quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

guia de aves


“Guia de Aves”
O guia de campo mais completo das aves de Portugal e da Europa
texto e mapas Lars Svensson
ilustrações e legendas Killian Mullarney e Dan Zetterström

 «Com o Outono chegou às livrarias a 2ª edição daquele que é considerado o melhor guia de campo para a observação e identificação de aves em Portugal e na Europa, publicada pela Assírio & Alvim. Quem o atesta é a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, que constituiu uma equipa técnica para a tradução e revisão científica da edição original.
Os textos originais são da responsabilidade de Lars Svensson (especialista na identificação de passeriformes) e as ilustrações de Killiam Mullarnev (ornitólogo irlandês, especialista na ilustração de aves e muito experiente em expedições para a sua observação – Birdwatching) e de Dan Zetterztröm (excelente ilustrador e artista).
Esta 2.ª edição brochada possui 448 páginas com um formato de livro de bolso (13,5 x 19,4 cm), como convêm a um bom guia, e contem 3500 ilustrações sobre todas as plumagens representativas de cada espécie, pintadas por excelentes ilustradores de aves
“Este guia apresenta todas as espécies de aves que nidificam ou que aparecem regularmente na Europa, Norte de África a norte de 30º N, (…) e numa grande parte do Médio Oriente”, como se pode ler na introdução. O texto é detalhado e cobre aspectos do habitat, da área geográfica, da descrição e dos cantos de cada espécie. Inclui mapas de distribuição para as espécies de Portugal e da Europa, com informação rigorosa sobre as áreas de distribuição, de migração e de invernada.
São descritas 713 espécies numa secção principal com entradas por ordem alfabética do nome comum. Possui também uma “breve menção a 59 visitantes ocasionais e faz referência a 32 espécies ou variantes que provavelmente escaparam de cativeiro, ou que foram originalmente introduzidas na área e agora nidificam em estado selvagem, sem que haja apoio humano”. São ainda referidas “118 espécies muito raras, que se perderam, vindas de outros continentes”.
Para cada espécie é referida a respectiva classificação taxonómica e nomenclatura, o seu estatuto em relação à regularidade da sua presença em Portugal, mapas de distribuição, dimensão das aves, terminologia e símbolos (sexuais, tamanho, entre outros) úteis a quem não sendo especialista em aves se interessa por elas e pela sua História Natural. São descritas as vocalizações (voz) e respectivas transcrições.
As ilustrações da plumagem incluem aspectos relacionados com a sua muda e desgaste para uma mais corecta identificação dos elementos de cada espécie. Há ainda espaço para uma breve e clara introdução sobre como “identificar as aves”, pelo que este guia também é útil a principiantes. Um índice remissivo facilita encontrar rapidamente no guia uma dada espécie, quer pelo nome comum, quer pelo científico.
Quem observar este guia não ficará com muitas dúvidas de que este seja considerado o melhor guia de aves até hoje publicado sobre as aves da Europa, Norte de África e Médio Oriente, disponibilizando toda a informação necessária para identificar qualquer espécie em qualquer época do ano.» António Piedade [Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Louça negra de Bisalhães


Na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro temos o imenso orgulho de sempre disponibilizarmos o olaria negra de Bisalhães, moldados pela arte das mãos de Cesário da Rocha Martins, um dos três septuagenários oleiros que restam na actividade, estando disponíveis algumas das peças tradicionais, como a bilha de rosca, bilha de melão, bilha de cantil, alguidar de fornalha, alguidar churro (antigo), assadeiras, lamparina, pichorra (antiga), caneca de bico postiço, assadeira de castanhas – os desenhos são traçados pela sua mulher, Adurinda Martins Cigre. Também disponibilizamos uma das peças mais famosas: a bilha de segredo...

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Padre Manuel da Nóbrega


“Manuel da Nóbrega – um Missionário, um Humanista” de Isolina Alves Pereira

O Padre Manuel da Nóbrega nasceu em Sanfins do Douro (Alijó, Vila Real) em 18 de Outubro de 1517 e faleceu no Rio de Janeiro em 18 de Outubro de 1570.
Figura proeminente da sua cultura que se notabilizou por ter fundado a cidade brasileira de São Paulo e pelos seus escritos como missionário Jesuíta no Brasil quinhentista.

Filho do desembargador Baltasar da Nóbrega, estudou humanidades no Porto e frequentou como bolseiro régio as faculdades de Cânones de Salamanca e Coimbra, onde obteve o grau de bacharel em 1541. Entrou na Companhia de Jesus, já Sacerdote, em 1544, tendo efetuado missões pastorais na Beira e no Minho.
A pedido de D. João III, integrando a armada de Tomé de Sousa, chefiou o primeiro grupo de inacianos destinados ao Brasil, onde chegou em 1549.
Defendeu a liberdade dos índios; favoreceu os aldeamentos, em estreita colaboração com o governador; cultivou a música como auxiliar da evangelização; promoveu o ensino primário através das escolas de ler e escrever e fundou pessoalmente os colégios de Salvador, de Pernambuco, de São Paulo, origem da futura cidade, e do Rio de Janeiro, onde exerceu o cargo de reitor. Ajudou a expulsar os estrangeiros da baía da Guanabara, contribuindo para o robustecimento do poder central e para a unificação política do território.
O seu pensamento encontra-se expresso nas Cartas, nos Apontamentos e sobretudo no Diálogo sobre a Conversão do Gentio.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 1570, no dia em que completava 53 anos de idade.
[Fonte: Instituto Camões]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Cancioneiro ancestral barrosão


“Cancioneiro Ancestral Barrosão” de Padre António L. Fontes e Altino Moreira Cardoso

De uma parceria entre estes dois ex-colegas e amigos nasceu este Cancioneiro ancestral Barrosão. É uma recolha musical que caldeada com a riqueza etnográfica das Terras de Barroso, resultou em mais um volume da Etnografia Transmontana,

«Poesia e Música. Património Imaterial do Povo.
... podia chamar-se galaico-barrosão a este pequeno cancioneiro, agora recolhido – assim como aos cancioneiros galegos. A Alma e os Povos são irmãos.»
P. António L. Fontes (prefácio)

foto da capa:
Penedo de Caparinho
É uma gravura rupestre datada do Paleolítico, revelada ao Padre A.L. Fontes por um pescador, A. Martins, nos anos 80.
Fica situada a 5 km de Vilar de Perdizes, no local do Caparinho.
É um penedo rasante com um homem e uma mulher despidos, de braços abertos, armas aos pés.
Representam a fecundidade, a festa, alegria, a paz, num hino à Divindade.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também dos autores os títulos: “Canções para todas as Escolas” – exemplares esgotados na editora, “Grande Cancioneiro do Alto Douro” Volume I – Cantigas da Vinha (600 músicas e letras) com um estudo prévio, Volume II – Tunas Rurais, Natal – Reis – Embalar, Rimances, Cantares Religiosos, Cantares do Trabalho, Cantares ao Desafio, Volume III – Os Cantares em Contexto – histórico, literário, musical, europeu”, “Rimanceiro do Alto Douro – 110 rimances com um estudo introdutório”, “A Magna Carta da História do Vinho do Porto – a escritura de Cister (1142)” e “Poesia Tradicional Duriense – com D. Sancho I, o Primeiro Trovador”; “As Chegas de Bois – uma antologia”, “Medicina Popular – Ensaio de Antropologia Médica” de António Fontes e João Gomes Sanches, “Padre Fontes – O Romance de uma Vida” de Eugénio Mendes Pinto e “Padre António Fontes – Vida e Obra” de João Gomes Sanches]

domingo, 27 de janeiro de 2013

Apresentação de Douro em livro


Apresentação de “Colheita de Incertezas” pelo autor: Armando Sena
dia 02 de Fevereiro de 2013 (sábado), pelas 21h00
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real

E se hoje, após vinte anos, descobrissem um segredo seu?
Sob um suspense contínuo, criado especialmente para aqueles que acham que a vida não é monocromática, que entre o cinzento e o negro há uma paleta infinita de cores, Armando Sena faz desfilar a vida de cinco personagens, vista de um ângulo com janela aberta para o Douro.
As vinhas e o vinho como pano de fundo, o rio, o seu vale e as encostas, escondem segredos, alimentam paixões, são testemunhas de amores, traições e desencontros.
Nesse palco, vão-se desfiando histórias, digladiando anseios, desenhando frustrações e, do meio do cinzento, emerge o segredo que desvenda a colheita. A certeza de que a persistência é a melhor arma para expiar as agruras do mundo real.
Assim, tal como o rio no seu leito de inquietação encontra a foz, também os sentimentos desaguam num mar de plenitude e serenidade.

Armando Sena nasceu em 1968, em Trás-os-Montes.
“Colheita de Incertezas” é o seu segundo romance. Após a sua primeira obra, “Na Demanda do Ideal” e a participação na antologia “Eu digo Não ao Não”, surge agora com um novo livro centrado nas relações humanas, nos objetivos e frustrações de cada ser e, acima de tudo, o triunfo da persistência como um elogio ao reconhecimento das qualidades intrínsecas de cada um.
O ser humano é, por natureza bom. Maus são, por vezes, os caminhos por ele percorridos.

«Em gestos lentos, saboreados, sacou a rolha da garrafa. Serviu o vinho no copo até meio. Sem prova, não era necessário, o aroma libertado pelo néctar era suficiente, invadia-lhe as entranhas, subia-lhe à cabeça, aquecia-lhe a alma.
Bem, agora sim, era altura da imersão em água fria. Pousou o copo num dos cantos da banheira, entrou então ela, primeiro um pé, depois outro. Sentou-se, tremeu com o primeiro contacto da água fria na pele quente. Com as mãos em concha, cheias de água, levou-as à altura da cabeça e deixou que a água lhe escorresse pelo rosto.
Começava a sentir-se melhor, pegou então no copo e virou-o contra a luz. Um vermelho rubi, uma cor poderosa, baixou o copo e sentiu um leve aroma frutado, não muito, que o vinho era encorpado e com algum estágio, a colheita de 2005 tinha sido excelente. Lentamente, com prazer, alheia a tudo, Margarida ingeriu o primeiro golo. Potente, penetrante, percorreu-lhe todas as veias, estimulou-lhe o corpo, libertou-a...»






Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com
[www.traga-mundos.blogspot.com]

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

flauta de cebola


Flauta de Cebola por tornadouro

A flauta de cebola é um modificador da voz inteiramente artesanal. Era feita pelas crianças com a ponta duma cana e uma casca de cebola. A membrana vibra quando se fala ou canta, modificando o som. É um precursor do cazu industrial. Tornadouro usa papel-cebola ou celofane atado com fio-do-norte.


Flauta de cebola is a totally handmade voice modifier. Children used to make them with the tip of a reed and peeled onion skin. The membrane vibrates when you speak or sing, changing the natural sound. It is a precursor of the industrial kazoo. Tornadouro makes them with onion skin paper or cellophane tied with string.

Flauta de cebola es un modificador de voz enteramente artesanal. Los niños solían hacerlo con la punta de una caña y con la piel de la cebolla. La membrana vibra cuando se habla o se canta y cambia el sonido. Es un precursor del mirlitón industrial. Tornadouro utiliza papel-cebolla o celofán atado con cordel.


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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Inquirições Manuelinas de Trás-os-Montes


“Inquirições Manuelinas de Trás-os-Montes – edição interpretativa” de Maria Olinda Rodrigues Santana
  
As vinte e duas inquirições manuelinas de Trás-os-Montes editadas constituem um corpus representativo de um dos quatro acervos documentais elaborados (inquirições, registos, exemplares das câmaras e originais dos senhorios), no decurso da reforma foraleira manuelina (1496-1520).
As mencionadas inquirições são, no essencial, as respostas às averiguações de direitos e deveres dos concelhos perante a coroa e os senhores laicos e eclesiásticos, aos quais os orgãos administrativos e jurídicos de todos os lugares do reino tiveram de dar resposta a pedido do monarca, D. Manuel I, e do supervisor da reforma, Fernão de Pina.
Dos vinte e dois textos editados, vinte e um mantiveram-se inéditos, até ao momento, em que foi realizada a primeira edição diplomática dos mesmos. Contudo, não esqueçamos que essa edição foi elaborada unicamente para um público restrito, académico e, portanto, tornou-se numa edição de difícil acesso. Com o presente trabalho pretende-se dar a conhecer um corpus documental raro, pois não existe, até ao momento, qualquer edição conjunta deste tipo de documentação para outras províncias ou regiões do país. Trata-se, portanto de um trabalho pioneiro que abra possibilidades a outros investigadores de aplicarem o mesmo tipo de metodologia a fontes de outras regiões.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também da autora os títulos: “Documentação Dionisina do Concelho de Vila Pouca de Aguiar” com Mário José da Silva Mineiro, “Documentação Foraleira Dionisina de Trás-os-Montes”, “Registo do Foral Manuelino de Miranda do Douro”, "Cartas inéditas do Abade de Baçal para o Padre António Mourinho 1941-1947", “Guia do Arquivo António Maria Mourinho” com Ana Lúcia Pereira Costa, “Diálogo de dois intelectuais em torno da História e da Cultura do Nordeste Transmontano – Joaquim R. Santos Júnior e António Maria Mourinho”, “Páginas de Rosto dos Forais Novos de Trás-os-Montes”, “Liuro dos Foraes Nouos da Comarqua de Trallos Montes: abordagem histórica, cultural, discursiva e edição interpretativa”, “Catálogo da Correspondência de Joaquim Rodrigues dos Santos Júnior para António Maria Moutinho (1944-1990)”, “Catálogo da Correspondência de António Maria Mourinho para Joaquim Rodrigues dos Santos Júnior (1951-1990)” e “Correspondência de António Maria Mourinho e Joaquim Rodrigues dos Santos Júnior (1944-1990) – organização, edição, notas e estudo”]

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O vinho do porto na cozinha


“O Vinho do Porto na Cozinha” de Dias Vieira

A obra resulta numa compilação de receitas de culinária recolhidas na região duriense pelo autor, onde o vinho do Porto é um ingrediente indispensável na confecção gastronómica. “O Vinho do Porto na Cozinha” é uma edição da Delegação da Cruz Vermelha de Vila Real.

coktails | entradas e sopas | mariscos e peixes | carnes | sobremesas e bolos

«Tem o vinho do Porto inúmeras aplicações quer bebido a acompanhar um doce à sobremesa, como aperitivo (o Porto seco), em coktails, a acompanhar salgadinhos, quer na cozinha em variadíssimas receitas.»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também do autor o título “Guerra em Rima”]

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Xistos, socalcos, estradas às curvas...


“Não Haverá Amanhã” de Magalhães Pinto

«Lê-se este livro em descontraído convívio com as pessoas que o habitam. Ao livro e à aldeia. Este livro é uma realidade que a ficção não destrói. Tem o sabor do saber. Mistura a terra das suas raízes com a grande política. Grande no sentido global, porque a pequenez da intriga é igual em Lisboa, em Sanhoane, na Azenha, em Medrões, Santa Marta, Régua, Vila Real ou no Porto. Foi esta escala que Magalhães Pinto soube traçar e relativizar para demonstrar que o mimetismo paroquial é também global. E vice-versa. Mas a história não acontece num território qualquer. Os livros também têm cheiro. E este tem todos os sabores do Douro. Xistos, socalcos, estradas às curvas, vinhedos pendurados na paisagem e uma fantástica mistura de realidade imaterial com aquela fantasia verdadeira que só o imaginário popular consegue produzir. Porque este livro tem, sobretudo, pessoas vivas que saltam das páginas como personagens de ficção. Que nós reconhecemos automaticamente como figuras reais do pesadelo político nacional.» Carlos Magno, in Prefácio

Com uma pequena freguesia, Sanhoane, como pano de fundo, este romance de Magalhães Pinto transporta os cheiros, as cores e as texturas do Douro.
É neste cenário aparentemente idílico que o leitor irá descobrir uma visão nada abonatória da política e dos políticos, percorrendo os bastidores a que o comum cidadão não tem acesso.
As personagens e os acontecimentos narrados pertencem ao domínio da ficção, mas o retrato do nosso país revela-se perturbadoramente real. Não Haverá Amanhã é um livro de cabeceira indispensável para os que governam e os que são governados.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

DIA & NOITE: creme anti-rugas com leite de burra



O Creme de Rosto Anti-rugas DIA ou NOITE é elaborado com Leite de Burra fresco com todas as suas propriedades e constituintes que actuam sobre regeneração e hidratação da pele, nomeadamente, vitaminas e ácidos ómega 6. Actua também fomentando a produção de colagénio pela pele.


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...


domingo, 20 de janeiro de 2013

Curso "harmonizar vinho e gastronomia"


Curso “Harmonizar vinho e gastronomia”
+ jantar vínico
da Prova dos Cinco (sentidos)
pela enóloga Sandra Sousa
dia 26 de Janeiro de 2013 (sábado), pelas 21h00
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real


Programa:
- Ser capaz de conjugar um tipo de comida com um determinado tipo de vinho;
- Similaridades e contrastes entre vinho e alimentos;
- Prova de alimentos e vinhos enaltecendo ou diminuindo a percepção de sensações e gostos.
+
Jantar vínico no restaurante Terra de Montanha
01 de Fevereiro, sexta-feira, 20h30 – duração de 2 horas.

Preço por participante: 25,00 euros – com 10% de desconto para estudantes. O curso inclui além de referências bibliográficas úteis relacionadas com o tema, um frasco de compota ou de mel, e um Diploma de Participação. Número mínimo de pessoas: 8, número máximo: 12.
O almoço tem o preço de 15,00 euros por participante, com um menu proposto pela casa (excluindo os vinhos, que serão pagos pelos participantes). Número mínimo de pessoas: 8, número máximo: 12.
A pré-inscrição pode ser feita desde já, na Traga-Mundos, ou pelos seguintes contactos: 259 103 113, 935 157 323, traga-mundos1@gmail.com, e o pagamento da inscrição deverá ser feito até 24 de Janeiro, na Traga-Mundos ou por transferência bancária para o NIB 0033 0000 50068664116 05.



Prova dos Cinco (sentidos)

na Traga Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real com a enóloga Sandra Sousa.
Propomos cinco eventos de fim-de-semana com carácter lúdico e de aprendizagem com provas de vinhos do Douro e Porto, harmonizar vinho e gastronomia, visitas a adegas de quintas, participação em lagarada na vindima (prova de mosto e uvas), magusto e prova do vinho no S. Martinho.
Indicado para quem quer aprender a provar e para quem quer melhorar as suas aptidões de prova e aprofundar conhecimentos.
Venha por à prova os seus cinco sentidos…

Programa

² Primeiro Evento – Lagarada em Cabêda
13 de Outubro, sábado, 21h00

² Segundo Evento – Curso de Iniciação à Prova
27 de Outubro, sábado, 21h00.
Visita a Vinhas da Ciderma
4 de Novembro, domingo, 15h00.

² Terceiro Evento – Magusto e S. Martinho em Cabêda
11 de Novembro, domingo, 15h00.

² Quarto Evento – Curso de Provas Vinhos do Porto
24 de Novembro, sábado, 21h00
Visita a Coimbra de Mattos
25 de Novembro, domingo, 15h00.

² Quinto Evento – Curso “Harmonizar vinho e gastronomia”
26 de Janeiro, sábado, 21h00
Jantar vínico no restaurante Terra de Montanha
01 de Fevereiro, sexta-feira, 20h30.

Poderá haver repetição noutras datas de um ou mais eventos se um grupo mínimo de 8 pessoas assim o desejar – com a excepção da Lagarada e do São Martinho, com datas irrepetíveis... só no final de 2013!

Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- dia 02 de Fevereiro de 2013 (sábado), pelas 21h00: apresentação do livro “Colheita de Incertezas” de Armando Sena, com a presença do autor;
- dia 09 de Fevereiro de 2013 (sábado), pelas 21h00: apresentação das novas compotas pela Associação de Desenvolvimento de Justes;
- dia 02 de Março de 2013 (sábado), pelas 21h00: tertúlia “Douro – natureza, paisagem e poesia” por José Alves Ribeiro.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Barroso: vida ancestral


“A Vida Ao Longe” (La vie au loin) Un film de Marc Weymuller 
Essai Documentaire - 81 mn – 2011, Portugais sous

Avec: António Lourenço Fontes, José Manuel Gonçalves Dos Santos, Mario Inácio Vaz Pereira

Production : Marc Weymuller / Le Tempestaire 
Image : Xavier Arpino
Son : Bruno Fleutelot / Marc Weymuller 
Photographies et textes extraits de “Negrões, memoria branca” par Gilles Cervera and Gérard Fourel
Assistante de réalisation : Susana Costa
Montage : Marc Weymuller
Musique: Bruno Fleutelot

PRIX LONG-METRAGE Festival LES ECRANS DOCUMENTAIRES 2011 - France
GENTIANE D’ARGENT - Meilleure contribution technique et Artistique - TRENTO Film Festival 2012 - Italie
PRIX DE LA MEILLEURE PHOTOGRAPHIE - Cronograf IDFF 2012 - Moldavie
FINALISTE - Festival EXTREMA’DOC Cáceres 2012 - Espagne


O Barroso é uma região isolada de Portugal onde se continua a viver ao ritmo lento dos rebanhos e das estações do ano. Aí assistimos aos últimos suspiros de um modo de vida ancestral. Cada um sabe que o fim se aproxima e revela em segredo os meandros de memórias esparsas. A memória resiste, o cenário faz de espelho. Ao lembrar-nos do que éramos, reflecte também aquilo em que nos tornámos. 


O filme, com a participação do Padre Fontes, é baseado no livro “Negrões, memória branca”, um trabalho de pesquisa realizado há vários anos pelo fotógrafo Gérard Fourel e o escritor Gilles Cervera.

«Três homens, todos solteiros, são as personagens principais de um documentário que há quatro anos um cineasta francês está a realizar em Barroso. Um dos homens é o padre Fontes. A ideia do autor é retratar o envelhecimento neste canto do mundo, mas também dar a conhecer a identidade barrosã. O canal 2 da RTP poderá ser um dos veículos para transmitir o trabalho.
Um experimentado cineasta francês, Marc Weymuller, anda há quatro anos a captar a “identidade” barrosã. A que ainda existe, “se se procurar”, mas que o futuro ameaça fazer desaparecer. O método do trabalho segue a filosofia de Miguel Torga de que para conhecer um povo ou uma região é preciso “olhar a paisagem e ouvir falar”. E centra-se em três personagens principais: três homens - entre os quais o conhecido Padre Fontes - e que têm em comum o facto de serem todos solteiros. A ideia é a de mostrar o “envelhecimento em solidão” neste canto do mundo. (..,)
A escolha das personagens foi mais ou menos casual. “O Padre Fontes é uma figura incontornável, mas atraiu-me especialmente a sua espiritualidade não só ligada a Deus, mas também à natureza”, explica Weymuller. José dos Santos, um octogenário que reside na aldeia de Meixide, chamou a atenção do cineasta pela forma como se “exprimia”. “Tem uma maneira de dizer as coisas, de ver o mundo que é comum a muitas pessoas desta região....”. A terceira personagem, que, entretanto, faleceu, vivia no outro extremo do concelho de Montalegre, Pitões das Júnias. “Era uma pessoa que esteve muito tempo no Brasil e que se entregou ao álcool. Era muito nostálgico. O presente trazia-lhe sempre recordações do passado”.
Apesar da solidão, o cineasta nota que o envelhecimento no Barroso se faz de forma mais “feliz”. “Não se pode generalizar, mas José, por exemplo, não passa um dia sem falar com ninguém. Sai sempre à rua, nem que seja para esperar o camião que leva fruta. Onde eu moro, e também é um local pequeno, as pessoas são capazes de ficar metidas em casa uns quantos dias”, explica. 
Weymuller tem noção de que, tal como o resto do mundo, o Barroso também está em processo de transformação. Com uma diferença: “Aqui o passado e o presente coexistem. Já existem tractores para trabalhar a terra, mas, se procurarmos, também ainda é possível ver as pessoas a lavrar os campos com um burro, ou ver o fogo no meio da cozinha, como antigamente. É isso que queremos mostrar! O futuro não queremos mostrar!”. Por quê? “Porque se advinha”, prevê Weymuller. “Há uma identidade que se vai perder, não vai haver especificidades”.
(...)
Descobriu o Barroso num livro de dois franceses
Marc Weymuller descobriu Portugal na década de oitenta, através de um amigo português da zona de Aveiro. Mas, nessa altura, ficou-se pelo Porto e Lisboa. A região do Barroso, só a viria a “descobrir” no início dos anos 90, quando uma irmã, que lhe conhecia a paixão por Portugal, lhe ofereceu o livro “Negrões: memória branca”, de dois fotógrafos franceses que, na década de oitenta, fotografaram esta região: Gérard Forel e Gilles Cervera. “Quando vi as fotografias pensei que eram dos anos 50, só me apercebi que eram de 1986 quando vi a capa do livro. Pensei logo: tenho que conhecer esse mundo”, recorda o cineasta.
Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2008-04-07


Este documentário faz parte da programação de Cinema Sem Pipocas do Teatro de Vila Real: 28 de Janeiro, segunda-feira, pelas 22h00, no Pequeno Auditório.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Estórias do Dr. Mocho


“Estórias do Dr. Mocho” de Damas da Silva

Ainda não encontrei pessoa nenhuma que não aprecie programas sobre a vida selvagem. Interrogo-me: esse interesse pela vida selvagem terá algum significado? Eu considero que sim. Vejo-o como uma espécie de saudade do “paraíso perdido”. A vida natural, a vida da natureza constitui o lastro de estabilidade da vida, de toda a vida, porque a vida é uma única volumosa torrente da qual bebe cada ser vivo. Até certo ponto, a vida citadina esconde um gene contrário ao fluxo natural da vida. Quando resolve um problema, abre brecha para o aparecimento de meia dúzia deles. As Estórias do Dr Mocho trazem-nos uma lufada de frescura para suavizar os leitores da aridez da vida citadina.

É um conjunto de 43 narrativas muito curtas, em tom de fábula, com uma preocupação dominante de retorno à natureza que diríamos ecológica no melhor sentido. [Grémio Literário Vila-Realense]

Na Europa, é o mocho o símbolo da sabedoria; em África é o cágado. Mas, acima de tudo, eles são símbolo das pessoas curiosas que descobrem a sabedoria nas pequenas coisas do dia-a-dia. O livro tem 43 histórias de animais que descobrem algo do mundo. [Revista Audácia]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também do autor os títulos “Conto de Natal”, “O brilho da esmeralda” e “Audácia”]

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

As águas do rio Douro


“As Águas do Douro” coordenação Gaspar Martins Pereira

Escrito a dez mãos, este livro busca cruzar vários olhares e saberes sobre os diferentes aproveitamentos das águas do rio Douro, tanto como o papel que ele desempenhou ao longo da história e as representações que motivou.

O Douro na história, Amândio Morais Barros e Gaspar Martins Pereira
Um rio para dois países, Maria da Conceição Meireles Pereira
O rio cantado, A. M. Pires Cabral
As artes e o rio, Lúcia Rosas
Ofícios e tradições do Douro, Teresa Soeiro
Rui Douro: caracterização ecológica e valores ambientais, Rui Cortes
A força das águas, Rui Leitão
Um rio para navegar, Francisco Lopes
Desta água beberei, J. Novais Barbosa


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...