terça-feira, 29 de novembro de 2011

Azeite Virgem Extra

“Fragão” – Azeite Virgem Extra de categoria superior, produzido e engarrafado por Coimbra de Mattos (Galafura, Peso da Régua).
Lagar de Azeite Tradicional com moagem em moinhos de pedras (granito). O processo de extracção é efectuado a baixas temperaturas, no sentido de preservar todo o potencial aromático da azeitona e consequentemente do azeite.
Disponível na Traga-Mundos...

O azeite é excelente para a saúde:
Regulariza o trânsito intestinal, favorece o crescimento ósseo e a constituição das células nervosas, acção preventiva das doenças e reduz os riscos de arteriosclerose.
Não aumenta a taxa de colesterol no sangue e diminui o risco de enfarte.
Protege o estômago contra as úlceras.
Consumo aconselhado a diabetes.
Protege o organismo de alguns tipos de cancro.
Nutre, suaviza e protege a pele, conservando a juventude do rosto e corpo em geral.
Etc...

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

São Salvador do Mundo


«São Salvador do Mundo – santuário duriense».
Sob a coordenação do arqueólogo J. A. Gonçalves Guimarães, a obra retrata um dos mais belos mirantes do Alto Douro Vinhateiro.
A Câmara Municipal de São João da Pesqueira no sentido de potenciar e dar a conhecer um local que é seguramente um ponto de referência para os amantes do Património Natural e Paisagístico, Arqueológico, Histórico, Antropológico e Religioso, solicitou a uma equipa de investigadores a realização de um projecto que abrange-se as áreas mencionadas.
Este projecto foi coordenado pelo arqueólogo Gonçalves Guimarães e por uma equipa de investigadores, que nos últimos meses se dedicaram a reunir toda a informação possível, de um local tão emblemático como é o Santuário de São Salvador do Mundo.
Deste trabalho resultou um livro-guia, que permite a todos os amantes do Douro e deste local mítico em particular, uma viagem aos segredos e mistérios que o Santuário encerra.
Prefaciado pelo presidente da Câmara Municipal de S. João da Pesqueira, António José Lima Costa, o livro conta ainda com a colaboração dos Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana, paróquia de S. João da Pesqueira e Associação dos Amigos de Pereiros.
Disponível na Traga-Mundos...

domingo, 27 de novembro de 2011

Contos da tradição oral barrosã

“Histórias da Vermelhinha” de Bento da Cruz
Narrativas levantadas do chão do tempo dos nossos avós, quando vestiam de linho no Verão e de burel no Inverno e eram o esteio do ensino dos mais novos, celebrado em três locais de convívio, hoje em desuso: o monte, o forno e o serão. Nessa universidade extra muros extramuros havia admiráveis contadores de histórias e as crianças pediam: «Ó tio Zé, conte lá outra vez a história dos dois corcundas». Era assim que ocupavam os tempos livres e os longos serões de Inverno, à volta da lareira. Era assim que transmitiam a cultura de geração em geração. Para além das histórias de raposas, tourões ou lobos, havia outras mais picantes, eróticas, ou de crítica social, contadas em reservado, que envolviam padres, galegos, doutores, santos, burros, ladrões, cornos e rameiras. São contos «proibidos» da tradição oral de Barroso que Bento da Cruz escutou de contadores da craveira de João do Gervaz de Vila da Ponte ou de Manuel da Inácia de Negrões, agora reproduzidos de memória e por conta própria...

sábado, 26 de novembro de 2011

Sabonetes com Leite de Burra

Há mais de 2100 anos a Rainha Cleópatra VII do Egipto era conhecedora das qualidades tonificantes, hidratantes e rejenuvescedoras da pele que o Leite de Burra proporciona, e dos seus efeitos benéficos sobre a pele. Na Roma antiga, também Pompeia o utilizava para manter a sua pele lisa, macia e conservando a sua juventude. A beleza de ambas ficou na História. Este sabonete é produzido com Leite de Burra fresco: tal como Cleópatra e Pompeia o utilizariam então...
O Leite de Burra Fresco utilizado para a produção destes Sabonetes Naturais provém de Burras da raça Asinina Mirandesa e a sua utilização não irá apenas hidratar e preservar a sua pele do envelhecimento: além dessas qualidades que poderá verificar, a utilização destes sabonetes irá decisivamente contribuir para ajudar a salvar estes simpáticos e amigos animais da Raça Autóctone Portuguesa designada como “Burro de Miranda”, espécie asinina autóctone da região transmontana do Planalto Mirandês que se encontra seriamente ameaçada de extinção.
Por todas estas razões, este produto é muito mais do que um produto comercial de qualidade: é um projecto que contribui activamente para a preservação da Biodiversidade e conservação do Património Genético, contribui para a preservação social de muitos usos e costumes associados à espécie ameaçada, devendo por isso encarar-se como um projecto de Eco Desenvolvimento Social e Cultural.

Variedades disponíveis na Traga-Mundos:
leite de burra + azeitona
leite de burra + amêndoa
leite de burra + mel de rosmaninho
leite de burra + lírio do vale (muguet)
leite de burra + lavanda (rosmaninho)
leite de burra + verbena

NOTA: Como o Leite de Burra é um produto 100% natural e é um bem escasso e de produção limitada, aproveitado segundo normas estritas de bem-estar Animal e sem prejuízo das crias em amamentação cujo aproveitamento visa não uma acção comercial, mas sobretudo a salvaguarda e preservação da espécie asinina Mirandesa, o Prazo e a Disponibilidade são dependentes de existência de Stock de Leite de Burra à data de encomenda – as quantidades disponíveis são limitadas e variáveis consoante a criação anual e a época do ano.
O critério de aproveitamento do Leite de Burra Mirandesa é o seguinte: colocando sempre em primeiro lugar o interesse da cria e o Bem Estar Animal (a cria de Burro Mirandês é designada “Burranco” na língua Mirandesa) a cria é amamentada de forma natural ininterruptamente durante os dois ou três primeiros meses de vida. Após o segundo ou terceiro mês, inicia reforço alimentar com farinha de aveia moída fina, e nessa altura, é apartada da mãe durante poucas horas por dia, num cercado contíguo dentro do mesmo prado, período durante o qual a mãe recebe várias vezes o seu alimento favorito: suplemento alimentar de aveia em grão, e durante a sua ingestão, é ordenhada manualmente. Este procedimento repete-se 2 a 3 vezes no mesmo dia (as burras, contrariamente às vacas, não têm úberes, logo, não armazenam grandes quantidades de leite) vindo a poder retirar-se por este método apenas cerca de 0,5 a 1,0 litros de leite por dia. Durante o resto do dia o “Burranco” está com a mãe e é amamentado normalmente, durante a noite, período da manhã e fim da tarde. Um “Burranco” é amamentado até aos seis meses, normalmente.

[um projecto da Tomelo, Eco-Desenvolvimento, em Serapicos, Vale de Frades, concelho de Vimioso]

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Uma colheita imperdível!

“Grande Reserva – as melhores histórias do vinho português” de João Barbosa.
«Quando os franceses invadiram o Norte, a população de Boticas enterrou o que tinha de mais valioso: comida e vinho. Assim que o invasor abalou, o povo descobriu que o vinho melhorara. A especialidade ainda existe: o Vinho dos Mortos...»
Grande Reserva é um livro de história e histórias, um apanhado de pequenos tesouros do vinho português, entre fait-divers e curiosidades. No mundo dos aromas, paladares e gulas, fala-se muito em casamentos perfeitos entre comida e bebida. Se um vinho de colheita tardia vai bem com fois-gras e um tinto da terra com um cozido alentejano de grão, este livro vai bem com tudo: vinho branco, rosé, tinto, espumante, fortificado, tranquilo, novo, velho, tradicional ou internacional. Serve para comentar num serão entre amigos ou para explorar a sós enquanto se sonha com o néctar que tanto se gostaria de provar. Tal como o vinho, este livro quer-se para fruição, para o prazer e para a felicidade simples. Um remédio santo contra as chatices da vida.
João Barbosa, é jornalista e autor do blogue “João à Mesa”.

Ervamoira


Este é um livro para cuja leitura parti sem grandes expectativas e que me surpreendeu imenso, deixando-me totalmente rendida ao seu encanto. Conta a história da família Castro Avilez, de geração em geração, desde o início do século XIX até à década de 60 do século XX. A par das conquistas, amores e tristezas desta família, narra diversas realidades da História de Portugal, nomeadamente da cidade do Porto e do Vale do Douro, como as invasões napoleónicas, a tragédia da ponte das barcas e o clima de guerra civil entre liberais e miguelistas.
As partes de contextualização histórica e social estão muito interessantes, sobretudo aquelas em que se fala das vindimas e de toda a mecânica inerente à produção do Vinho do Porto. O fascínio com que a autora fala acerca da região do Vale do Douro, das vindimas e deste vinho é deveras contagiante. De tal modo, que foi impossível não os considerar um assunto maravilhoso, tal a paixão por eles que a autora consegue transmitir.
O romance em si também é muito bonito, recheado de personagens inesquecíveis. Em muitos romances existe uma ou outra personagem marcante, que fica mais tempo na nossa memória, mas neste livro são várias as personagens com essas características. Enfim, adorei e recomendo absolutamente.
[in blogue “Viver a leitura” de branca de neve]

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Tinta Amarela




Quinta dos Mattos - Reserva Tinta Amarela 2006
Castas:
Tinta Amarela (Trincadeira)
Notas de Prova:
Cor: Rubi
Aromas: Com frutos vermelhos, notas de chocolate, baunilha e outras especiarias
Sabor: Suave, mas com personalidade de um reserva, com taninos redondos. Persistente no fim de boca e ainda fruta silvestre
É um raro exemplo de um vinho varietal de Tinta Amarela...

sábado, 19 de novembro de 2011

cadernos Serrote


«Provavelmente, são os cadernos mais bonitos do Mundo. Mesmo que não sejam, são-no para quem tem um ou os colecciona... E os cadernos Serrote vão conquistando mundo: maneirinhos, nostálgicos e iconográficos, continuam a sair em bom ritmo e até a esgotar edições. Ideias para nos acompanharem em qualquer boa viagem, há-os, por exemplo, em papel quadriculado, em toalha de mesa ou papel esquiço; em papel liso e sempre, sempre com uma capa genial. (...) São dois mil exemplares numerados (como todos), tem 17cmx11,5cm e 40 folhas de papel.»
«Este caderno foi impresso à maneira de Gutenberg numa antiga tipografia lisboeta. Foram utilizadas letras e gravuras perdidas no fundo de gavetas ou outrora empregues em diferentes impressões.»
«Nuno Neves e Susana Vilela são os responsáveis pela viagem no tempo. Ele professor, ela designer, ambos formados pela Escola Superior de Belas Artes, tinham aprendido esta técnica de impressão mas nunca a tinham experimentado. Inspirados pelo que ainda se faz nas tipografias que resistem em Lisboa – sobretudo os cartões de visita, as facturas, os recibos de pequenas empresas – e pelas memórias de materiais que lhes enchiam as carteiras da escola, decidiram lançar-se ao trabalho antes que todas as tipografias fechassem.»
«São impressos à antiga (em velhas máquinas Heidelberg), com caracteres de madeira e gravuras de chumbo e cheiram aos tempos em que não havia as impressoras modernas de agora.» “Não fazemos reimpressões de cadernos já esgotados, fazemos um novo com diferentes motivos na capa e na cor do papel”, explica Nuno Neves.
A Traga-Mundos disponibiliza neste momento os seguintes exemplares de Cadernos: milimétrico, lenha, toalha de mesa, caligrafia, bolacha – devidamente numerados em edição única...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

dar mundo ao coração: Miguel Torga

Hoje assinalamos a entrada de Miguel Torga na Traga-Mundos – como um deus endovélico... Teremos este compromisso de sempre disponibilizar a sua obra completa: poesias, diários, teatro, contos, romance, ensaios e discursos. A que se acrescentam “Uma Longa Viagem com Miguel Torga” de João Céu e Silva e “Dar Mundo ao Coração” de Carlos Mendes de Sousa – que se juntam a “Miguel Torga – o lavrador de letras, um percurso partilhado” de Cristóvão Aguiar e “O essencial sobre Miguel Torga" Isabel Vaz. Também os álbuns de Graça Morais (“Um Reino Maravilhoso”) e de José Manuel Rodrigues (“Portugal”).



«por não conseguir ser em nenhum momento um autor convencido, e também certamente porque queria pôr dessa maneira à prova o real interesse dos leitores, usava em todas as edições o mesmo papel baço, o mesmo formato, o mesmo tipo e até o mesmo arranjo gráfico das capas.» Miguel Torga, “A Criação do Mundo – O Sexto Dia”

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Endireita

Endireita dos ossos era o ZÉ PINTO, da mesma família do capador. Casou para a Vila da Ponte e ganhava mais segadores para o centeio como endireita dos ossos, que os cunhados todos a ganhar a geira. Como não cobrava dinheiro pelo seu artesanato, tudo fazia de graça e a rir, os clientes gemiam e riam ao mesmo tempo, porque ele contava-lhes umas histórias da imaginação que os pacientes tinham vontade de rir. Só dizia à mulher: Ó Maria traz cá uma trança de linho e uma clara de um ovo... e enquanto localizava a quebradura dos ossos distraía o doente de tal maneira que nem dava pela cura, só dizia um AI.
E de CHÁS sabia ele, que tinha um velho alfarrábio com todas as doenças das mais variadas maleitas e os remédios de CHÁ para todas elas.
Padre Manuel Alves, “Parafita – Foral concedido pelo Rei de Portugal D. Afonso III (31 – Maio – 1298) – Análise Histórica –“

domingo, 13 de novembro de 2011

Olhar o presente, imaginar o futuro...


“O Rural Plural – olhar o presente, imaginar o futuro” coordenação geral de Elisabete Figueiredo, editado pela editora 100 Luz com o apoio da Sociedade Portuguesa de Estudos Rurais (SPER) e da Universidade de Aveiro.

Representando olhares diversos, os contributos aqui reunidos apontam exactamente para as mudanças em curso nos territórios rurais em Portugal. Estes olhares sobre o rural plural derivam de uma variedade de perspectivas disciplinares - sociologia, gestão e planeamento em turismo, geografia, antropologia, economia, agronomia, arquitectura, planeamento regional e urbano e ciências florestais - demonstrando, deste modo, a pluralidade, a permanência e a relevância destes territórios, não apenas como objectos de análise, mas essencialmente como palcos de dinâmicas e iniciativas diversas protagonizadas por velhos e novos actores.

O livro encontra-se organizado em torno de cinco grandes áreas temáticas, que procuram agregar reflexões sobre o desenvolvimento rural a partir da agricultura e dos produtos locais, do turismo e do património, das estratégias políticas e de planeamento do território, dos actores, das suas dinâmicas e dos processos de inovação. Para lá da sua diversidade teórica e metodológica e da partilha de pressupostos comuns, os vários contributos presentes neste livro, mostram-nos um rural que não é homogéneo, apontando uma crescente diversificação, interna e externa, material e simbólica, que deve ser equacionada na imaginação dos seus múltiplos futuros.

O livro irá ser lançado em Vila Real num evento que terá lugar no Auditório da Biblioteca Central da UTAD, Quinta dos Prados, Vila Real, no dia 16 de Novembro de 2011, pelas 17h00.
O livro será apresentado por José Portela, professor catedrático do Departamento de Economia, Sociologia e Gestão da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
A sessão contará ainda com a intervenção de Elisabete Figueiredo, professora auxiliar do Depar­tamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro.

A referida obra está desde já disponível em exclusivo na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real, na rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28, com o seguinte horário: 2.ª. 3.ª, 5.ª, 6.ª e Sáb – das 10h00 às 20h00 e 4.ª-feira – das 14h00 às 23h00.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Azeite de Trás-os-Montes


“Azeite de Trás-os-Montes” de Maria Helena Chéu Guedes Vaz
«Este livro resulta de um trabalho apresentado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto douro (UTAD) como dissertação para obtenção do grau de mestre no âmbito do curso de Mestrado em Agricultura, Ambiente e Mercados. Trata-se de um grande contributo para um melhor conhecimento dos azeites da região de Trás-os-Montes, especialmente da terra Quente.O estudo foi efetuado nos concelhos de Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Alfândega da Fé, em Azeites produzidos pelas três cultivares de azeitona, madural, cobrançosa e verdeal transmontana, através do seu comportamento físico-químico e sensorial. É apresentada uma descrição da Olivicultura em Trás-os-Montes, a qual representa uma grande fonte de rendimento para esta região, com denominação de origem protegida e das principais cultivares. Através de ensaios efetuados, evidenciámos as características físico-químicas e sensoriais dos azeites elementares, obtidos nos três concelhos em estudo, e a relação das características dos azeites produzidos com as cultivares e localização dos olivais. Podemos concluir que a composição em ácidos gordos permite fazer a distinção dos azeites e determinar a estabilidade através da percentagem em ácido oleico e que resistência à oxidação pode ser determinada pela conjugação do teor em polifenóis e da estabilidade oxidativa e as características organolépticas - cheiro e sabor dos azeites das diferentes cultivares são diferenciadas .Este trabalho comprova que os azeites de Trás-os-Montes têm características físico-químicas e sensoriais excelentes.»
A Autora, natural de Mirandela, é professora adjunta do Instituto Piaget. Exerce atualmente funções de presidente do Campus Académico do Nordeste.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Poemas Durienses


Para a componente de livraria, passo a passo, outros autores vão chegando à Traga-Mundos, para voltarem a estar disponíveis para todos: Alexandre Parafita, António Fontes, Barroso da Fonte, Bento da Cruz, Rui Pires Cabral, Vítor Nogueira. Entram como de mansinho, para uma casa que irá ser sua!
Ontem assinalamos com particular comoção a entrada de António Cabral, consensualmente considerado o maior travador do Douro. “Entre o Azul e a Circunstância”, “Ouve-se Um Rumor + Entre Quem É”, “Antologia dos Poemas Durienses”, “Bodas Selvagens”, “A Tentação de Santo Antão” e “O Rio Que Perdeu As Margens”. Os nossos agradecimentos à Dr.ª Alzira Cabral que acarinhou este desejo de voltarmos a disponibilizar algumas das obras deste insigne autor.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Terroirs de Lavradores de Feitoria


O “Quinta da Costa das Aguaneiras tinto 2007”, um Douro D.O.C. obteve o primeiro lugar de “Escolha da Imprensa 2011”. «Ester concurso decorreu no âmbito do “Encontro com o Vinho e Sabores” e foram 22 os profissionais – jornalistas, críticos de vinhos com obra publicada e bloggers – que, em prova cega, elegeram os melhores entre quase 200 vinhos».
As uvas que fazem este “Quinta da Costa das Aguaneiras tinto 2007” são de uma vinha virada a sul, destaca-se por ser um vinho cheio e complexo. Recentemente o crítico de vinhos João Paulo Martins atribuiu-lhe uma pontuação de 17,5 / 20 e considerou-o um “tinto a não perder” e um vinho “a prometer muito”.
Recordamos que Lavradores de Feitoria é um projecto único do Douro que reúne 15 produtores, proprietários de 18 quintas distribuídas pelos melhores terroirs do Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior.
Todos os vinhos Lavradores de Feitoria estão disponíveis com distinção na Traga-Mundos...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Assumir o Nordeste...


Na componente de livraria, os autores transmontanos e durienses vão chegando à Traga-Mundos. Hoje assinalamos com particular orgulho a entrada de A.M. Pires Cabral, com alguns dos seus títulos: “A Loba e o Rouxinol”, “O Diabo Veio Ao Enterro”, “Aqui a Agora Assumir o Nordeste”, “Páginas de Caça na Literatura de Trás-os-Montes”.
Recordamos que hoje, dia 8 de Novembro de 2011 terá lugar pelas 21h00, no Auditório da Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira a sessão de apresentação de Aqui e agora assumir o Nordeste (textos de A. M. Pires Cabral), por Isabel Alves e Hercília Agarez, organizadoras desta antologia. A não perder...

sábado, 5 de novembro de 2011

"Casas de Escritores no Douro"


Para abrir a porta da Traga-Mundos, teremos em destaque um belíssimo álbum: “Casas de Escritores no Douro” de Secundino Cunha, com fotografias actuais de Sérgio Freitas, da editora Opera Omnia.
Este álbum de grande qualidade gráfica leva-nos numa viagem às Casas onde viveram alguns dos mais importantes escritores portugueses. Ao abrir este livro podemos participar um pouco no quotidiano de trabalho ou de lazer dos autores.
Este livro integra as seguintes casas: Casa do Largo da Feira / Trindade Coelho (Mogadouro), Casa de Tormes / Eça de Queirós (Baião), Casa do dr. João Araújo Correia (Peso da Régua), Casa Grande da Aldeia de Cima / Fausto José (Armamar), Casa Miguel Torga / Miguel Torga (Sabrosa), Casa de Pascoais / Teixeira de Pascoais (Amarante), Casa do Campo / João Campos (Borbela/Vila Real), Casa Quinta da Batoca / Guerra Junqueiro (Freixo de Espada à Cinta, Casa da Torre / Visconde de Vila Moura (Baião), Casa da Quintana / Domingos Monteiro (Mesão Frio), Casa do Parque / Fausto Guedes Teixeira/Lamego e Casa de António Cabral / António Cabral (Vila Real).
«As Casas que aqui retratamos são, a seguir à sua Obra, o mais precioso testemunho que possuímos destes escritores. São espaços que nos convidam a descobrir ou a redescobrir mais sobre estes homens e, sobretudo, sobre os livros que nos legaram.
As Casas de Escritores são lugares com alma. Miguel Torga dizia que um escritor vive enquanto for lido, e nós acrescentamos que, se as Casas não morrerem, os escritores que as habitaram continuarão vivos.»

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Em memória de Otílio Figueiredo

Para livraria, hoje a Traga-Mundos viveu mais um acontecimento especial: o acesso a cinco obras de Otílio Figueiredo – “Canhenho Dum Médico”, “Ressuscitemos os Cravos Vermelhos!”, “O Cabo Mingas”, “A Praga dos Gafanhotos”, das Publicações Setentrião, e “Interlúdio – Odes”. Recordamos que foi neste local, que o médico e escritor Otílio Figueiredo animou durante muitos anos a Livraria Setentrião, ensinando e orientando gerações de leitores – onde me incluo! Digamos que algumas das suas obras hoje regressaram à sua casa... [os nossos agradecimentos ao filho, Dr. Otílio Figueiredo, e à neta, Eng.ª Mónica Figueiredo]

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Para livraria...

Para livraria a primeira obra a chegar foi “Miguel Torga – o lavrador de letras, um percurso partilhado” de Cristóvão Aguiar. Antologia um diário que espelha mais de quarenta anos de laços afectivos e literários deste autor açoriano com o autor de “A Criação do Mundo”. Porque Torga será uma presença constante na Traga-Mundos...


Para livraria continuam a chegar obras sobre a temática da Traga-Mundos. Destacamos com particular orgulho: “Contos e Novelas” de João Araújo Correia, em dois volumes – que reúnem “Contos Bárbaros / Contos Durienses / Terra Ingrata / Cinza do Lar / Casa Paterna / Caminho de Consortes / Folhas de Xisto”. Este autor que escreveu no coração do Douro, com o Douro no coração, foi escrevedor de uma vasta e versátil obra cuja publicação infelizmente está esgotada! por isso, estes dois volumes são preciosidades...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A primeira loisa...






A primeira loisa a chegar à Traga-Mundos foi a olaria negra de Bisalhães – com particular orgulho e significado. 


 De Cesário da Rocha Martins, um dos três septuagenários oleiros que restam na actividade, estarão disponíveis algumas das peças tradicionais: bilha de rosca, bilha de melão, bilha de cantil, alguidar de fornalha, alguidar churro (antigo), assadeiras, lamparina, pichorra (antiga), caneca de bico postiço, assadeira de castanhas – os desenhos são traçados pela sua mulher, Adurinda Martins Cigre. 
E mais virão...