O livro é
constituído por um conjunto de capítulos de cariz técnico com informação básica
sobre a apicultura e temas relacionados, como seja a vegetação com interesse
apícola, e uma calendarização das operações apícolas. Pretende habilitar
qualquer pessoa interessada a iniciar-se na apicultura, de forma amadora. E
desmistificar esta atividade tão admirada, mas também tão temida. No texto com
realce, que vai surgindo ao longo do livro, são relatadas histórias pessoais
que podem ilustrar as situações vividas por um apicultor amador. Um índice
remissivo ajuda a localizar de forma mais rápida os temas.
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«As abelhas de
Artur Madeira, o arquiteto apicultor, produzem mel em Monsanto. “São essenciais
para a cidade”
As abelhas dão-se bem nas cidades e tornam-nas mais sustentáveis. A apicultura urbana tem revelado grandes potencialidades. Em Lisboa também, mas com contornos diferentes, como mostra a história de Artur Madeira.
Há sons que são
próprios da cidade. A buzina dos carros, o berbequim das obras, os passos na
calçada das pessoas com pressa, mas não o zumbir das abelhas. A apicultura em
ambiente urbano é uma atividade muito popular em Londres, Nova Iorque ou Paris,
onde as abelhas citadinas se revelam mais produtivas do que as campestres. Em
Lisboa, embora haja mel a ser produzido na cidade, a apicultura praticada não
tem muito de urbano.
Artur Madeira é um dos apicultores que se dedica a cuidar das abelhas lisboetas, uma atividade que guarda para as horas vagas. Durante a semana, trabalha para a Câmara Municipal de Lisboa como arquiteto paisagista. Nos fins-de-semana, vai até ao Parque de Monsanto para cuidar das dezasseis colmeias que tem escondidas entre plátanos e pinheiros.»
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