sábado, 5 de fevereiro de 2022

“Mapa – Jornal de Informação Crítica” número 33, Fevereiro – Abril 2022


 “Mapa – Jornal de Informação Crítica” número 33, Fevereiro – Abril 2022

 

Nesta edição, a primeira do ano em que celebramos o 10º aniversário, lançamos um olhar às práticas utópicas concretas de projectos que desafiam a regra capitalista através de uma conversa com o antropólogo João Carlos Louçã, em torno da memória de espaços de resistência no Porto, projectando uma etnografia de esperança que procura os futuros possíveis. Igual sentido percorre a entrevista feita a três membros do Congresso Nacional Indígena na sua passagem por Portugal como parte da Viagem pela Vida organizada pelo movimento zapatista. Do quotidiano dos migrantes, enquanto ferramentas de trabalho ou armas de geopolítica, unem-se relatos do Alentejo, a outros da Suíça e da fronteira leste da UE. Sobre os quotidianos escondidos das prisões portuguesas, partilhamos cartas que denunciam a desumanidade do sistema prisional. E, em entrevista com a Habita e a Stop Despejos, sublinhamos que ocupar casas é um direito à habitação.

 Um olhar ao antes e depois de Abril é lançado a partir das leituras de livros de Mário Dionísio e Fernando Oliveira Baptista, assim como em notas sobre a região (pós) industrial de Setúbal. Nesta edição, publicamos também crónicas em torno das alterações climáticas depois de mais uma «última oportunidade» - a COP de Glasgow; reflexões sobre o desenvolvimento rural, ou sobre o fetichismo e a ilusão de naturalidade do valor, assim como sobre a luta contra as minas em clima (pré) eleitoral. Trazemos também a terceira entrevista da série testemunhos do capitalismo verde, desta vez a um activista judicial das comunidades indígenas no centro da exploração de lítio, no Chile. Por fim, com poesia, banda desenhada e em crónica, reflectimos sobre a polarização perigosa que cola automaticamente o selo de «negacionista» a quem se atreva a destoar do coro oficial da pandemia.

 Nota final para a explosão dos custos de impressão, que nos obriga à redução do número de páginas (das 48 para as 40), ao aumento do PVP do jornal para 2 euros e a um ligeiro aumento das assinaturas em 5€. Só assim nos conseguimos manter à tona da água, lutando pela vida deste projecto de informação crí­tica, feito de forma voluntária, auto-gerida, totalmente autónoma e independente.

 Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

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