira.

Do livro "falosofia" diz-nos o autor: "Chegou o momento da falosofia. Porque uma vagina com um olho não é um ciclope. Porque um pepino com manchas não é uma girafa. Porque uma couve que zumbe não é uma avioneta. É preciso ter um tesão que chega ao sol. Porque não nascemos para ser cabides."


Do livro "´spabilanto" diz-nos a autora: "forma-se finalmente / o princípio do 'spabilanto pelo coro dourado / do manto celeste / infinita nebulosa / do planeta inviolável / adonde ls caçadores ténen penas / al redror de la cloaca / i las pitas spingardas de caramelo / pun".



O projecto "Spabilados – Teatro Hedonista" nasce das necessidades de renascimento. Morre duas vezes e nasce três. Pois muta, permuta, e elabora-se na metamorfose da densidade e energia. A permanência produz-se nas vísceras termodinâmicas. Comove-se. Posteriormente locomove-se. [ver  www.spabilados.net]

quarta-feira, 7 de março de 2012

Roteiro de Vale do Côa e Além Douro

Roteiro – Vale do Côa e Além Douro | Ruta – Vale do Côa y más allá del Duero
coordenação científica de António dos Santos Queirós e Jorge Rodrigues Paiva
bilingue: português e castelhano

A presente edição foi criada com o objectivo de servir de apoio a qualquer visitante, de ambos os lados da fronteira ibérica, que queira conhecer a região do Vale do Côa e Além Douro. Redigido em português e castelhano, este roteiro tem como principal objectivo divulgar o património natural e cultural desta parte do Interior Norte de Portugal.
Complementado com imagens que ilustram a beleza da região e mapas que facilitam o encontro com os locais de interesse, o Roteiro. Vale do Côa e Além Douro, além de apresentar uma pequena introdução histórica do Vale do Côa e do Além Douro desde a Pré-História até ao Período Medieval, propõe vários circuitos turísticos a realizar dentro da região. Salientando nestes circuitos as mais-valias naturais e patrimoniais existentes, não deixa de fornecer aos seus utilizadores informações de carácter útil, relacionadas com o turismo, tais como a restauração e hotelaria disponíveis na área do circuito proposto, bem como indicações, sempre de grande utilidade, como a localização de postos de informação e de turismo.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

terça-feira, 6 de março de 2012

Um tinto que reúne em si as três sub-regiões durienses

Um tinto de 2008 que reúne em si as três sub-regiões durienses
‘Três Bagos’: Lavradores de Feitoria lança nova colheita do seu primeiro vinho

Depois dos brancos ‘Lavradores de Feitoria Douro 2011’ e ‘Meruge 2010’ é agora a vez da Lavradores de Feitoria desvendar o perfil e lançar a colheita de 2008 do seu ‘Três Bagos’ tinto, a primeira referência lançada por este projecto, que se mantém único no Douro e que reúne 15 produtores, proprietários de 18 quintas distribuídas pelos melhores terroirs do Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior.

Com uma medalha de prata ganha no Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados de 2001, o ‘Três Bagos tinto 2008’ é um vinho de lote – com uvas provenientes de quintas associadas da Lavradores de Feitoria situadas nas três sub-regiões durienses – equilibrado, elegante e com potencial gastronómico, criado a partir de Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca. Pretende conciliar a tipicidade da região demarcada do Douro com um toque de elegância para que possa ser apreciado pelo mundo. Também no prato é um vinho versátil: pode acompanhar pratos de carne branca, carne vermelha, caça de pena e alguns pratos de caça de pêlo.

A vinificação ocorreu em cubas inox, com remontagem automática e controle de temperatura, e em lagares. Após suave esmagamento e desengace total, a fermentação decorreu com homogeneizações ligeiras e macerações prolongadas, conseguindo-se desta forma uma extracção fenólica e aromática desejada. Apenas uma parte do lote estagiou em barricas de carvalho francês, pretendendo-se desta forma preservar o carácter frutado dos vinhos do Douro. O vinho foi submetido a uma colagem e filtração antes do engarrafamento.

Com uma cor vermelha viva e bastante jovem, o ‘Três Bagos tinto 2008’ apresenta um aroma elegante e complexo, com a madeira discreta e bem casada com o vinho, predominando no entanto o carácter de fruta vermelha bem madura como ameixa e cereja. Na boca, é frutado, apresenta taninos macios e aveludados e tem um final fino e bastante saboroso.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também as novidades ‘Meruge tinto 2008’ e ‘Quinta da Costa das Aguaneiras tinto 2008’, todos desde já disponíveis na Traga-Mundos, bem como a colheita de 2010 do ‘Três Bagos Sauvignon Blanc’, que acaba de esgotar na produção, ainda disponível na Traga-Mundos...]

sábado, 3 de março de 2012

Sacerdotes da natureza do tempo

“l segredo de peinha campana” texto Fracisco Niebro dezeinhos Sara Cangueiro

«O Planalto Mirandês guarda uma forte identidade cultural e os eu património imaterial é de uma riqueza extraordinária: aí, muito antes da nacionalidade, se fala a outra língua oficial de Portugal, o mirandês, aí se preservou a dança sagrada dos pauliteiros e se ouvem os gaiteiros e tamborileiros com suas fraitas a executar um fundo musical popular muito próprio, aí mantém ainda raízes uma literatura oral singular e uma série de ritos que vêm já do neolítico, nomeadamente os solsticiais com as suas fogueiras, os caretos, chocalheiros, farandulos e outros sacerdotes da natureza do tempo.
No âmbito do projecto "Pintar o Verde com Letras", o escritor Fracisco Niebro e a ilustradora Sara Cangueiro formaram uma dupla que deu vida a uma língua e costumes que ultrapassam as marcas do tempo. Esta obra tem uma particularidade muito especial: está escrita em mirandês, com tradução para o português actual. Excelente trabalho dos autores.»
Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

sexta-feira, 2 de março de 2012

O Alvão pela objectiva de Luís Filipe Teixeira

Exposição de Fotografia
“O Alvão pela objectiva de LFT”
de Luís Filipe Teixeira

Luís Filipe Teixeira e a Livraria Traga Mundos convidam-no para esta exposição de fotografia que decorrerá do dia 2 de Março ao dia 24 de Março. A inauguração da exposição será no dia 2 de Março (sexta-feira) às 18 horas, com a presença do fotógrafo.

´´A Serra do Alvão está situada a noroeste de Vila Real. Nos seus 1283 metros de altitude impera a aridez do granito e do xisto contrastando com a serenidade das águas cristalinas e das hipnotizantes ventoinhas eólicas. A paleta de cores e luz é arrepiante e o Alvão torna-se assim um local perfeito de desafio e introspecção.``  LFT

Luís Filipe Teixeira nasceu em Vila Real em 1983. Iniciou os estudos na Suíça, onde viveu durante dez anos, regressando a Portugal em 1999. É Licenciado em Cinema e Mestre em Cinema – Realização. O seu currículo conta ainda com o curso de realização na New York Film Academy. Desde então tem realizado curtas-metragens e trabalhado como director de fotografia, tendo sido nomeado em vários festivais nacionais e internacionais de renome tal como o prestigiado 28th International Cinematographer’s Film Festival MANAKI BROTHERS na República da Macedónia.
Surge desde cedo a paixão de Luís Filipe Teixeira pela fotografia e pela Região de Trás-os-Montes. As horas por detrás de uma objectiva revelam-se nesta exposição voltada para o Alvão, para cores vivas, momentos únicos e enquadramentos fascinantes que o irão inspirar.
de 2 a 24 de Março de 2012
local: Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00