sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Uma viagem por Portugal




“Portugal – Viagens e Histórias | Uma Viagem por Portugal Continental”

Autoria: Pedro Veloso; Susana Fonseca; Sérgio Fonseca
Textos: Susana Fonseca, Fabíola Moreira
Fotografia: Sérgio Fonseca; Pedro Veloso


Levar um livro é recordar e dizer hei-de voltar. Portugal – Viagens e Histórias é uma retrospetiva dos locais mais belos e significativos do país, organizada por regiões. Com uma apresentação simples e apelativa, textos criativos que revelam histórias e lendas da cultura deste país e fotografias arrebatadoras, este livro tornar-se-á na sua melhor memória de Portugal.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível: “Portugal – Viajes e Histórias | Un Viaje por Portugal Continental” (espanhol), “Portugal – Voyages et Histoires | Un Voyage à Travers le Portugal” (francês), “Portugal – Reisen und Geschichten | Eine Reise Durch das Portugiesische Festland” (alemão)]

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Igreja Matriz de Torre de Moncorvo


“A Igreja Matriz de Torre de Moncorvo” de Eugénio Cavalheiro e Nelson Rebanda

«O presente trabalho pretende ser um modesto contributo para o conhecimento e compreensão da igreja matriz de Torre de Moncorvo.
Avultando no meio do casario, ela é motivo de veneração e orgulho, por parte dos moncorvenses, de curiosidade e interesse, para os visitantes.
Num momento em que se verificam maiores solicitações, com um relativo aumento da procura turística, e em que o poder local aposta na valorização da sua envolvente, tornava-se urgente o preenchimento do vazio de informação sobre este monumento.
A igreja matriz surge, assim, como a pedra-de-toque de um programa cultural mais vasto, tendo por cenário o centro histórico exterior ao castelo. À sua volta gravitam já instituições culturais como o Museu, Biblioteca e o Arquivo Municipal.
"Monstro de pedra desafiando os séculos", no dizer de um escritor local, a igreja matriz, nunca passou despercebida aos escritores de viagens, corógrafos e dicionaristas, repetindo-se estes, muitas vezes, sem sequer a verem. Por outro lado, os historiadores de arte, seja por falta de documentação ou pelo pouco purismo do monumento, parece não se terem interessado muito pelo mesmo. Assim, este trabalho pretende ser também uma chamada de atenção aos investigadores, para esta igreja.
Os autores, não sendo especialistas, procuraram apenas compilar um conjunto de conhecimentos dispersos e, juntamente com algumas observações superficiais do edifício, tentaram extrair algumas conclusões sobre a sua fundação, seus autores e características.

Dissemos que este trabalho não se destina a especialistas. Admitimos, no entanto, que seja pouco acessível ao cidadão comum, talvez mais interessado numa leitura mais aligeirada sobre a igreja. Assim sendo, e num momento em que se espera que o IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico) contrate um guarda/guia para este monumento, é indispensável a elaboração de uma brochura ou folheto (gratuito), para informação do publico em geral. Aqui fica a proposta.
Quanto ao trabalho que se segue, compõe-se de três partes essenciais: a primeira, sobre os antecedentes da igreja e as hipotéticas razões da sua construção; a segunda é um conjunto de especulações sobre as fases e modo da sua construção; a terceira é composta por uma descrição geral da igreja e de alguns aspectos artísticos mais notáveis, tanto a ftível estrutu¬ral como de peças interiores (retábulos de talha). Não se tratou a parte de imaginária religiosa, por serem peças móveis e que, só por si, justificarão um outro trabalho.
Para uma visão mais global e complementar da "vida" da igreja, juntam-se em Anexos, um conjunto de Descrições feitas por diversos autores ao longo dos séculos, e uma Cronologia dos principais eventos com ela relacionados.
Para uma maior facilidade de leitura, entendemos conveniente inserir nos Anexos, um breve Glossário que explicitasse alguns termos técnicos empregues ao longo do texto.
As siglas referentes a Arquivos e outras instituições são desdobradas no capítulo de Documentação e Bibliografia. Quanto às referências bibliográficas foi usado ao longo do texto, um sistema de referências compostas pelo apelido do(s) autor(es), seguido da data de publicação. Estas referências serão descodificadas na lista bibliográfica inserida no final.
A finalizar, importa dizer que os autores são membros do PARM (Projecto Arqueológico da Região de Moncorvo), uma associação que desde há anos, com grande dose de carolice, tem vindo a estudar, divulgar e lutar pela preservação do património cultural da região. Esta publicação é também um resultado deste esforço. Resta-nos envolver num agradecimento colectivo todos os colegas e amigos que, de uma maneira ou de outra, deram a sua colaboração. Permitam-nos destacar o Dr. Armando Lopes Gonçalves que nos transmitiu preciosas informações documentais, recolhidas em diversos arquivos, e a D.ra Maria João Moita, por todo o apoio logístico. A Susana Bailarim e jovens formandos do Curso de Património Cultural coordenado pelo PARM, devemos o auxílio nas medições da igreja. Ao Arq.t0 João Carlos Santos, do IPPAR, agradecemos o fornecimento da planta da igreja e à Foto-Bento, algumas fotografias. À família Félix, agradecemos terem posto amavelmente à nossa disposição o desenho à pena do seu antepassado Bernardo Doutel. Ao Sr. Cardenha a autorização de reprodução da fotografia do tríptico de S.ta Ana. Para todos os nosso muito obrigado.» [da “Introdução”, Eugênio Cavalheiro e Nelson Rebanda]


Eugénio Cavalheiro nasceu em Lisboa em 1935, embora com origens no concelho de Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta, descendente dos antigos proprietários da Quinta do Campo, perto da barragem do Pocinho. Tendo frequentado a academia da Marinha, é capitão-de-mar-e-guerra na situação de reforma. Desde sempre interessado em História de Arte e nos temas de Cultura em geral, o comandante Cavalheiro frequentou um curso de História de Arte na Open University inglesa, complementado depois na Universidade Aberta portuguesa. É autor de monografias sobre monumentos de Trás-os-Montes e Alto Douro; além disso, tem vários artigos dispersos em obras colectivas ou publicações periódicas.

Nelson Henrique de Campos Rebanda nasceu em Angola, em 01 01 1962. Mas as suas raízes radicam em Mazouco, concelho de Freixo de Espada à Cinta e em Vilarinho de Galegos (Mogadouro). E toda a sua actividade profissional tem sido ao serviço de Trás os Montes. Licenciou se em História, na variante de Arqueologia. É técnico superior do IPPAR. Trabalha, como arqueólogo, no programa arqueológico da região de Moncorvo. Foi professor do ensino secundário. Em 1990 ingressou no antigo IPPC. Em 1992 transitou para a direcção regional do Porto do mesmo serviço que passou a chamar se IPPAR, onde ainda se encontra. Frequentou, em 1990/91 o Mestrado de Arqueologia da Faculdade de Letras do Porto. Também fez uma outra pósgraduação na mesma área. Esteve (e está) ligado a diversas acções no âmbito de estudos e escavações, um pouco por toda a região do Norte. Escreveu e publicou variadíssimos trabalhos científicos sobre a sua especialidade. Fez inúmeras comunicações. 

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Cima Corgo (Tua), d.o.c. Douro

Zimbro tinto 2011 d.o.c. Douro

Zimbro marca o surgimento do nosso primeiro vinho no limite do Douro Superior. Apresenta vinhos robustos, ricos, intensos e complexos. O terreno, exposição solar, o clima e a altitude deste local levam estas uvas da região demarcada do Douro ainda mais longe em termos de qualidade e complexidade do vinho. [Manuel Hespanhol]

No coração do Cima Corgo (Tua), de vinhas com 20 anos e da combinação das castas tradicionais da Região Demarcada do Douro, Zimbro estagiou durante 9 meses em barricas de carvalho francês e americano.


Tipo: Tinto 
Região: Duriense 
DOC/Regional: Douro 
Castas: Touriga Franca/ Francesa, Tinta Roriz, Tinta Barroca
Ano: 2011
Álcool: 14 % 

Notas do Produtor
Cor: Vermelho intenso.
Nariz: Fruto Vermelho maduro e alguma especiaria.
Boca: Corpo médio, com sabores macios. Na boca mostra-se redondo e persistente. Vinho consensual.

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Barroso por Bento da Cruz


“O Lobo Guerrilheiro” de Bento da Cruz

Prémio Literário Diário de Notícias 1991, atribuído pelo júri constituído por Agustina Bessa-Luís, Diogo Peres Aurélio, Lídia Jorge, Vergílio Ferreira e Viale Moutinho

...André Lobo nasceu no coração de Barroso, aurícula de Gostofrio, sangue de lavradores. Teve uma infância de mimos, entre o amor da mãe Isabel e a companhia da irmã Balbina, mais velha do que ele oito anos.
Não chegou a conhecer o pai, a quem a morte colheu ainda verde lá para as Américas, onde o brilho traiçoeiro do dólar o atraíra. Do tempo dele, foi o único rapaz de Gostofrio a frequentar a escola régia da Gralheira até à quarta classe. A professora, uma boneca citadina a quem o padre Elias fez um filho e a vida negra, lamentava que ele não seguisse estudos, onde prometia ir longe. O tio Lisboa, que tinha a paixão da guitarra e do fado e dirigia, na aldeia, uma pequena orquestra de cordas, quis fazer dele um fadista de fama e proveito; e o tio Carneiro que, aos domingos, ensinava os rapazes a jogar pau, um varredor de feiras e romarias. Mais terra a terra, a mãe Isabel entregou-lhe o governo da casa, que mantinha sete vacas e malhava quatrocentos alqueires de pão. Por amor das vacas e do pão, adicionado à galharda figura do rapaz, todas as raparigas da freguesia sonhavam com ele para marido.

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[também do autor disponível os títulos “Contos de Gostofrio”, “Histórias da Vermelhinha”, “O Retábulo das Virgens Loucas”, “Histórias de Lana-Caprina”, “A Fárria”, “Guerrilheiros Antifranquistas em Trás-os-Montes”, “Prolegómenos I”, “Prolegómenos II”, ”, “Prolegómenos III”, “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” e “República e Incursões Monárquicas – Um Padre Guerrilheiro de Barroso” com António Chaves, Barroso da Fonte, José Baptista]


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O essencial sobre Camilo


“O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão

O autor é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi professor do ensino particular, funcionário público e director literário da Editorial Verbo. Tem vasta colaboração dispersa por jornais e revistas, entre os quais a Tempo Presente, a Colóquio/Letras, Távola Redonda e o Observador. Assinou várias entradas na Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, na Enciclopédia da Sociedade e do Estado Polis, e na Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia Logos. Destacam-se os seus artigos e livros sobre a obra de Camilo Castelo Branco.


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos: “Livro Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O Regicida”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”, “A Queda Dum Anjo”, “Novelas do Minho – Um Retrato de Portugal”, “Mistérios de Lisboa” Vol. I, II e III, “”A Vingança”, “Maria Moisés”; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “O Penitente (Camilo Castelo Branco)” de Teixeira de Pascoaes, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890)” e “Camilo Castelo Branco e o garfo” de José Viale Moutinho, “A Freira No Subterrâneo” com o português de Camilo Castelo Branco]

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Tó Trips - Pássaro, Vila Real


PÁSSARO
ciclo de música

PÁSSARO – denomina-se assim o ciclo de música que arranca com este ano de 2015. Uma iniciativa que leva à região transmontana, e particularmente à cidade de Vila Real, artistas de referência nacional e internacional da música contemporânea, apresentados num espetáculo mensal, em local singular e com lotação reduzida a 100 pessoas.

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Tó Trips
01 Março 18h
Biblioteca Municipal de Vila Real

Lotação limitada a 100 pessoas 

Bilhetes à venda segunda-feira 23 Fev

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promotor e produtor
covilhete na mão

parceiro 
Biblioteca Municipal de Vila Real 

coprodutor
Teatro de Vila Real 

apoio
Câmara Municipal de Vila Real
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Quinta do Paço
Traga Mundos 
Universidade FM




sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

gárgulas, Igreja Matriz de Torre de Moncorvo


Exposição de fotografia “Gárgulas e outros pormenores”
por João Pinto Vieira da Costa
inauguração: dia 27 de Fevereiro de 2015 (sexta-feira), pelas 21h00
exposição: de 17 de Fevereiro a 1 de Abril de 2015
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real


IGREJA MATRIZ DE TORRE DE MONCORVO
“Arrependidos”, gárgulas e outros pormenores

"Do cornija irrompem, sobre OS contrafortes e nas arestas, diversas g6rgulas zoomórficas, antropomórficas e de seres híbridos, alguns em poses patéticas e desesperadas (rasgando os peitos ou puxando as orelhas). As bocas abertas, simulando gritos, destinavam-se a jorrar a água das chuvas, que eram recolhidas num canal que corre ao longo da cimalha. As gárgulas da torre são em forma de canhão, conferindo-lhe um aspecto bélico. (...)

"Diz uma tradição local que foi uma situação de desvalorização da moeda relativamente ao valor ajustado no início da obra, que levou à míngua os escultores que puseram remate as paredes, os quais, como forma de exprimirem a sua triste condição, resolveram figurar algumas gárgulas e querubins em pose de “torcer a orelha".

in Eugénio Cavalheiro e N. Rebanda,  A igreja matriz de Torre de Moncorvo. João Azevedo Ed., 1998



Inicialmente quando formulámos o convite a João Costa para a realização desta exposição, pensamos em restringi-Ia ao tema das gárgulas da igreja matriz de Torre de Moncorvo. E estes foram, de facto, os elementos privilegiados no conjunto de outros pormenores, sendo que o reduzido espaço em que se encontra, no Museu do Ferro &da Região de Moncorvo, não comportava mais fotografias, que se poderão reservar para futuras mostras sob o mesmo tema.

Este tema foi escolhido a pensar na relação de proximidade da igreja matriz (Monumento Nacional desde 1910) e o Museu, o que torna este lugar num observatório excepcional para o monumento, subvertendo a lógica museal: desta feita, o "objecto" concreto a observar não se encontra dentro da sala, mas está fora, funcionando as janelas como "vitrinas", e as fotos como chamadas de atenção para o real, num olhar dialéctico interior/exterior.

Assim, o objectivo (ou objectiva) do fotógrafo foi o de "aproximar", no duplo sentido do "zoom" e do "dar a conhecer"/convidar o visitante à observação e reflexão sobre aspectos que nos passam despercebidos, à primeira vista, sobre este "monstro de pedra" que desafia os séculos, no dizer do escritor Campos Monteiro, nosso conterrâneo.

De entre os pormenores sobressaem as gárgulas, motivos habitualmente adscritos ao chamado "estilo gótico", apesar de surgirem, maioritariamente, em Portugal, no séc. XVI. Considerados arcaísmos, estes elementos historiados acrescentam uma curiosa nota decorativa à nossa igreja, contrariando a excessiva racionalidade geometrizante das cornijas, entablamentos, volumes prismáticos e panos murários desornamentados.
Trata-se de um programa estético que incorpora o irracional, a tradição do(a) imaginário(a) medievo(a) - os monstros, que são os nossos medos - e, ao mesmo tempo a irracionalidade expressiva de corpos humanos torturados pela dor, pelo deses pero ou inquietação saIvífica induzidos pela culpa e o pecado fortemente explorados pela religiosidade tridentina.» Nélson Campos


António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00

Próximos eventos:
- dia 19 de Fevereiro de 2015 (quinta-feira), pelas 21h00: reunião do colectivo TragArtes, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dia 22 de Fevereiro de 2015 (domingo), das 8h00 às 14h00: visita à Casa das Quintans, por João Luís Sequeira Rodrigues, em Mesão Frio, Vila Real;
- dia 24 de Fevereiro de 2015 (terça-feira), pelas 21h00: tertúlia “Brasil – Portugal: uma conversa informal sobre a Língua Portuguesa falada cá e lá”, por Emílio Urbano, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dia 01 de Março de 2015 (domingo), pelas 15h00: IV Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, na Livraria Papelaria Dinis, em Valpaços;
- dia 06 de Março de 2015 (sexta-feira): participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no 3.º Seminário de Psicomotrocidade, na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Vila Real;
- dia 07 de Março de 2015 (sábado), pelas 21h00: apresentação do livro “Memórias da Maria Castanha” de Jorge Lage, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dias 10 e 11 Março de 2015 (terça-feira e quarta-feira): participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, na Feira de Empregabilidade 2015, na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Vila Real;
- dia 14 de Março de 2015 (sábado), pelas 21h00: 3.ª sessão de Traga-Contos, com o contador transmontano Vítor Fernandes, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dia 16 de Março de 2015 (segunda-feira): participação no dia do patrono da Escola Secundária Camilo Castelo Branco em Vila Real;
- dia 21 de Março de 2015 (sábado), pelas 21h00: tertúlia temática pela cooperativa Rupestris, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dia 11 de Abril de 2015 (sábado), pelas 21h00: apresentação do livro “O Bico Azul – uma viagem onde os nossos olhos não podem ver...” de J. Bernardino Lopes e Pedro Lopes, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dias 14, 15, 16, 17 de Maio de 2015: participação com uma banca de livros na Festa do Libro Galego Português, na Fundación Vicente Risco em Allariz (Galiza).


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

cepas do Douro - ornamentais


cepas do Douro
ornamentais
por Douro Extreme – artesanato sustentável


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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Crónica Triste de Névoa


“Crónica Triste de Névoa” de João Madureira

Esta crónica inicia-se na Feira dos Santos de 1941, quando um homem pretende mudar a sua vida. É o tempo do volfrâmio. E por terras de Trás-os-Montes ele aparece em todo o lado, tal como os pobres, as crianças e os cães.

 Depois tudo acontece em Névoa: a visita de um ministro, cinco pragas, uma matança, uma castração, um dilúvio universal, o desbobinar do ultramar, a psicose da imigração, o perigoso sol de Agosto, um herói que defende a sua dama, o pesadelo dos deuses, o fabrico do ouro negro (pedra filosofal), sessões de fado, divagações filosóficas, discussões futebolísticas, idas à bruxa, várias alucinações, a revelação de dois segredos de Estado, soldados portugueses que vão para a guerra (é que os houve mesmo), exercícios de faquirismo, bodos aos pobres, procissão dos fiéis defuntos e outros préstitos, um advogado que faz correio sentimental, fome que põe os pobres a rir, jantares de Lúculo, alucinações de uma senhora muito virtuosa e de uma cabeça voadora, um Cristo de madeira que chora e outro que anda, casamentos e loucos que os interrompem, várias dietas, guerra em Cafés, guerrilheiros e guerrilhas, várias dissertações de se lhe tirar o chapéu, o milagre das Caldas, a desgraça do vinho, uma explicação da diferença entre pobres e miseráveis, uma polémica sobre festas e romarias, romagens de fé e patriotismo, discursos de alma ajoelhada, sandes de vitela assada e copos de vinho tinto, a fárria do volfrâmio, a rivalidade entre duas aldeias, o roubo do túmulo do filho do Mestre de Avis, os pios Carlos, a festa de aniversário de um jornal de província, o inefável nome de Deus em todas as línguas, a triste história do Juan, do João e do Manuel e ainda outras histórias verdadeiras contadas por uma avó ao seu neto que incluem a hora da catequese, videntes, profecias, adivinhações, fórmulas mágicas para quase tudo, o Rui da Mata, o Frei Toino e o João Lorde, a prima Ivone, o René, a senhora Marquinhas da Ajuda, o cow-boy Kelly, a sua namorada Laura, os Sioux, uma nave interestelar que transporta almas... e por aí fora até ao final, para tudo começar de novo.

João Augusto Madureira Ferreira nasceu na aldeia da Torre de Ervededo, concelho de Chaves, no ano de 1958. É professor do 1º CEB licenciado pela UTAD. Foi dirigente estudantil e associativo. Realizou curtas-metragens em super8 e vídeo. É fotógrafo amador premiado. Publicou poesia e prosa em jornais e revistas e a plaqueta "Margem de Silêncio". Em cooperação com o Grupo Dólmen (Galiza) colaborou, produziu e editou a colectânea de poetas transmontanos e galegos "Poesia dos Aléns". Produziu e editou catálogos de pintura e escultura enquanto coordenador da Galeria Faustino; redigiu e foi o responsável gráfico da monografia "15 Anos da Casa de Cultura Popular de Outeiro Seco"; fundou, dirigiu e editou a revista "Nunca é Tarde" (Educação de Adultos); foi assessor cultural da Câmara Municipal de Chaves a título gracioso; membro de júris internacionais de BD; orientador e divulgador do projecto "Banda Desenhada nas Escolas"; pertenceu à comissão organizadora e coordenadora do simpósio "Galaicos nas Fontes e na Memória Oral", realizada em Chaves e Allariz; é sócio honorário e correspondente em Portugal da associação cultural galega Vicente Risco. Foi também membro fundador e elemento da direcção do Cine Clube Flaviense; da Cooperativa Flaviense de Radiodifusão (que chegou a presidir); do Centro de Promoção Educativa e Desenvolvimento para o Concelho de Chaves; da Antena Radiante (da qual foi director de programas); foi ainda fundador e Subdirector do Jornal de Chaves; membro fundador e presidente da "Corrente - Associação de Amigos do Rio Tâmega"; Produziu, dirigiu e realizou, durante vários anos, dois programas semanais sobre educação e cultura na Rádio Larouco. É membro do Sindicato de Jornalistas com a carteira de equiparado (nº259) e pertence à direcção regional do Sindicato dos Professores do Norte. Em colaboração com Luzia Oliveira, elaborou um estudo analítico sobre o Couto Mixto publicado em opúsculo editado pela CIG - Ensino (Galiza) intitulado "O Local como Recurso Didáctico na Interculturalidade" (2006). Em colaboração com a Associação Amigos da República, de Ourense, cooperou na edição do livro "O Cambedo da Raia - 1946", editado em 2004. É autor do romance "Crónica Triste de Névoa". É ainda autor e editor do "blog", com edição diária, "TerçOLHO".

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Negrilho - homenagem a Miguel Torga

“Negrilho – Homenagem a Miguel Torga” de Maria da Assunção Anes Morais (org.)

A obra Negrilho – Homenagem a Miguel Torga, organizado por Maria da Assunção Anes Morais, surge no âmbito da evocação dos 20 anos da partida do Poeta.

Sabendo que o negrilho, situado no largo do Eirô, era um marco da vila e refletindo nesta relação entre o homem/poeta e a natureza/terra-Mãe, denominou-se esta obra de tributo a Miguel Torga - Negrilho. Pretende-se, preservar a memória do legado deixado pelo autor de Bichos, tal como o negrilho é preservado como monumento natural, apesar da sua decadência mais do que evidente.

Esta obra integra 37 entusiastas da obra de Miguel Torga, estudiosos, investigadores, admiradores, que nos presentearam com os seus textos e reflexões/análises sobre vários temas torguianos e sobre diferentes perspetivas das obras do Escritor de Novos Contos da Montanha. Alguns textos são éditos, publicados em obras ou revistas poucos conhecidas do público em geral. Outros textos são inéditos, fruto da vontade de evocar o grande Transmontano.

A leitura deste Negrilho permitirá a todos os leitores reacender autênticas apreciações da obra torguiana e convida-nos a ler ou a reler as páginas do autor de Portugal.

É necessário reconquistar a leitura da obra de Miguel Torga, pois é a melhor forma de evocar os nossos escritores. É urgente descobrir o nosso “Reino Maravilhoso”.

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[recordamos que temos o compromisso de sempre disponibilizar a obra completa de Miguel Torga: poesias, diários, teatro, contos, romance, ensaios e discursos; também os títulos “Dar Mundos Ao Coração – Estudos sobre Miguel Torga” organização de Carlos Mendes de Sousa, “Miguel Torga – o simbolismo do espaço telúrico e humanista nos Contos” de Vítor José Gomes Lousada, “Miguel Torga – A Força das Raízes (Um itinerário transmontano)” e “Dois Homens num só Rosto – Temas Torguianos” de M. Hercília Agarez, “O essencial sobre Miguel Torga” de Isabel Vaz Ponce de Leão, “Uma longa viagem com Miguel Torga” de João Céu e Silva, “Miguel Torga: O Lavrador das Letras – Um Percurso Partilhado” de Cristovão de Aguiar, “A Viagem de Miguel Torga” de Isabel Maria Fidalgo Mateus, “Miguel Torga – o drama de existir” de Armindo Augusto, “Ser e Ler Miguel Torga” de Fernão de Magalhães Gonçalves; também os álbuns de Graça Morais (“Um Reino Maravilhoso”) e de José Manuel Rodrigues (“Portugal”); “O meu primeiro Miguel Torga” escreveu João Pedro Mésseder, Inês Oliveira ilustrou; “Entre Quem É! – Tradições de Trás-os-Montes e Alto Douro no Diário de Miguel Torga” de Maria da Assunção Anes Morais]

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Tertúlia Brasil - Portugal: uma conversa informal sobre a Língua Portuguesa, falada cá e lá


Tertúlia Brasil – Portugal: uma conversa informal sobre a Língua Portuguesa, falada cá e lá
por Emílio Urbano (UTAD)
dia 24 de Fevereiro de 2015 (terça-feira), pelas 21h00
na livraria Traga-Mundos, em Vila Real


Apesar dos 5.600 km de oceano que separam Portugal do Brasil, a língua portuguesa exerce a papel de ponte ao aproximar estes dois países tão semelhantes e tão distintos ao mesmo tempo. Em uma determinada altura da História a língua falada nos dois países começou a evoluir de forma diferente e com o tempo adquiriu um outro corpo, novas palavras e novas sonoridades, cada qual adaptada à sua realidade. Hoje o que vemos é o resultado de séculos deste processo evolutivo que nunca acaba e às vezes levanta questões como identidade e diversidade cultural.
A idéia deste evento é promover uma conversa descontraída e sem grandes compromissos sobre as diferenças e semelhanças da língua portuguesa de lá e de cá. E para realizar tal tarefa alunos brasileiros da UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro irão compartilhar algumas histórias relacionadas ao contato da língua portuguesa em Portugal. Assim espera-se que o público presente participe compartilhando suas próprias vivências e impressões. Ao final, esperamos contribuir para que as pessoas presentes atinjam uma consciência mais plena da nossa língua, do próximo e de nós mesmos.
Se você, leitor, estiver interessado, traga a sua vivência na forma de crônica, anedota ou como quiser para compartilhar conosco também.


ônibus = autocarro
faixa de pedestres = passadeira
ponto de ônibus = paragem de autocarro
suco = sumo
xícara = chávena
calcinha = cueca
banheiro = casa de banho
açougue = talho
celular = telemóvel
carteira de motorista = carta de condução
descarga = autoclismo


Nascido em 1985 em Belo Horizonte, Minas Gerais, Emílio Urbano graduou-se em Engenharia Geológica pela Universidade Federal de Ouro Preto em 2008. Até maio de 2012 trabalhou numa mineradora brasileira, o que permitiu-lhe conhecer diferentes cantos do Brasil. Ao chegar em Portugal para começar o seu doutorado em Geologia na UTAD ficou surpreso em ver que os portugueses também cultivam couve no quintal de casa.


António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00

Próximos eventos:
- dia 19 de Fevereiro de 2015 (quinta-feira), pelas 21h00: reunião do colectivo TragArtes, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dia 22 de Fevereiro de 2015 (domingo), das 8h00 às 14h00: visita à Casa das Quintans, por João Luís Sequeira Rodrigues, em Mesão Frio, Vila Real;
- dia 01 de Março de 2015 (domingo), pelas 15h00: IV Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, na Livraria Papelaria Dinis, em Valpaços;
- dia 06 de Março de 2015 (sexta-feira): participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no 3.º Seminário de Psicomotrocidade, na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Vila Real;
- dia 07 de Março de 2015 (sábado), pelas 21h00: apresentação do livro “Memórias da Maria Castanha” de Jorge Lage, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dias 10 e 11 Março de 2015 (terça-feira e quarta-feira): participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, na Feira de Empregabilidade 2015, na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Vila Real;
- dia 14 de Março de 2015 (sábado), pelas 21h00: 3.ª sessão de Traga-Contos, com o contador transmontano Vítor Fernandes, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dia 16 de Março de 2015 (segunda-feira): participação no dia do patrono da Escola Secundária Camilo Castelo Branco em Vila Real;
- dia 21 de Março de 2015 (sábado), pelas 21h00: tertúlia temática pela cooperativa Rupestris, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dia 11 de Abril de 2015 (sábado), pelas 21h00: apresentação do livro “O Bico Azul – uma viagem onde os nossos olhos não podem ver...” de J. Bernardino Lopes e Pedro Lopes, na Traga-Mundos em Vila Real;

- dias 14, 15, 16, 17 de Maio de 2015: participação com uma banca de livros na Festa do Libro Galego Português, na Fundación Vicente Risco em Allariz (Galiza).

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Casa das Quintans, Mesão Frio, Vila Real

Visita à Casa das Quintans
por João Luís Sequeira Rodrigues
dia 22 de Fevereiro de 2015 (domingo), das 8h00 às 14h00
na Casa das Quintans, Mesão Frio, Vila Real


«A Casa das Quintans, em Mesão Frio, é uma construção do século XIX que se caracteriza pela harmonia arquitectónica e por uma localização privilegiada, da qual é possível desfrutar de uma magnífica panorâmica sobre o vale do Rio Douro.

Porém, não são apenas a beleza da construção e a imperdível paisagem que justificam a visita à Casa das Quintans e respectiva quinta. Acontece que as Quintans foram também local de vida e de criação de quatro escritores que, de formas distintas, marcaram assinalável presença na história da literatura portuguesa do século XX, ainda que hoje estejam votados a um relativo esquecimento.

Na verdade, desde o começo do século passado até praticamente ao seu final, viveram na Casa das Quintans, por períodos mais ou menos longos, os escritores Domingos Monteiro (1903 – 1980), João Pina de Morais (1889 – 1953), Graça Pina de Morais (1925 - 1992) e Elisa Pina de Morais (1926 – 2001). Na vida de todos estes escritores, familiarmente relacionados, a Casa das Quintans se constituiu como um lugar de referência, tanto no percurso biográfico como no plano da produção literária.

Domingos Monteiro, nascido em Barqueiros e após passar cinco anos da infância no Brasil, entre 1904 e 1909, regressou com os pais a Portugal fixando residência na Casa das Quintans, adquirida em hasta pública pelo seu pai, o abastado comerciante Domingos Monteiro Pereira, devido a um processo de dívidas de jogo do anterior proprietário. Assim, foi nas Quintans que o autor de O Primeiro Crime de Simão Bolandas viveu uma parte significativa da sua infância e juventude até os estudos e a vida o levarem primeiro para Vila Real e depois para Lisboa, onde se licenciou em Direito, exerceu advocacia e se dedicou à actividade literária e política. Mas, apesar da distância, a Casa das Quintans permaneceu como lugar de referência na vida do escritor, à qual regressava sempre que podia para caçar, escrever e conviver, tanto com outras figuras da cultura e da vida política portuguesa que assiduamente o visitavam, como com o povo do Douro que sempre inspirou a sua obra.

Também na vida de João Pina de Morais a Casa das Quintans teve uma significativa presença por via da relação que cedo estabeleceu com Lídia da Assunção Monteiro, irmã de Domingos Monteiro, com quem viria a casar, em 1923. Este casamento foi antecedido por um longo namoro, iniciado antes de Pina de Morais ter viajado para combater heroicamente nas trincheiras da Flandres, em 1917. Resistiu às vicissitudes da Grande Guerra e de uma vida política atribulada, marcada pela luta contra a ditadura. Era na mancha cor-de-rosa da Casa das Quintans que, na sua juventude, Pina de Morais vislumbrava Lídia, a partir da estrada que, em frente a Mesão Frio, passava pela sua casa de Quintião. Foi também na Casa das Quintans que o autor de Ao Parapeito viveu logo após o regresso do exílio, em 1932.

Graça Pina de Morais e Elisa Pina de Morais, filhas de João Pina de Morais e sobrinhas de Domingos Monteiro, passaram parte da infância na Casa das Quintans, enquanto o seu pai vivia a aventura do exílio entre o Brasil, Espanha e França, de 1927 a 1932. Mesmo quando mudaram residência para a Foz do Douro, no Porto, em meados da década de 30 do século passado, e posteriormente para Lisboa, a casa e o espaço durienses continuaram a ter um lugar fulcral na sua vida e produção literária como cenário e fonte de inspiração.

Por tudo isto, a visita à Casa das Quintans é uma oportunidade, não apenas de desfrutar de um espaço paisagisticamente privilegiado, mas também de nos cruzarmos de forma surpreendente com elementos que nos remetem para a memória deste conjunto notável de escritores.» [João Luís Sequeira Rodrigues]


O ponto de encontro é na livraria Traga-Mundos, pelas 8h00, para organizarmos o transporte de todos os participantes – quem tiver lugares livres no seu carro poderá dar boleia a quem não tem transporte. Quem estiver mais próximo de Mesão Frio, o ponto de encontro será à porta da Casa das Quintans, a partir das 9h00.

É aconselhável cada um levar agasalho e/ou impermeável, botas confortáveis e impermeáveis, água para beber e um pequeno farnel, para ficarmos a partilhar no final da visita, num recanto privilegiado de onde «é possível desfrutar de uma magnífica panorâmica sobre o vale do Rio Douro».

Participação grátis, mediante inscrição (até 21 de Fevereiro) na Traga-Mundos, ou pelos seguintes contactos: 259 103 113, 935 157 323, traga.mundos1@gmail.com.

Recordamos que a livraria Traga-Mundos tem disponível no momento a obra completa de Domingos Monteiro: “Contos e Novelas” Vol. I, “Contos e Novelas” Vol. II, “Contos e Novelas” Vol. III, “Contos e Novelas” Vol. IV, “Contos e Novelas” Vol. V, “Poesia [Orações do Crepúsculo, Nau Errante, Evasão, Sonetos]”, “Ensaios”, e de Graça Pina de Morais: “A Origem”.


António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00

Próximos eventos:
- dia 19 de Fevereiro de 2015 (quinta-feira), pelas 21h00: reunião do colectivo TragArtes, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dia 24 de Fevereiro de 2015 (terça-feira), pelas 21h00: tertúlia “Brasil – Portugal: uma conversa informal sobre a Língua Portuguesa falada cá e lá”, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dia 01 de Março de 2015 (domingo), pelas 15h00: IV Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, na Livraria Papelaria Dinis, em Valpaços;
- dia 06 de Março de 2015 (sexta-feira): participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no 3.º Seminário de Psicomotrocidade, na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Vila Real;
- dia 07 de Março de 2015 (sábado), pelas 21h00: apresentação do livro “Memórias da Maria Castanha” de Jorge Lage, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dias 10 e 11 Março de 2015 (terça-feira e quarta-feira): participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, na Feira de Empregabilidade 2015, na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Vila Real;
- dia 14 de Março de 2015 (sábado), pelas 21h00: 3.ª sessão de Traga-Contos, com o contador transmontano Vítor Fernandes, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dia 16 de Março de 2015 (segunda-feira): participação no dia do patrono da Escola Secundária Camilo Castelo Branco em Vila Real;
- dia 21 de Março de 2015 (sábado), pelas 21h00: tertúlia temática pela cooperativa Rupestris, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dia 11 de Abril de 2015 (sábado), pelas 21h00: apresentação do livro “O Bico Azul – uma viagem onde os nossos olhos não podem ver...” de J. Bernardino Lopes e Pedro Lopes, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dias 14, 15, 16, 17 de Maio de 2015: participação com uma banca de livros na Festa do Libro Galego Português, na Fundación Vicente Risco em Allariz (Galiza).

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Douro doc, reserva 2011

Quinta dos Mattos, Douro doc, reserva tinto 2011 

Castas: Tinta Amarela, Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional

Álcool: 15% Vol.


Técnica de Vinificação: Em cubas de fermentação inox com temperatura controlada. Estágio em cascos de carvalho

Notas de Prova
Cor: Rubi fechado;
Aromas: frutos pretos e vermelhos maduros, notas de baunilha e leve fumado;
Sabor: encorpado na boca e com volume, possui equilibrio entre a frescura ácida e a estrutura de um reserva. Tem um final de boca persistente, sobressaindo as notas frutadas.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível: Quinta dos Mattos, Douro doc, Tinta Amarela reserva tinto 2006 e Quinta dos Mattos, Douro doc, reserva tinto 2008]