sábado, 31 de janeiro de 2015

VRUM - cupido!


A Traga-Mundos irá participar apaixonadamente com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no 4.º VRUM – Urban Market de Vila Real, no dia 8 de Fevereiro de 2015, no Teatro Municipal de Vila Real.

APAREÇAM | PARTICIPEM NAS ACTIVIDADES | APAIXONEM-SE...

[recordamos que a Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real participa no VRUM desde a primeira edição. obrigado!]


sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O Bico Azul

“O Bico Azul – Uma viagem por onde os nossos olhos não podem ver...”
texto: J. Bernardino Lopes, ilustrações: Pedro Lopes

Do encontro entre duas pessoas nasceu esta história. Iniciou-se por um conjunto de aguarelas feitas por um artista plástico previamente desafiado. Do alinhamento possível entre algumas delas nasce a escrita inicial da história. Desenvolveu-se à medida que narrador envia as primeiras páginas de escrita e, influenciada por estas, o artista plástico faz mais um conjunto de aguarelas. O processo foi iterado as vezes suficientes até se atingir a forma final.


“O Bico Azul – Uma viagem por onde os nossos olhos não podem ver...” é uma história narrada através de palavras e de aguarelas para crianças que pode ser lida por jovens e adultos. É um mundo maravilhoso que se vai desvendando com os sentidos atentos, a candura duma imaginação limpa e a inteligência das perguntas simples. Duas crianças partem em busca dos seus mistérios na companhia de uma grande ave - o Bico Azul…

J. Bernardino Lopes é Presidente da Direcção da Ad Justes – Associação para o Desenvolvimento de Justes e Professor Associado com Agregação em Ciências Exactas – Física na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Vila Real.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Mapa de arquitectura de Bragança

“Mapa de Arquitectura de Bragança”
Trilingue: Português, Inglês e Espanhol

Documentação e organização de conteúdos:
Fátima Fernandes, Michele Cannatà, Gonçalo Cabral Campello

67 Obras
(edifícios ou sítios) estão localizadas sobre uma planta geral da cidade (esc. 1/25.000) ou sobre um enfoque do centro histórico (esc. 1/10.000) segundo uma numeração cronológica e um código de côr indicador da época de construção. Na lista das obras indicam-se: a sua morada, os autores, a data de projecto e de construção e transformações posteriores

4 Espaços Urbanos
escolhidos pelo seu ambiente e carácter singular, quer sejam ruas, praças ou jardins.

5 Conjuntos Urbanos
bairros ou áreas planeadas, que correspondem a zonas homogéneas da cidade.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponíveis: “Mapa de Arquitectura de Vila Real”, “Mapa Douro – Porto, Vila Real, Lamego”]


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

caixa com colecção de sabonetes com leite de burra


caixa com colecção de 6 sabonetes com leite de burra:
 lírio do vale, mel, lavanda, azeite, verbena, amêndoa

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível toda a linha cosmética Cleo com leite de burra: sabonetes, esfoliante natural e envolvido em lã natural, creme de mãos e creme de rosto antirrugas]


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Um amor...

“Um Amor Que Nasceu dos Alicerces do Ódio” de Maria João Gonçalves

António Batista, filho de um militar português e de uma Angolana, faz a primeira viagem ao nosso país, no ano de 2010, para expor as suas criações enquanto fotógrafo.

Aparentemente, um trabalho como tantos outros que já realizara por toda a Europa, estava longe de imaginar, que esse gesto habitual abriria a porta aos mais escuros segredos do seu passado.

Este livro descreve o afeto e a rutura trazidos pela mão do destino e também pela mão humana. Ao mesmo tempo que relata o surgimento de um novo amor, simples e completo, como deveriam ser todos os relacionamentos.

Coloca, frente a frente, dois grandes adversários em guerra, num enredo de sentimentos antagónicos: o racismo e um grande afeto que surge para lhe fazer frente, sem ninguém compreender como. Será que é possível amar algo que se odeia?.

Natural de Peso da Régua, licenciou-se em Educação de Infância e, quatro anos mais tarde, em Primeiro Ciclo do Ensino Básico, na Escola Superior de Educação de Bragança. Iniciou-se como escritora em tempos académicos, publicando alguns artigos de opinião no semanário Mensageiro de Bragança. É casada e tem dois filhos. Vive atualmente na cidade de Tomar.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Música com histórias de vida

“A Música Com Histórias de Vida” de Adérito Gomes Silveira

O livro apresenta um conjunto de narrativas associadas à descrição de pessoas e factos com ligação à música, pois a arte suprema dos sons foi ao longo de séculos objecto de loucuras e paixões em muitas aldeias do país. Em Mateus, muitos músicos sacrificaram-se até ao limite pela sua banda, outros tocaram até ao último sopro de vida. São retratados, frescos humanos nos mais variados enquadramentos sociais de festas populares, pedaço de povo que em muitas situações se submetia à resignação da morte como única saída para a salvação da alma.


«Numa festa para os lados de Carrazeda, os músicos saíam do coreto já perto das cinco da manhã convencidos de que o arraial tinha acabado. Cansados dirigiam-se para o autocarro. Inesperadamente um mordomo de chapéu de aba larga e barba até ao pescoço aborda os músicos lembrando-os que o contrato só terminava às 6 horas... O Meco resolve o problema. Pega no saxofone e toca umas modinhas bem animadas usando toda a sua perícia para contrariar o cansaço e estado de espírito do momento. O mordomo espantado desabafa: - tá bem bô a cantilena, bá lá tocar ao caraças… bão-se lá embora…
Àquela hora já só estavam no recinto meia dúzia de ciganos, duas éguas, quatro burros e um casal de velhos, deitados e encostados no chão levantando-se de rompante quando ouviram do Meco a moda “Ora zumba na caneca”. Em estapafúrdios movimentos de dança, os dois acabam no chão enrolados um sobre outro sem saberem se a música ainda estava no ar…
No regresso e já distante da festa, ouvem-se latidos de cães que povoam a solidão da imensa natureza.»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

carta celeste | sky chart

Carta Celeste | Sky Chart

A Carta Celeste é um mapa interpretativo do céu nocturno, no qual estão representadas as constelações e principais estrelas observáveis do Hemisfério Norte, ao longo de todo o ano.

O mapa foi impresso a três cores: azul claro, azul escuro e preto. 
O fundo da carta é azul escuro e as estrelas surgem a branco nas suas respectivas magnitudes, tal como o nome das mais importantes.
As linhas a azul claro, que unem as estrelas, definem as constelações graficamente. O nome das constelações aparece em latim, também em azul claro.
As representações pictóricas das constelações estão desenhadas a preto.

Impressão: 3 cores directas em offset sobre papel Munken Lynx 150g.
Impresso em Portugal.

Dimensão: cartaz quadrado com 69 x 69 cm.
A carta pode ser recortada pelo contorno, resultando num círculo com um diâmetro de 64,5 cm.

O mapa é embalado num tubo de cartão - também poderá ser enviado.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível os títulos: “Roteiro do Céu” e “O Céu nas pontas dos dedos” de Guilherme de Almeida; e “Estrelas e Planetas – guia prático para a observação do céu nocturno” de P. Forey / C. Fitzsimons]


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Terra Palha Cal - materiais de construção vernacular

“Terra Palha Cal – Ensaios de Antropologia sobre Materiais de Construção Vernacular em Portugal | Earth Straw Lime – Anthropological Essays on Vernacular Building Materials in Portugal” de Pedro Prista
92 ilustrações (80 são imagens de arquivo)
edição bilingue: português e inglês

TERRA, PALHA E CAL são os fios condutores por onde os cinco ensaios contidos neste volume abordam a construção em taipa, as coberturas vegetais e a prática da caiação no vernacular português, a partir das etnografias realizadas durante as décadas centrais do século XX por agrónomos, geógrafos, arquitectos e etnólogos.

O objectivo é evidenciar factos sociais contemporâneos em Portugal a partir da leitura das transformações operadas no uso destes três materiais de obra, e assim também explorar novos valores neles, enquanto objectos e práticas culturais, e por isso factores de património.

Situados na intersecção entre Arquitectura e Antropologia, estes ensaios propõem um exercício de transdisciplinaridade num campo científico hoje muito activo no plano internacional e que encontra em Portugal não só importantes antecedentes de reflexão como um contexto de grande actualidade. 

Pedro Prista é doutorado pelo ISCT, em 1994, de cujo departamento de Antropologia é atualmente diretor, a sua atividade enquanto investigador tem incidido sobre a sociedade tradicional portuguesa em contextos de mudança, abordados numa perspetiva etnológica. O seu interesse pela disciplina nasceu cedo, e está diretamente ligado ao conhecimento pessoal do grupo do Museu de Etnologia, desde o início dos anos 70. É membro da equipa de investigação do projeto “CHANGE, Changing Climate, Changing Coasts, Changing Communities – Glocal Erosions, Risk Conceptions and Sustainable Solutions in Portugal” (coordenação de Luísa Schmidt, ICS-UL). Actualmente, é Diretor do Departamento de Antropologia da Escola de Ciências Sociais e Humanas do ISCTE-IUL.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível o título: “Memórias de Trás-os-Montes e Alto Douro – nos 55 anos do Inquérito à Arquitectura Regional Portuguesa” de Carlos Carvalho Dias]

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Tempo de vésperas

“Tempo de Vésperas (Quase Poesia)” de Ascenso Simões

Noite

Não tenho como saber
não te saber amar.
Olho-me em ti noite imensa
na claridade de uma linha sem rumo
sem fim
sem um fim que seja verdadeiramente fim.

O termo de cada sonho
o pesadelo de cada sintoma
o olhar de cada arrancada para voltar
sem sair, só cessar, e partir. Noite.
Não tenho como saber
não te saber amar.

Ascenso Luís S. Simões nasceu em Vila Real no dia 3 de Maio de 1963.


É titular do PADE – Programa de Alta Direção para Executivos da AESE/IESE, pós-graduado em Auditoria Pública pelo IDEFF, pós-graduado em Gestão Pública pela UTAD, licenciado em Ciências Empresariais, com especialização em Gestão de RH, pelo ISCET e Bacharel em Administração Autárquica pelo ISPP/UP.

Fundou e foi presidente (coordenador) da Federação Distrital da Juventude Socialista (JS), entre 1982 e 1987, exercendo funções idênticas, também no Partido Socialista (PS), de 2001 a 2004.Integrou o Secretariado Nacional da JS, entre 1990 e 1994, e o Secretariado Nacional do PS, entre 2004 a 2010.
Foi membro da Assembleia Municipal e Vereador Municipal de 1983 a 2005.

É conferencista e autor de livros técnicos, de centenas de artigos e textos académicos nas áreas da organização pública, da segurança e defesa, do ambiente e da energia. Tem, ainda, obra poética publicada.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível do autor os títulos: “Territórios – Olhares em tempo de crise” e “O Bom Combate – sobre a escolha de um candidato a primeiro-ministro”]

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

cultura que une: Galiza | Portugal


A livraria Traga-Mundos de Vila Real estará presente no terceiro encontro informal de agentes culturais da Galiza e Norte de Portugal, que se realizará em Chaves, no dia 24 de Janeiro, sábado, pelas 10h00 – uma iniciativa da Fundación Vicente Risco de Ourense, Galiza, denominada “Cultura que une”.

«Galiza e Portugal, fillos dunha mesma cultura que, xogos da Historia, ficou tronzada, non tanto na época en que don Afonso Henríquez proclamou a independencia do Condado Portucalense fronte Castela, mais quizais con maior forza cando os tratados de lindes despois da implantación duns estados liberais fortemente xacobinos e centralistas a longo do XIX.


Nas dúas primeiras décadas do pasado século XX, intelectuais e creadores galegos e portugueses falaron da necesidade do reencontro. Mais as violencias do XX, nomeadamente as ditaduras, a Guerra Civil española, as represións, as miserias económicas, que afectaron aos pobos ibéricos semellaron silenciar estes encontros que, a modo de encontros entre arqueólogos, escritores, filólogos, etc., continuaron á marxe da oficialidade.

(...) A figura do Teixeira de Pascoaes (gran admirador de Rosalía de Castro, Teixeira de Pascoaes escribía a Risco que habería que lle facer unha homenaxe) foi un referente simbólico para unha intelectualidade galega. E non só Teixeira. Tamén Leonardo Coimbra, Santos Junior, Carlos de Passos, Hernani Cidade, Rodrigues Lapa, Vicente Risco, Viqueira, Noriega Varela, Castelao, Filgueira, Jenaro Marinhas del Valhe, Valentín Paz Andrade, Carvalho Calero,  son un bo exemplo de intelectuais que, nalgún intre da súa vida, ollaron para o reencontro.

A aprobación o 11 de marzo de 2014 polo Parlamento Galego da Lei Valentín Paz-Andrade, froito dunha Iniciativa Lexislativa Popular, publicada no DOG de 8 de abril de 2014, invítanos, e até certo modo obríganos, a afondar no esforzo do encontro.»


A livraria Traga-Mundos tem contribuído para este encontro – nos últimos meses, em 2014, participou em Ourense, Monção, Allariz, Corunha, Eco Espaço O Rexo, Montalegre, Vila Real – e muito em breve poderemos dar mais notícias para 2015.


António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00

Próximos eventos:
- dia 07 de Fevereiro de 2015 (domingo), das 15h00 às 20h00: participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no VRUM – Vila Real Urban Market, no Teatro Municipal de Vila Real;
- dia 21 de Fevereiro de 2015 (sábado), pelas 21h00: 2.ª sessão de Traga-Contos, com o contador transmontano Vítor Fernandes, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dia 01 de Março de 2015 (domingo), pelas 15h00: IV Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, na Livraria Papelaria Dinis, em Valpaços;
- dia 06 de Março de 2015 (sexta-feira): participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no 3.º Seminário de Psicomotrocidade, na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Vila Real;
- dia 07 de Março de 2015 (sábado), pelas 21h00: apresentação do livro “Memórias da Maria Castanha” de Jorge Lage, na Traga-Mundos em Vila Real.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Contos do Portugal rural em chinês


“Contos do Portugal Rural” edição bilingue: português / chinês, de Isabel Maria Fidalgo Mateus
tradução do curso de Mestrado de Tradução de Chinês / Português do Departamento de Português da Universidade de Macau

Contos do Portugal Rural, o segundo volume da coleção bilingue “Portuguese Insights”, compreende uma seleção de doze histórias retiradas de Outros Contos da Montanha. Os contos escolhidos têm como tema central o modo de vida do Portugal rural, durante e após o Estado Novo, focalizando o papel e estatuto da mulher numa sociedade assente sob o modelo institucional do patriarcado. Trata-se de um livro único, pois vem criar um espaço para os textos literários bilingues de Português-Chinês em formato paralelo. É ainda o “Traço de União” que faltava entre Portugal e a China (Macau), porque facilita a compreensão dos valores socioculturais da ruralidade portuguesa e permite em simultâneo comparar ambas as culturas. A coordenação da tradução para chinês esteve a cargo da Professora Ana Cristina Alves da Universidade de Macau.

«O livro "Contos do Portugal Rural", o primeiro da coleção bilingue português-inglês iniciada pela escritora Isabel Mateus, ganhou uma versão português-chinês através de uma parceria com a Universidade de Macau.
"Após o sucesso da versão bilingue português-inglês do livro 'Contos do Portugal Rural' -- que já é uma referência em escolas e universidades dos países lusófonos e anglófonos --, a Universidade de Macau achou muito oportuna a tradução destes contos para chinês", explicou à agência Lusa a escritora portuguesa Isabel Mateus, atualmente radicada no Reino Unido, realçando que se trata do primeiro livro português-chinês em formato paralelo.
A obra, a ser distribuída pelas várias universidades e instituições chinesas em que se ensina Português "com o intuito de ser um novo meio de disseminação da cultura portuguesa na China", surge da colaboração com a Universidade de Macau (Curso de Mestrado de Tradução de Chinês/Português do Departamento de Português).

A "interessante ideia" de verter para chinês a obra nasceu de um "acaso feliz" proporcionado por um encontro casual seguido de uma conversa, resumiu Ana Cristina Alves, professora que coordenou a tradução, sublinhando que considerou, até pela temática e humanidade que encerra, que seria "extremamente interessante para os alunos contactarem e pensarem em termos de diálogo cultural e civilizacional".
"Há muitos pontos de contacto", realçou Ana Cristina Alves, dando o exemplo da mentalidade rural e sublinhando que a oferta em chinês vem permitir "explorar essas estruturais universais, semelhantes entre Portugal e a China", fazendo com que, "a partir daí, as pessoas possam encetar um diálogo sem preconceitos".
Neste sentido, "quanto mais obras houver para mostrar essas afinidades melhor" porque "o que há é um grande desconhecimento", defendeu a docente, indicando que no processo, iniciado em fevereiro e concluído em junho, estiveram envolvidos 14 alunos do mestrado, bem como docentes que "por amor à camisola" trabalharam nas revisões antes de a obra ser dada à estampa.
Com o novo volume desta coleção, "vamos com certeza aumentar o universo de leitores em Portugal e nos países lusófonos, os quais têm demonstrado nos últimos tempos um crescente interesse pela língua e cultura chinesas e, sobretudo, atingir o público leitor chinês (e macaense), que também tem vindo a revelar grande entusiasmo pelo nosso idioma e saber", realçou a escritora portuguesa.


Para a autora, "Contos do Portugal Rural/???????" representa o "Traço de União" que faltava entre Portugal e a China (Macau) porque "facilita a compreensão dos valores socioculturais da ruralidade portuguesa e permite, em simultâneo, comparar ambas as culturas".
"Penso mesmo que vai estreitar os laços entre Portugal, a China e Macau, porque através destes contos são, afinal, realçados os pontos que existem histórica e culturalmente em comum entre os dois países e que estão presentes nestes textos literários representativos da ruralidade portuguesa", acrescentou.
Em curso estão novas sinergias: "Já durante este ano letivo, vamos dar continuidade a esta parceria através da tradução de contos do livro 'O Trigo dos Pardais' (obra do Plano Nacional de Leitura) e espero que o empenho e o entusiasmo dos alunos, da coordenadora e de outros docentes seja pelo menos o mesmo que se verificou durante a tradução destes contos", disse Isabel Mateus, para quem a nova versão bilingue da obra veio trazer um "novo impulso à coleção "Portuguese Insights".
A capa do livro é da autoria do artista plástico Carlos Farinha. [DNotícias]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também disponível da autora os títulos: “O Trigo dos Pardais”, “Outros Contos da Montanha”, “Contos do Portugal Rural / Tales of Rural Portugal” introduction and translation by Patricia Anne Odber de Baubeta, “A Terra do Chiculate – relatos da emigração portuguesa”, “Farrusco – Um Cão de Gado Transmontano” ilustrações de Cristina Borges Rocha, “A Viagem de Miguel Torga”, “A Terra da Rainha – Retratos Portugueses no Reino Unido” e “A Terra de Duas Línguas – II – Antologia de Autores Transmontanos”]

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Búfalo Fú, o maior bufulador do mundo!

“A História de Búfalo Fú – O Maior Bufulador do Mundo”
 texto Álvaro Leonardo Teixeira, ilustração Joana de Rosa

«- Não conheces o Búfalo Fú? – perguntou o Gato Sapião, gato adivinho e sem grilos na cabeça.
O Não-Sei-Quê fez que não entendeu a pergunta. Assobiou para o lado, olhou o barco que navegava no Rio Misterioso, que fica ao lado da floresta, e pôs uma cara de pessoa importante, que é a cara que os crescidos põem quando querem que os pequenos não façam mais perguntas.» António Sá Gué


Álvaro Leonardo Teixeira é natural de Larinho, Torre de Moncorvo. Foi professor do Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo e Director do Centro de Formação Intermunicipal do Douro Superior, desde 1992 até 2008. Desse ano até 2011, ano em que se aposentou, foi Director do CFAE do Tua e Douro Superior. Foi, igualmente Professor de História e de Literatura Infanto-Juvenil, na Escola Superior Jean Piaget do Nordeste, em Macedo de Cavaleiros. Foi o autor das Crónicas do Tempo que Passa no jornal “Terra Quente”.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[disponível também do autor: “Um Ocidental Acidental”]

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Património Imaterial do Douro, vol. 3

“Património Imaterial do Douro – Narrações Orais: Contos, Lendas, Mitos” volume 3, de Alexandre Parafita

«Uma nova definição de património cultural emergiu, entretanto, desde que as ciências sociais, nos seus enfoques antropológicos, passaram a concentrar a atenção mais nos processos do que nos objetos. Ganhou assim dimensão uma nova entidade composta por expressões que se manifestam de forma diversa e complexa através dos usos, costumes, crenças e vivências éticas e estéticas do povo, a que chamamos Património Cultural Imaterial 2. E ao ampliar-se, desse jeito, a noção de património cultural, permitiu reconhecer-se que nela se contemplam tanto os aspetos materiais como imateriais das culturas, ao mesmo tempo que se reforça o seu valor como fonte de identidade, diversidade e criatividade dos povos.» [Introdução]


Num tempo de globalização, de consequências paradoxalmente homogeneizadoras e desintegradoras das identidades, a cultura da memória (dos lugares, dos rituais, do imaginário), assume, cada vez mais, um papel importante na compreensão do tempo e do espaço, num processo de construção e afirmação de uma identidade coletiva, inequivocamente aceite como estrutura de ancoragem para cada indivíduo. Da espiritualidade da paisagem, à emergência de uma interpretação mítica dos fenómenos naturais e culturais, a região do Douro é, toda ela, um imenso filão ativo de Património Cultural Imaterial.
Este 3º Volume é dedicado às Narrações Orais dos concelhos de Sabrosa e Vila Real. Dois concelhos onde a magia das pedras e dos socalcos ainda harmoniza com os rostos e as vozes de um povo que resiste com os seus valores, as suas crenças, a sua cultura.


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[disponível também do autor os seguintes títulos: "Histórias de Natal contadas em verso" ilustrações Bruno Pereira, "Branca Flor, o príncipe e o demónio" ilustrou Pedro Morais, "Vou Morar No Arco-Íris" ilustrações de Pedro Pires, "Balada das Sete Fadas" ilustrações de Miguel Gabriel, "As Três Touquinhas Brancas" ilustrações de Jorge Miguel, “Diabos, diabritos e outros mafarricos”, ilustração Fátima Buco, “Bruxas, feiticeiras e suas maroteiras” ilustração Fátima Buco, “Lobos, Raposas, Leões e outros figurões” ilustrações de Alberto Faria, “O Tesouro dos Maruxinhos – Mitos e lendas para os mais novos” ilustrações Miguel Gabriel, "Contos de Animais com Manhas de Gente" ilustrações de Eunice Rosado, “A Mala Vazia e algumas histórias de tradição oral” ilustrações de Pedro Serapicos, “Ardínia, a moura que morreu por amor”, ilustrações - Ana Lúcia Pinto, “Magalhães nos olhos de um menino” de Alexandre Parafita e Simone de Fátima Gonçalves, ilustrações de Rui Pedro Lourenço, “Meia dúzia de contos tão alegres como tontos”, ilustrações Sofia Travassos Diogo; “Antropologia da Comunicação – ritos, mitos, mitologias”, "Património Imaterial do Douro” - Vol. I e Vol. II", "Os Provérbios e a Cultura Popular", "A Mitologia dos Mouros", "Antologia de Contos Populares" Vol. II, "O Maravilhoso Popular", "A Comunicação e Literatura Popular"; “A Máscara do Demo”]

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Norberto Lobo - Pássaro, ciclo de música


PÁSSARO
ciclo de música

A música contemporânea, nacional e internacional, representada por artistas de renome, em concerto íntimo, com lotação reduzida.

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Norberto Lobo 
apresentação do novo disco 'Fornalha'
19 Janeiro 2015, segunda-feira, 22h00
no auditório do Conservatório Regional de Música de Vila Real

Bilhetes à venda nos seguintes locais: 
CRMVR, AAUTAD e Traga Mundos

5€* / 7€ 
*estudantes e alunos do CrMVR

Lotação limitada a 100 pessoas

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promotor e produtor
covilhete na mão

parceiro 
conservatório regional de música de vila real

apoio
Câmara Municipal de Vila Real
Teatro de Vila Real
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Quinta do Paço
Traga Mundos

identidade visual Pássaro
Sofia Rocha e Silva

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

traga_mundos: para ouvir...


o traga_mundos estará no programa “Ao Correr da Fala” de Floriano Alves Fontes, na Rádio Universidade FM, esta quarta-feira, dia 14 de Janeiro, pelas 24h00 – ou seja, das 00h00 às 01h00, do início de quinta-feira. terá de ser ouvido em directo – não haverá gravação –, na região de Vila Real em FM 104.3 ou na internet em www.universidade.fm. obrigado!

outras gravações para ouvir:

Gente d'Ouro I – com Fernando Alves

Gente D'Ouro II – com Fernando Alves

Mais Cedo ou Mais Tarde – com João Paulo Meneses

obrigado!
António Alberto Alves

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Elogio do inacabado

“Elogio do Inacabado” Agustina Bessa-Luís

Cinco inéditos de Agustina Bessa-Luís, concluídos na segunda metade da década de 60, acabam de ser editados pela Fundação Calouste Gulbenkian num único volume intitulado Elogio do Inacabado. A publicação acontece por ocasião do Congresso Internacional Ética e Política na Obra de Agustina Bessa-Luís, que irá realizar-se a 14 e 15 de outubro, na Fundação Gulbenkian, e no decorrer do qual será apresentado este livro. O Congresso é organizado pelo Círculo Literário Agustina Bessa-Luís.

Os cinco manuscritos que integram este volume – Homens e Mulheres; As Grandes Mudanças; Coração-de-Água; O Caçador Nemrod; Os Meninos Flutuantes – são esboços de romances que Agustina Bessa-Luís escreveu durante um interregno editorial que só terminou em 1970 (com a publicação de As Categorias), conta-se na nota de apresentação deste livro.

O prefácio, assinado por Silvina Rodrigues Lopes, relembra: “Os textos não publicados pelo autor, que ficaram inacabados, podem ter sido objeto de abandono, adiamento, ou ser esboços que depois são retomados noutros livros. A sua edição vem cumprir o que neles ficou interrompido, o endereçar-se aos leitores.” A especialista da obra de Agustina Bessa-Luís assegura também no prefácio que os livros da autora “estão entre os instauradores da modernidade literária, que não se confunde com ideias vanguardistas ou de progresso, e onde se afirma que a liberdade não é uma prerrogativa de que se usufrui, mas uma exigência”.

Segundo Mónica Baldaque, filha de Agustina Bessa-Luís, os cinco romances que a Fundação agora publica estão todos incompletos por decisão da autora, à exceção de um. “A minha mãe sempre defendeu o inacabado, foi uma constante ao longo da sua obra”, disse a também diretora do Círculo Literário Agustina Bessa-Luís em declarações à Agência Lusa, em outubro de 2013.

O primeiro livro de Agustina Bessa-Luís, Mundo Fechado, foi editado em 1948. Desde então a escritora publicou ficção, ensaios, teatro, crónicas, memórias, biografias e livros para crianças. Várias obras suas foram adaptadas ao cinema por realizadores como Manoel de Oliveira e João Botelho. O romance A Sibila, que celebra este ano o 60.º aniversário da sua 1.ª edição, valeu-lhe os prémios Delfim Guimarães, em 1953, e Eça de Queiroz, em 1954. Em 2004, a escritora foi distinguida pela totalidade da sua obra com os prémios Camões e Vergílio Ferreira, que se somam a muitos outros galardões. Nos últimos anos, Agustina Bessa-Luís tem estado retirada da vida pública por razões de saúde.


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[disponível também os títulos: “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “As Metamorfoses” de Agustina Bessa-Luís e Graça Morais, “Vida e Obra – Agustina Bessa-Luís” por Fernando Pinto do Amaral, Inês Pedrosa, João Botelho, José Saramago, Luís Caetano, Manoel de Oliveira, Maria de Fátima Soares, Maria de Jesus Barroso, Mónica Baldaque e Urbano Tavares Rodrigues]

sábado, 10 de janeiro de 2015

Raízes n.º 6

“Raízes – Trás-os-Montes e Alto Douro em Revista”, n.º 6, Janeiro 2015

Edição especial cinegética já nas bancas. Inclui um caderno especial da Feira da Caça e Turismo que atrairá milhares a Macedo de Cavaleiros. Não perca.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponíveis os números 1 (Agosto), 2 (Setembro), 3 (Outubro), 4 (Novembro) e 5 (Dezembro)]

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Diabo, Vinhais

Diabo
Vinhais, Bragança

fabrico artesanal, em cerâmica,
pintado à mão
versão íman e boneco

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[disponível também a Morte]